Autor:
Rodrigo de Oliveira
Editora:
Faro Editorial
Páginas: 310
Edição: 1
Lançamento:
2014
Sinopse: Pessoas do mundo inteiro prepararam-se para um espetáculo astronômico mas o evento se transforma num pesadelo. Um dia após à maior aproximação do planeta, um imenso calor sobrevêm e 2/3 de todas as pessoas do mundo transformam-se em zumbis. Em São José dos Campos, um grupo cria um centro de refugiados para milhares de pessoas... eles reuniram condições de sobrevivência com água, alimentos e criaram uma grande fortaleza. Agora dedicam-se a encontrar outros focos de resistência e ajudar peregrinos do grande apocalipse. Eles não sabem, mas essa pode ser a maior comunidade de vivos na face da terra. No entanto, próximo a eles, uma outra resistência - perversa e potente -, também cresce. Um grande Comando do Exército é tomado por criminosos do presidio de segurança máxima de Taubaté. Eles resistiram aos zumbis, escravizaram outros humanos e, fortemente armados, se tornam uma ameaça letal à comunidade vizinha.
Resenha (contém spoilers de O vale dos mortos)
Uau! Não consigo pensar em outra palavra para descrever esse livro.
Estou pasma até agora com o que aconteceu nas trezentas e poucas páginas de A batalha dos mortos, e doida para saber
o que virá a seguir. Não imaginava que seria possível me surpreender ainda mais
com as façanhas de Rodrigo de Oliveira,
mas mais uma vez, estava enganada.
O mais assustador, entretanto, era o silencio. Nem mesmo os pássaros cantavam mais em Taubaté; o tempo parecia ter congelado naquele lugar. – página 37
Agora que têm equipamentos e armas o suficiente para proteger o
condomínio onde se instalaram, Ivan
e seu grupo fazem mais e mais viagens em buscas de sobreviventes. A quantidade
de pessoas vivendo em conjunto dentro daqueles portões aumenta a cada dia,
assim como o número de mortos vivos do lado de fora, doidinhos para entrar.
Eles sabem que aquilo pode não durar para sempre, porém todos têm a esperança
de que um dia, os monstros que tomaram conta da Terra vão padecer, e torcem para que esse dia não demore a chegar.
Aquele condomínio residencial se transformara numa fortaleza armada, um último refúgio, capaz de resistir ao ataque por terra e ar. – página 89
Já no início do livro, somos apresentados a uma nova personagem: Isabel. Ela fugia em busca de abrigo
quando encontrou um quartel do exército, em Taubaté, porém aquele lugar estava tomado por criminosos fugitivos
(que por ironia do destino não viraram zumbis), e lá eles escravizavam pessoas.
Era um tipo de campo de concentração, e a única coisa boa em se viver lá (se é
que pode chamar isso de coisa boa) era que os capangas não deixavam nenhum
zumbi entrar, portanto, “seus
trabalhadores” estavam “seguros”.
Comandados por Emmanuel, um homem
doido de pedra, os ex-presidiários faziam o que bem entendiam naquele lugar,
porém tentavam não incomodar o chefe.
Isabel está tentando fugir
no momento em que a conhecemos. Ela e alguns companheiros, também escravizados,
planejavam escapar numa noite e tinham um plano perfeito para terem sua
liberdade de volta. Mas como nada é perfeito, e as coisas nunca saem como a
gente planeja, ela é a única que consegue fugir, e, algum tempo depois, após
alguns acontecimentos e etc, Isabel acaba encontrando o pessoal do Condomínio Colinas, e é aí que as
coisas começam a pegar fogo. Sabendo dos novos vizinhos e do perigo que eles
representam, não só para sua comunidade, mas também para as pessoas que são
obrigadas a permanecerem naquele lugar, Ivan
e seu pessoal decidem fazer alguma coisa em relação a isso, e essa é a parte
mais phoda (me desculpem o
palavreado) do livro.
Outra parte interessantíssima e muito importante na história, é o
passado de Isabel. No início pensei
que ela seria só mais uma personagem secundária, mas ao longo da narrativa o
autor foca bastante nela, e somente no final, fui perceber quão importante ela
era para a história. E o mesmo com sua irmã gêmea. Ambas nasceram prematuras,
seus pais haviam sofrido um acidente de carro no qual a mãe delas faleceu. As
duas ficaram sem oxigênio por muito tempo, e por conta disso, tiveram diversos
problemas de saúde que causaram outros mais, para total desespero de seu pai.
Ao crescerem, Isabel e Jezebel começaram a apresentar melhoras
absurdas, até que elas demonstram possuir dons especiais que a ciência não
conseguia explicar. Bom, não vou falar muito nisso porque é um assunto bem
complexo, e só lendo o livro para entender melhor, mas já digo que não é uma
coisa forçada. Pode parecer um pouco boba no começo, mas é incrível a forma com
que o autor mexe com esses dons e as personagens.
[...] Mas não podemos desistir. Abrir mão de São Paulo seria assumir que os zumbis venceram. – página 248
A batalha dos mortos é um
livro incrível, é possível ver que os personagens amadureceram e estão se
tornando outras pessoas. Humanos mais determinados, rígidos e claro, um pouco
sofridos. Há alguns momentos onde parece que que eles estão usando uma máscara,
pois não são os mesmos que eram em O vale
dos mortos. A escrita do autor também está melhor, e personagens que antes
me davam nos nervos agora me deixam animadíssima para vê-los no terceiro livro
da série, mais do que esperado por mim. E por mais que alguns personagens secundários
tenham ficado um pouco de lado, por conta da inclusão de novos (Zaac, hellooo?) gostei bastante dos
momentos em que eles apareciam. Zac
e Gisele principalmente, já chegavam
chegando, como quem diz: “Quem manda aqui
sou eu \0/!” Mas é claro que respeitavam Ivan, coisa que eu não achei ser possível em O vale dos mortos, principalmente porque Zac vivia batendo de frente com ele.
É um livro que deixa a gente tenso o tempo todo, onde as cenas de ação
fazem o leitor olhar para trás (ah, vai dizer que vocês não sentem medo lendo
um livro desses?! *-*) e arrepiar nos momentos mais TOPS! Fiquei p* da vida
quando vi que já estava na última página, e a única coisa em que consegui
pensar, assim que li a última frase foi:
“Eita, poha, Ivan, você está tão
ferrado!”.
Hehe’ só para deixar vocês curiosos. Que venha A senhora dos mortos \0/
O mais perturbador era que se tratava de um rosto assustadoramente familiar. Um rosto conhecido, a face outrora bela de uma mulher. Mas, nos olhos brancos e leitosos do ser, Ivan enxergou o Abismo. Não viu nada menos que o Inferno, porque aquela criatura era a personificação do Mal. Um demônio que fora libertado sobre a Terra para esmagar o que havia sobrado da humanidade. – página 12
Oi Dryh! Adorei conhecer o livro, realmente não conhecia! Gostei da temática e do clima de tensão! Uau!! Parece ser uma leitura toda dinâmica e fluida, com certeza vou dar uma oportunidade. Ahhh e legal saber de mais uma nacional assim com tanto potencial!
ResponderExcluirBeijos,
Joi Cardoso
Estante Diagonal
Espero que você goste do livro, Joi ^^ obrigada pela visita :)
ExcluirAinda não conhecia o livro e fiquei bastante interessada, ele parece ser um livro incrível e eletrizante. Com certeza já entrou em minha lista.
ResponderExcluirEspero que você goste tanto quanto eu, Aline ^^
ExcluirEu estou fascina por essa saga, mesmo que eu não tenha lido nenhum, as resenhas que li sobre esses livros me deixaram apaixonada *----*
ResponderExcluir| Minha Fuga da Realidade | Facebook MFdR |
haha' espero que você consiga lê-los e goste, Andressa, são mesmo muito bons :)
ExcluirOlá!
ResponderExcluirConfesso que li a resenha bem por cima por causa de spoiler. Mas o pouco que li foi suficiente para despertar minha curiosidade e desejo de conhecer essa história, que parece ser fantástica!
Com certeza entrou para minha wishlist!
Ótima resenha!
Beijos.
Li
Literalizando Sonhos
Espero que você goste tanto dos livros quanto eu, Aline ^^ Obrigada pela visita :)
ExcluirAchei muito interessante, não conhecia. Já entrou nos meus desejados.
ResponderExcluirSUA ESTANTE
Gatita&Cia.
Obrigada pela visita, Willow ^^ Espero que goste do livro :)
ExcluirAi, não consigo gostar de zumbis. Acho que eu sou mais do lado fantástico e mágico da ficção! Kkkk
ResponderExcluirBeijinhos, Vic (https://corujasdebiblioteca.wordpress.com/)
haha' que pena, Victoria ^^ Mas obrigada pela visita :)
ExcluirOlha eu sinceramente tenho que confessar que gostei bastante da resenha, mas esse não seria um gênero que eu pegaria para ler. Eu sou mais do tipo romance, aventura, mistério e suspense. Esse me parece mais aterrorizante (risos) Mas mesmo assim sempre achei que vocês escrevem muito bem e tenho certeza que outros leitores irão amar o livro =]
ResponderExcluirhttp://lovereadmybooks.blogspot.com.br/2015/07/resenha-lagoena-o-portal-dos-desejos.html
Que pena, Silvana... É um pouco aterrorizante sim...haha' mas tem romance no meio, viu? haha' Obrigada pela visita :)
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