Oie novamente, pessoas ^^
Como prometido, trouxe a resenha do livro Doce Sonho Alado e a entrevista com a autora, Sheila Lima.
Espero que vocês gostem :)
Como prometido, trouxe a resenha do livro Doce Sonho Alado e a entrevista com a autora, Sheila Lima.
Espero que vocês gostem :)
Primeiramente, gostaria de agradecer por esse
espaço concedido a mim! Bom, meu primeiro contato mesmo foi com gibis da “Turma
da Mônica”, eu era fascinada por eles e cheguei a colecionar mais de cem,
comprando em sebos, bancas e até pegando os que as pessoas descartavam. Uma das
coisas que mais me irritava era ver que as pessoas costumavam estragar os
gibis, cortando alguns dos desenhos deles.. hehehe. Nesse começo da minha
infância, também gostava de ler os textos de todos os livros de Língua
Portuguesa que pegava, até os da minha irmã mais velha, me divertia demais com
eles... é, eu sei, não sou um ser muito comum... hehe.
Com o tempo eu migrei dos gibis para os livros,
claro. Infelizmente, não lembro qual foi o primeiro que eu li, mas o que mais
me marcou foi “Corda Bamba”, da Lygia Bojunga Nunes, que foi o que me despertou
a vontade de ser escritora. Amo os livros da Lygia, até hoje quero completar a
coleção dos livros dela. Não consegui ler milhares de livros quando era criança
apenas por falta de dinheiro mesmo, mas os amava de verdade, era uma das minhas
diversões favoritas.
Quando era criança, me arriscava a escrever contos
e poemas (mesmo quando não estava na escola). Ainda tentei fazer um livro
naquela época, mas foi um plágio completo. Comecei a escrever “que nem gente
grande” apenas em 2011/2012, que foi quando comecei a esboçar o Doce Sonho
Alado; antes eu apenas treinava, sem nunca chegar ao fim das tramas. Ah, eu não
consigo mais escrever poemas hoje em dia, acabei deixando de lado.
Costumo usar como inspiração acontecimentos da
minha vida, conversas que tive, as coisas nas quais acredito, histórias que
leio ou assisto (sem plagiar, claro!) e até mesmo alguns sonhos, que já me
inspiraram algumas passagens. Na verdade, procuro não me basear em um autor em
si, tento fazer o máximo para desenvolver uma escrita que seja mais “a minha cara”.
O Doce Sonho Alado demorou pouco mais de um ano.
Para falar a verdade, boa parte dele veio de pedaços de histórias antigas que
não deram certo — devidamente lapidados, é claro. No começo foi um pouco mais
complicado fazer com que a escrita fluísse, pois ainda não tinha estruturado a
saga completa, depois que esquematizei todos os livros é que consegui escrever
com mais ânimo. Cheguei a pensar, em certo momento, que jamais conseguiria
concluir o livro (como nunca tinha encerrado uma obra, era inevitável pensar o
pior), então o dia 26/12/2012 acabou sendo um dos mais felizes da minha vida de
escritora, que foi quando terminei o último parágrafo do DSA. O
título “Doce Sonho Alado” não é apenas o nome do livro, ele se refere àquele
nosso sonho que parece mais difícil de realizar, que parece mais inconstante,
uma coisa que só quem o ler vai entender. O próprio livro foi o meu “Sonho
Alado”, e mesmo que eu escreva mil outros, não haverá nenhum como esse, foi uma
experiência eterna.
Muitas pessoas citam como principal dificuldade a
falta de apoio das editoras, mas eu creio que a publicação independente já está
se tornando uma alternativa viável para todos os escritores — ou, pelo menos,
um bom “primeiro passo”. A pior dificuldade mesmo é o preconceito real que os
brasileiros alimentam pela leitura e pelos livros nacionais. Muitos não se dão
ao trabalho de ler, e os que leem preferem o que é “modinha” (independente da
nacionalidade do escritor, é a “modinha” mesmo que rege as escolhas). Muitas vezes se torna preciso ser um pouco
“inconveniente” e arriscar bastante, outras vezes é preciso lidar com as falsas
promessas. Infelizmente, esse é um tipo de arte que exige esperar bastante, e o
pior é que muitas pessoas postergam tanto o momento de comprar seu livro que
acabam perdendo o interesse. Outra coisa que irrita bastante é que criou-se na
mente dos brasileiros a ideia de que livro nacional precisa ser dado de graça,
e não é bem assim; escrever exige grande esforço, dedicação e persistência,
distribuir seu livro de graça pode ser considerado quase que uma forma de
escravidão. Por isso, deixo um apelo para todos que possam estar lendo essa
entrevista: se você se interessou por uma obra nacional, compre-a. Seu pequeno
gesto vai fazer toda a diferença, pode crer!
Como a vejo? Com os olhos! Kkkkkk... brincadeira, ultimamente vários talentos têm surgido, e
cada vez mais encontramos escritores competentes e criativos; é uma pena que
ainda não deem valor às suas obras do jeito que deveria ser dado. Felizmente, a
blogosfera em geral ajuda e muito a mudar essa situação (um dos objetivos do
meu blog também é o de divulgar novos autores) e as formas digitais de
publicação também tem contribuído bastante para a nossa divulgação. Digamos que
estamos em uma fase de transição: por um lado, a demanda de profissionais da
escrita tem aumentado visivelmente, do outro, os leitores estão começando
lentamente a descobrir as obras nacionais (muuuuito lentamente mesmo). Espero
que nos próximos anos as pessoas possam começar a perceber o poder que nossa
literatura pode adquirir com um pouquinho mais de apoio e, claro, que os
preconceitos dos brasileiros comecem a ruir.
Nossa, é difícil demais mesmo! Tenho muitos livros
em meu coração, como “Corda Bamba”, “A Arte de Construir Cidadãos: as 15 lições
da Pedagogia do Amor”, “Da ilusão à verdade – O Livro da Vida”, “Heidi”, a saga
“Harry Potter”, a saga “As Crônicas de Nárnia”, a saga “Percy Jackson”...
Porém, como agora estou num momento completamente Whovian,
vou escolher “Doctor Who: Shada”, escrito por Gareth Roberts e idealizado por
Douglas Adams em forma de roteiro. E em questão de leitura nacional, nunca
haverá nenhum mais amado por mim do que “A Casa da Madrinha” da Lygia Bojunga
(sou apaixonada pelo Pavão... hehehe).
Eu ia dizer: “Doce Sonho Alado”, mas acho que essa
não é a resposta que você quer... hehehe. Bom, se é para recomendar só um, recomendo
o livro da Marilda de Assis, “Vida Longa aos Heróis!” Primeiro porque gostei da
história e me apaixonei por alguns personagens, depois porque pelo pouco que
conheci da Marilda (através da entrevista que fiz com ela e dos e-mails que
trocamos) percebi que ela merece muito todo o reconhecimento possível. Não
deixem de incluí-lo também em suas listas de leitura!
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Autora:
Sheila Lima Wing
Editora:
Clube de Autores
Páginas:
249
Edição:
E-book
Sinopse: Um crime abala a cidade de Coronel Boaventura: um corpo é encontrado na Biblioteca Municipal (que, aliás, estava trancada pelo lado de dentro), vestido com roupas elegantes e segurando um livro chamado "O Mistério do Caso Boaventura". Espalha-se pela redondeza o boato de que o livro possa estar amaldiçoado pelo fantasma do fundador da cidade. Enquanto isso, Evangeline Maria Ayler – uma garota de onze anos – e sua amiga Hanna Auster passam a estudar num semi-internato particular, o Instituto Educacional A. W. Sigma. Ambas são garotas simples, moram numa favela, e precisam se desdobrar para se adaptar à nova vida entre os filhos da elite. Evangeline logo descobre que há um mistério envolvido nesse convite a estudar no Instituto: o diretor Último Wing, seu tio de consideração, possui questões mal resolvidas com a mãe da garota, parece ser o tipo de sujeito no qual não se pode depositar confiança. Durante o ano letivo Evangeline tenta resolver vários mistérios, como o caso da morte na biblioteca, um rosto que lhe espia das sombras, um garoto estranho e seu gato peludo; além de vários outros enigmas e questões comuns que fazem parte dos desafios de ser uma pré-adolescente; tudo isso com muita diversão e aventura.
“— Meu nome é Evangeline Ayler. Como minha
amiga Hanna já contou,
acabei de entrar como bolsista. Não sei
ainda como vim parar aqui; se alguém
descobrir antes de mim, por
favor, me conte.”
O Instituto é a melhor escola da
região, e Evangeline conseguiu uma bolsa de estudos lá, mesmo que na verdade
não saiba o por que de estar estudando num lugar cheio de pessoas ricas e
metidas.
A relação da protagonista com a
irmã mais velha é dura, as duas não se dão bem e Genevieve vive implicando com
a mais nova, que retruca. As duas são bem diferentes, e essa diferença me fez
duvidar várias vezes se eram realmente irmãs de verdade. Já com sua mãe as
coisas são diferentes; elas parecem se dar bem uma com a outra.
O suspense e tensão começam
quando é encontrado um corpo na biblioteca, um homem que estava com o livro “O
mistério do caso Boaventura”, e as coisas só ficam ainda mais misteriosas
quando se descobre que ele não é a única pessoa que morreu em posse desse
livro. O delegado da cidade tem um longo trabalho pela frente, mas esse
trabalho ficaria bem mais fácil com a ajuda de Evie e suas amigas, que decidem
investigar o caso.
Não sou fã de livros de suspense
e de assassinatos, o gênero em si não me deixa curiosa e sempre acabo empacando
nas histórias, de forma que tento evitar ao máximo livros assim, mas Doce Sonho
Alado realmente me deixou curiosa. Demorei um pouquinho para começar o livro,
já estava um pouco atrasada com resenhas...
A história de inicio se mostrou
um pouco cansativa, e eu parava de ler de tempos em tempos. Gostei das
personagens, elas são inteligentes e muito espertas, ás vezes eu acabava
esquecendo que ainda eram crianças.
O mistério dos corpos é
intrigante, e a autora trabalhou muuito bem essa parte, mas não conseguia me
sintonizar com o livro. Investigação realmente não é a minha praia *-*
Desde o inicio, a autora nos
deixa claro que a mãe de Evangeline não é a maior fã do diretor do Instituto,
Ultimo Wing, então não fiquei muito surpresa quando a autora revelou o segredo
que ele tentava esconder, por mais que tenha ficado um pouco impressionada.
Dizer que o final me deixou com
raiva é pouco. Isso lá é forma de terminar um livro? Não é nada legal deixar os
leitores ansiosos e curiosos! A autora deu um jeitinho de finalizar o livro bem
na hora do “tchãn”, e bom, fiquei um pouco irritada por não saber o que
acontece a seguir...rsrs’ mas quero ler o próximo livro para descobrir.
Dryh Meira
Aaaah, eu também comecei com a turma da mônica! hahahaha
ResponderExcluirJá vi bastante gente falando sobre esse livro, mas não tenho muita vontade de ler.
Beijo :*
www.tainahrodrigues.com
fantasiandocomoslivros.blogspot.com.br
haha' eu devo ter começado por eles também, não me lembro exatamente *-*
ExcluirOi, Dryh!
ResponderExcluirMuito obrigada mesmo por esse espaço especial no MilkShake! Nossa, estou muito feliz com sua postagem! Ainda vou te mandar um e-mail falando sobre tudo mais detalhadamente, mas desde já saiba que você fez uma escritora mais feliz!
Muito sucesso para o MilkShake!!!
Beijinhos Alados ♥
eu é que agradeço Sheila ^^
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