Autora: Julia Quinn
Editora: Arqueiro
Páginas: 304
Edição: 1
Lançamento: 2014
Sinopse: Sophie sempre quis ir a um evento da sociedade londrina. Mas esse é um sonho impossível. Apesar de ser filha de um conde, é fruto de uma relação ilegítima e foi relegada ao papel de criada pela madrasta assim que o pai morreu. Uma noite, ela consegue entrar às escondidas no baile de máscaras de Lady Bridgerton. Lá, conhce o charmoso Benedict, filho da anfitriã, e se sente parte da realeza. No mesmo instante, uma faísca se acende entre eles. Infelizmente, o encantamento tem hora para acabar. À meia-noite, Sophie tem que sair correndo da festa e não revela sua identidade a Benedict. No dia seguinte, enquanto ele procura sua dama misteriosa por toda a cidade, Sophie é expulsa de casa pela madrasta e precisa deixar Londres. O destino faz com que os dois só se reencontrem três anos depois, Benedict a salva das garras de um bêbado violento, mas, para decepção de Sophie, não a reconhece nos trajes de criada. No entanto, logo se apaixona por ela de novo. Como é inaceitável que um homem de sua posição se case com uma serviçal, ele lhe propõe que seja sua amante, o que para Sophie é inconcebível.
Resenha
“Seu coração estava certo. Havia
apenas uma.
Ele a procurara durante meses.
Sonhara com ela por ainda mais tempo. E ali estava, bem debaixo do seu nariz.”
– página 238
Em Um perfeito
cavalheiro, temos como protagonista Benedict, o Bridgerton número dois,
como as pessoas costumam dizer. Agora que o irmão mais velho, Anthony, se
casou, a mãe deles, Violet, está tentando casar Benedict, assim como fez com os
outros filhos.
Do outro lado, temos Sophie, uma garota fruto de uma relação
entre um conde e uma amante, ou seja, uma filha ilegítima, uma bastarda. O
conde nunca a tratou com carinho, nem mesmo lhe dava atenção. Ela era apenas
Sophie, a pupila do conde.
Quando ele se casou novamente, Sophie pensou que finalmente
teria uma família e seria feliz, mas estava terrivelmente enganada. A nova
esposa do duque não aceitava a garota, chegava a odiá-la, e uma de suas filhas
também.
“- Escute o que vou dizer – continuou ela em tom ameaçador. – Você pode viver aqui em Penwood Park e pode ter aulas com minhas filhas, mas não passa de uma bastarda, e é tudo o que será. Nunca, nunca, cometa o erro de pensar que é tão boa quanto o resto de nós.” – página 15
Sophie era uma verdadeira Cinderela. Maltratada pela madrasta e pelas “irmãs”, sendo obrigada a lavar, passar, costurar e etecétera, e as coisas só pioraram quando seu pai faleceu, deixando-a nas mãos de Araminta. Suas “irmãs” estavam sempre indo á festas e bailes, e esse era o maior sonho de Sophie, fazer parte da sociedade, e graças aos criados e empregados que a adoravam, ela conseguiu realizá-lo. Foi maquiada, vestida e levada até a casa dos Bridgertons, onde seria o baile de máscaras, e como já era de se esperar, acabou encantando o difícil Benedict.
“Mas ela não era uma dama bem-criada, pensou desafiadoramente. Era uma bastarda, a filha ilegítima de um nobre. Não era membro da sociedade e jamais seria. Será que precisava mesmo obedecer às suas regras?” – página 51
Quando o relógio bateu á meia noite, Sophie precisou ir
embora, pois não podia deixar que a madrasta descobrisse sua pequena fuga, e
acabou deixando para trás não um sapatinho de cristal, mas uma luva velha que
pertencera á sua avó.
Acontece que Araminta acabou descobrindo que Sophie foi ao
baile, e a expulsou de casa, de modo que a garota precisou encontrar outro
lugar para morar e trabalhar. Coincidência ou não, ela e Benedict acabam se
reencontrando dois anos depois, mas ele não a reconheceu, afinal, não sabia nem
o nome da garota misteriosa por quem se apaixonara no baile.
“Ela o encarou direto nos olhos. E foi nesse momento que soube.Ele não iria reconhecê-la.Não fazia ideia de quem ela era.Sophie não sabia se ria ou se chorava.” – página 87
Benedict procurou a garota misteriosa de prateado por meses, até desistir de encontrá-la, pois não sabia nada sobre ela, só conhecia seu sorriso e a parte de baixo de seu rosto, mas quando viu Sophie, ele teve um pequeno lampejo da tal garota, mas não a reconheceu.
A história é tão boa quanto às dos dois livros anteriores,
mas fiquei um pouco chateada quando percebi que os finais são parecidos. Sem
querer dar spoillers, mas os homens
sempre acabam saindo de casa ou brigam com as mulheres no final, e quando
percebem que as amam, elas já foram embora e alguma coisa acontece. Com Sophie
e Benedict não foi muito diferente.
A leitura é rápida, e os personagens são encantadores.
Reparei que os Bridgertons não são parecidos só na aparência, mas também no
jeito de agir.
A história é um pouco melhor que as outras, acho que a
pitada de conto de fadas que a autora colocou deixou a história mais romântica
e fofa.
“ – Seja minha – pediu Benedict, com a voz densa e urgente. – Seja minha agora. Para sempre. Eu lhe darei tudo o que desejar. Tudo o que quero em troca é você.” – página 145
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