Hoje eu misturei o De olho no autor com a divulgação da semana A lenda. A entrevista foi feita pelas meninas do blog Every Little Book.
1. A Grande Aventura é uma trilogia e, como
todo bom suspense, A Lenda deixou algumas questões em aberto. Podemos esperar
que estas perguntas sejam respondidas no volume dois, A Jornada?
LA: Sim, todas as tramas terão suas
resoluções mostradas no decorrer da história e claro, como todo bom suspense,
muitas delas no livro final o volume 3, que tem um nome bem significativo, A
Revelação.
2. A Lenda mistura aventura, ficção
científica, história, suspense, e um toque de mistério. Quais foram as suas
inspirações para criar esta história (autores, livros, filmes, jogos)?
LA: Desde pequeno eu sempre gostei
desses gêneros. Quando essa história foi concebida, eu lembrei de Flash Gordon,
Indiana Jones, Jonny Quest. Viagem ao Centro da Terra, Lost, Dan Brown, George
R. R. Martin, um antigo jogo de vídeo game chamado As Chaves de Salomão, entre
tantos outros.
3. Há muitas construções elaboradas em A Lenda,
como as sequências numéricas, criptogramas, códigos e afins. Quanto tempo levou
para elaborar todos estes detalhes e enquadrá-los na história? Você teve ajuda
para isto?
LA: Tudo o que se refere a
enigmas, foram feitos no decorrer da história. A minha forma de escrever é
contínua. Todos foram enquadrados dentro da história, sequencialmente. Muitas
vezes voltei para revisar ou certificar que não poderia ocorrer erros futuros,
isso demandou algum tempo a mais, porém nada significativo. Não houve nenhuma
ajuda.
4. Fale um pouco sobre o volume dois, A
Jornada, e o que o leitor pode esperar deste livro.
LA: A Jornada é uma leitura um
pouco mais light que A Lenda. Fiz questão de privilegiar o lado humano e suas
aventuras. Mostrar em profundidade os protagonistas, dando mais vida aos
personagens. Envolvê-los em situações inusitadas, como Bruce num bordel na
Indochina, ou Arthur e Oliver nas selvas da África Central. A Jornada é o
complemento humano e aventureiro de A Lenda. São um caminho para levá-los, sem volta,
ao volume 3, A
Revelação.
5. A Lenda é o seu primeiro livro? Conta pra
gente sobre suas outras obras.
LA: Sim, A Lenda é minha obra de
estreia. Já escrevi também crônicas para jornais. Na segunda semana de
setembro, publiquei um livro de contos, de nome Lua Cheia.
6. Como é sua rotina de escrita? Você tem uma
hora certa para escrever? Ou quando a inspiração vem você sai correndo atrás de
um papel e escreve?
LA: Não tenho uma rotina, mas
escrevo mais à tarde. Ás vezes, durante o processo da escrita, some a
inspiração. Nesses períodos, costumo parar o livro, e escrever pequenos contos.
Esse desvio proporciona um retorno com mais “fôlego” para o livro.
7. Há mais algum escritor(a) na sua família?
Quem (ou o quê) te influenciou a seguir esta carreira?
LA: Não, por enquanto nenhum mais.
Sempre li muito, desde pequeno, começando pelos gibis (Tarzan – Mandrake – Pato
Donald – Superman – etc). Daí é um pulo para os livros. Não posso dizer com
certeza as razões que me levaram a escrever. Acho que a maioria das pessoas
dizem “Um dia vou escrever um livro”. Posso dizer que na época escolar, gostava
muito quando tinha que escrever redações.
8. Quais são seus autores e livros favoritos?
LA: Bem, se eu for enumerar todos
aqui, será uma lista muito longa, então vou usar o seguinte critério: Os
favoritos da lista de favoritos:
James
Clavel – Shõgun (no Brasil Xógum) – Tai-Pan – Casa Nobre
Jack Higgins – A Águia Pousou – A Águia Voo
Jack Higgins – A Águia Pousou – A Águia Voo
José
Mauro de Vasconcelos – Doidão – Rosinha Minha Canoa
René Barjavel – A Noite dos Tempos
Sven Hassel – Morte nas Estepes – O Batalhão Maldito
James A. Michener – Havai – Baía de Chesapeake – A Saga do Colorado
Jô Soares – O Xangô de Baker Street
Leon Uris – Grito de Guerra
René Barjavel – A Noite dos Tempos
Sven Hassel – Morte nas Estepes – O Batalhão Maldito
James A. Michener – Havai – Baía de Chesapeake – A Saga do Colorado
Jô Soares – O Xangô de Baker Street
Leon Uris – Grito de Guerra
Machado
de Assis – Quincas Borba – (também a grande maioria dos contos)
9. Você decidiu auto-publicar o seu livro,
através da Amazon, utilizando uma gráfica americana que imprime o livro por
demanda. O que te levou a tomar esta decisão? Você acha que um autor é capaz de
fazer sucesso e vender bem os seus livros mesmo sem o auxílio de uma editora?
LA: A facilidade para a
publicação. Você apanha um pouco no começo da utilização da ferramenta para
auto-publicação no Amazon, mas depois que pega o jeito, é fácil. Também a condição
de não ter meus direitos editorias preso. Você pode a qualquer momento retirar
seus livros da venda no Amazon, cancelando o vínculo. Quanto a um autor fazer
sucesso, sem uma editora junto, acho muito difícil. Vejo 4 pontos básicos para
o sucesso de um autor. Tentarei explicá-los sobre o meu ponto de vista:
A1
– Qualidade do Texto: A história tem que ser interessante. Significativa.
Cativar o leitor. Conduzi-lo em uma viagem. Como eu já vi várias vezes escrito;
“Trazer o leitor para dentro do livro”. Nesta questão gostaria de colocar um
comentário: Algumas (não é generalizado) de nossas editoras e agentes,
trabalham num formato que chamo de “pleno comercial”. Deixam a qualidade de uma
história em segundo plano, olhando apenas para o apelo comercial da mesma. Algo
parecido com o processo que ocorre em algumas gravadoras de CD´s.
A2 –
Publicação: Um livro tem que ser bem escrito. A língua pátria tem que ser
mostrada de uma forma exuberante. Para isso nada melhor do que um bom revisor e
leitura crítica. Uma linda capa, boa editoração, impressão de qualidade,
complementam a apresentação (publicação) de um livro.
A3 –
Divulgação: Nada se vende, se o público não conhece. Nessa questão agradeço e
muito o trabalho feito pelos blogs e grupos de literatura. O apoio por parte
deles é fundamental para a divulgação de um livro.
A4 – :Distribuição Essa é a condição mais crítica. Sem distribuição (seu livro
físico nas livrarias) todo o esforço acima é reduzido para uma baixa
porcentagem de êxito. Por isso é necessário a presença de uma editora, que faça
a distribuição do seu livro.
10. Você postava os seus livros no wattpad,
capítulo a capítulo, de graça. O que te levou a decidir que era o momento de
vendê-los? Mande esta dica para os autores do wattpad que estão na dúvida entre
publicar ou não seus livros.
LA: Foi a somatória de alguns
fatores: A boa quantidade de pageviews que o livro atingiu no wattpad. Os
comentários dos leitores, sempre favoráveis. O aumento do número de seguidores.
Um dos capítulos atingir em um dia e meio mais de 1.000 entradas. Esses
indicadores do wattpad, mais o trabalho de divulgação da obra/autor, na mídia
(face/twitter/etc) com boa aceitação pelo público, foram mandatórios na decisão
de publicar, em formato impresso, A Lenda. A partir dele, A Jornada e os demais
publicados, foram uma atitude lógica.
MilkMilks
Dryh Meira
Adorei o comentário: "Um vampiro que parece mais como uma fada!"
ResponderExcluir=D
Ei Dryh, tenho acompanhado esta semana especial do livro A lenda, adorei as sinopses e conhecer mais o livro, parece ser super interessante..
ResponderExcluirBjos!
www.leituravipblog.com
Oi!
ResponderExcluirParticipei dessa semana de lançamento e adorei.
O livro parece ser maravilhoso e o autor muito simpático e inteligente.
Beijos
Construindo Estante || Facebook
Oi, Dryh! Também participei desta semana e foi bem legal.
ResponderExcluirSucesso para o autor.
Beijos
www.amorliterario.com
Olá, Dryh! Eu conheço o Luiz do Twitter, mas ainda n tive a oportunidade de ler a obra dele :/ Adoro aventura, suspense e mistério, então quando diminuir o ritmo na faculdade, vou dar uma conferida! A entrevista ficou muito legal, e eu também acho que a plataforma de publicação pela Amazon é uma das melhores escolhas para os autores iniciantes :D Beijos!
ResponderExcluirwww.bibliophiliarium.com