Atemporal

Oie oie pessoas, tudo bem com vocês?

Bom, eu tinha dito lá na fanpage do blog que minha internet fugiu e o Heitor também falou isso aqui no blog, mas por sorte ela já está de volta \0/ espero que isso não aconteça de novo *-*

Queria agradecer imensamente pelos 2001 seguidores ♥ muuito obrigada ^^  agora além do sorteio dos marcadores eu também fico devendo a do Riley Bloom, mas prometo que até sexta eu posto aqui (nunca iria imaginar que três dias sem net resultariam nessa bagunça toda).

Titulo: Atemporal

Autor: Rodrigo Mendes

Editora: Novo Século

Páginas: 235

Edição: 1

Lançamento: 2014

Sinopse: Ano de 2023. Lucas, um jovem policial, encontra evidências de um crime não solucionado, e que foi cometido em 1983. O caso contém ligações com seu pai, um policial aposentado que se culpa desde então por não ter impedido tal homicídio que o marcou para a vida toda. Disposto a desvendar o mistério e levar o assassino à Justiça, o jovem policial embarca em uma corrida contra o tempo, e, mesmo sofrendo ameaças, segue com a investigação obtendo também a ajuda de um misterioso informante. Paralelo a isso, ele acaba tendo acesso a uma poderosa descoberta científica: a invenção de uma máquina do tempo que pode estar sendo usada por uma empresa para fins ilícitos. Porém, envolver-se nesse intrincado caso pode resultar mudanças inimagináveis na vida de Lucas e na de todos ao seu redor.

Resenha

Eu nunca fui muito fã de livros do gênero policial, mistério e coisas do tipo, mas algo em Atemporal me fez querer lê-lo, e quando vi um booktour do livro, não perdi tempo e me inscrevi. Quando o livro chegou, enrolei um pouquinho para lê-lo, pois estava finalizando outras leituras, mas a curiosidade falou mais alto e eu mergulhei na história de Rodrigo Mendes.

André era um policial que trabalhava numa delegacia policial de São Paulo em 1983, junto com seu parceiro, Rico. Eles eram Batman e Hobin, não só parceiros, mas melhores amigos. Numa noite, André foi seqüestrado e desapareceu, seu corpo foi encontrado dias depois. Ele estava morto, e ninguém fazia ideia de quem o havia matado.

Mas, por mais que haja treinamento, quando a coisa se torna real é bem diferente, e parece que nenhum treinamento vai ser suficiente para prepará-lo para aquilo. – página 11

Mais de quarenta anos depois, em 2023, quando a tecnologia já era bem mais avançada, Lucas recebe uma pista sobre assassinato de André, e esta pista pode também ajudá-lo a desvendar outros mistérios. De acordo com algumas informações que ele recebeu, uma máquina do tempo pode estar sendo construída por pessoas de mau caráter, e é seu trabalho como detetive impedi-las.

Lucas é filho de Rico, o ex-parceiro e amigo de André. Ele tem duas irmãs gêmeas modelos, Stephany e Nataly. Elas não são de muita importância na história.

Com a ajuda de Rocha, chefe de departamento de criminalística, Dr. Matheus, o delegado, e seu pai, que ainda se culpa pela morte de seu parceiro, Lucas tentará desvendar o mistério da placa metálica que foi encontrada junto ao corpo de André. Mas também sofrerá perigo e será perseguido por pessoas que o querem fora do jogo, pois ele está desenterrando coisas que deveriam ficar debaixo da terra. Uma dessas pessoas (o poderoso chefão) é Ben Masters, dono de uma empresa de exportação e importação que está envolvida nessa bagunça toda.

O livro é pequeno e a leitura flui rápido, principalmente no final (hihi’). Fiquei super impressionada com os detalhes tecnológicos que o autor acrescentava, fiquei imaginando de onde ele tirou tudo aquilo! (andou viajando no tempo, Sr. Rodrigo??). Acho que nunca tinha lido nenhum livro de suspense/mistério/policial/cientifico que me deixasse impressionada desse jeito.

No inicio eu não gostei muito dos personagens, e Lucas me irritou bastante (principalmente quando ele ficava insistindo toda hora que precisava proteger todo mundo!), e só passei a gostar dele no final, lá pelas ultimas páginas... haha’

E por falar em final, O QUE FOI AQUILO??? Fiquei muito intrigada com o desfecho do livro, de queixo caído e relendo a ultima página. O autor tem um jeito de criar reviravoltas que é uma beleza! Nunca que eu iria imaginar que Atemporal acabaria daquele jeito. Imaginei mil finais, mas não aquele!

Quem gosta desse gênero com certeza vai amar, e quem, como eu, não é muito fã, vai amar do mesmo jeito!

-Que venha o desconhecido. – página 237