Autor: Wudson Silva
Editora: APED
Páginas: 168
Edição: 1
Lançamento: 2012
Sinopse: Isaias é um policial mal-humorado que exerce seu trabalho sem maiores percalços na apática Rio Vermelho, pequena cidade do interior de Minas Gerais. Mas sua rotina se transforma quando, em certa manhã, é encontrado no quintal da casa paroquial o corpo da jovem Judith. A investigação mal sucedida leva à solicitação de auxílio de um detetive da capital. Clóvis, o detetive recém-chegado, exibia um estranho movimento no olhar e uma capacidade extraordinária e inacreditável: ele lia os pensamentos alheios. Pelo delegado, Isaías soube que o detetive fazia isso dialogando com anjos. A investigação ia ficando a cada dia mais instigante. Mas Isaías intrigava-se com dificuldade de Clóvis em desvendar o crime, afinal, não lhe bastaria perguntar e observar os anjos próximos dos suspeitos? Assim que Isaias compreende como o detetive Clóvis visualiza o mundo através dos anjos e como esses influenciam os seres humanos, descobriu não só o segredo de Judith, mas viu mudar por completo sua vida e seu destino.
“Santiago concentrou-se no sorriso
da jovem catequista e depois começou a rir. Os risos evoluíram para gargalhadas
desenfreadas... Não conseguia mais parar. Precisou se sentar por ter perdido
todas as forças. Por fim, começou a suar e a tossir como se não tivesse mais
conter suas emoções. Só depois de muito tempo conseguiu retomar o fôlego.” –
página 14
A primeira coisa que eu olhei quando o livro chegou foi a
capa. É bem simples, mas chama a atenção. Deixei algumas leituras de lado para
iniciar essa, imaginando que o livro seria maravilhoso, ou pelo menos bom.
Recebi Anjos através de um book tour
realizado pela Nany Oliveira, do blog Mania de Leitor.
O inicio da história não me deixou curiosa, nem um pouco,
mas eu esperava que a história fosse melhorando aos poucos, coisa que não
aconteceu. O autor teve uma ideia boa para os personagens e para os
acontecimentos do livro, mas não acho que ele conseguiu unir tudo de uma forma
“harmoniosa”.
Não gostei dos personagens. Isaias é um policial machista e
egoísta, sem contar que só se preocupa com si mesmo. Não se importa com os
filhos e ainda fica irritado quando os mesmos dão mais atenção à desconhecidos
do que para ele próprio. A história é narrada por ele, e sinceramente, não
gostei da forma que ele narra. Acho que esse foi um dos personagens mais
detestáveis que eu já vi, sem querer esculachar o trabalho do autor.
Judith foi assassinada no quintal da casa paroquial. Todos
começam então, a culpar um “feiticeiro” pela morte da moça catequista, pois de
acordo com a população de Rio Vermelho, cidade mineira onde a história se
passa, Judith esbarrou sem querer no homem, e este a “amaldiçoou”, dizendo que
ela iria se arrepender.
Clóvis é um detetive da capital enviado para solucionar este
crime, e de acordo com ele, descobriria quem era o assassino em menos de uma
semana. Como já era de se esperar, ele e Isaias começam a trabalhar juntos, nem
sempre concordando com o outro, mas formam uma boa equipe, interrogando
pessoas. Clóvis consegue ouvir as vozes de anjos, que lhe contam o que
aconteceu ou o que as pessoas estão pensando, de forma que conseguirá
solucionar os crimes.
A leitura não flui rápido, demorei mais do que esperado para
finalizar o livro, que mesmo sendo fino, é cansativo. Encontrei alguns erros
ortográficos, o que só me deixou ainda mais desanimada para terminá-lo. Quando
se encontra pelo menos dois erros, é bem provável que tenham mais.
Não foi uma leitura agradável. Sinceramente, mal via a hora
de terminar logo o livro para ler outro, e sinto dizer que quase abandonei o
livro. Enfim, não é uma leitura que eu recomende, mas se você quiser
arriscar...
MilkMilks
Dryh Meira
Ola
ResponderExcluirA sinopse do livro parece ser interessante, pena que você não gostou
é ruim quando o livro não agrada.
momentocrivelli.blogspot.com.br
Puts, que pena que a leitura não te agradou, Dryh!
ResponderExcluirEu particularmente adoro livros com segredos, mistérios e tudo o mais... Porém, se eu não consigo me relacionar com os personagens, já era! Ainda mais se o personagem é machista e egoísta, como você falou...
Beijo!
Juliana
www.livreeespontanealeitura.blogspot.com
acho que a pior parte foi aguentar o personagem :/
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