O jogo mais doce

Título: O jogo mais doce

Autora: J. Sterling

Editora: Faro Editorial

Páginas: 208

Edição: 1

Lançamento: 2015

Sinopse: Eu sinto que nasci para ficar com ele, como as conchas na praia. Jack era a concha, em constante movimento, sendo lançado de lugar a lugar pelo fluxo de alguma coisa mais poderosa que ele. E eu era a areia, prendendo-me e agarrando-me a ele, aliviando seus tombos a cada avanço, sempre fiel. - Cassie Carter
Quando sua carreira no beisebol chega ao fim, é como se batessem com um martelo em seu peito. Então você finalmente percebe que pode amar o esporte, mas ele nunca pode ser comparado ao amor de sua vida. Todas as noites sem dormir, as horas passadas na academia, o condicionamento, o treinamento, a preparação mental, os feriados perdidos, as ausências em momentos importantes de sua família… tudo para quê? O seu esporte, o seu trabalho, não ficou acordado por noites a fio, torcendo, cuidando, tentando descobrir como tornar você um jogador melhor ou dando mais do que você merecia. Ele é um negócio. Um esporte. Um jogo. E, por mais que minha vida tenha sido transformada por ele, é hora de deixar isso para trás. - Jack Carter

Resenha (contém spoilers de O jogo perfeito e Virando o jogo)

Eu odiava partir, mas pelo menos não estaria sozinho. Nunca mais estaria sozinho. – página 22

Depois de passarem por tantas coisas, Cassie e Jack finalmente estão juntos, e vão se casar! O casal não poderia estar mais feliz, tudo está indo às mil maravilhas, ambos têm empregos dos quais gostam e o amor de suas vidas ao lado. Mas Jack acaba machucando e quebrando a mão em um de seus jogos, e o medo de sua carreira acabar o está destruindo por dentro e por fora, e fazendo com que Cassie também sofra. Como eles passarão por isso, se Jack nem mesmo fala com ela?

Confesso que quando comecei a ler esse livro, imaginei que não haveriam momentos tensos, que seria só felicidade aqui e ali, então o afastamento dos protagonistas por conta do acidente de Jack me pegou de surpresa, e me fez pensar se eles realmente foram feitos um para o outro, e se ficariam mesmo juntos. Ver a forma com que eles lidaram com os problemas anteriores também me fez refletir sobre como eles resolveriam este novo, e se conseguiriam resolvê-lo sem muitos estragos.

Eu iria com Jack aonde quer que ele fosse. – página 14

Jack me tirou do sério nesse último livro, e eu estava morrendo de medo de que Cassie o abandonasse novamente, como fez no primeiro livro. Também estava receosa de que O jogo mais doce fosse mais uma repetição do primeiro livro, como foi Virando o jogo. Fiquei feliz quando vi que era uma história nova, e mais ainda quando a autora também focava em Melissa e Dean. Queria muito um livro com a história desses dois. Os dois são cheios de frescuras e sentimentos secretos, mas um casal e tanto. Até gosto mais deles do que do casal protagonista da trilogia, me desculpem, Cassie e Jack.

Não estou preparado para perder o beisebol. E nunca estarei preparado para perder você. – página 65

Além de fofo e claro, um pouco emocionante, O jogo mais doce também é um livro divertido, perdi as contas de quantas vezes os irmãos Carter me fizeram rir, e quantas mais eu reli a página novamente por conta disso. Sei que a história é um clichê, mas quem é que não gosta de um clichê? Eu pessoalmente adoro, e ver como a autora amadureceu em sua escrita, assim como os personagens desde o primeiro livro, me deixou ainda mais animada para ler outros livros dela, e conhecer mais personagens como Cassie, Melissa, Jack, Dean, e não posso esquecer de Vovó e Vovô.

O jogo mais doce foi um fechamento maravilhoso para a trilogia, e eu não poderia pensar num jeito melhor de finalizar a história de Jack e Cassie. Ok, o final me deixou com lágrimas nos olhos e com aquela angustia tão conhecida quando as coisas mudam em nossa vida, ou na vida de alguém que conhecemos, (ou no caso, personagens) afinal, mudanças são assustadoras, mas também com aquele gostinho de dever finalizado, pois é mais uma série/trilogia que acabou, e de uma maneira incrível.

Você apenas ouve seu coração, segue e aproveita.  Sempre aproveite. E assuma riscos, principalmente, quando se trata do amor. Porque o amor é a única coisa neste mundo pela qual vale a pena se arriscar. – página 131

Confira a entrevista com a autora AQUI