Autora: Stephanie Perkins
Editora: Novo Conceito
Páginas: 288
Edição: 1
Lançamento: 2012
Sinopse: A designer-revelação Lola Nolan não acredita em moda… ela acredita em trajes. Quanto mais expressiva for a roupa — mais brilhante, mais divertida, mais selvagem — melhor. Mas apesar de o estilo de Lola ser ultrajante, ela é uma filha e amiga dedicada com grandes planos para o futuro. E tudo está muito perfeito (até mesmo com seu namorado roqueiro gostoso) até os gêmeos Bell, Calliope e Cricket, voltarem ao seu bairro. Quando Cricket — um inventor habilidoso — sai da sombra de sua irmã gêmea e volta para a vida de Lola, ela finalmente precisa conciliar uma vida de sentimentos pelo garoto da porta ao lado.
“- Não dê ouvidos a elas. Eu
gosto de como você se veste” – página 60
Comecei a ler Lola e o
garoto da casa ao lado assim que ele chegou, e como já tinha lido outro
livro da Stephanie Perkins, sabia como era a escrita da autora. Sabia também
que ela tem uma mania de criar personagens apaixonantes para acabar com o
emocional do leitor.
Lola mora com seus dois pais num bairro bonitinho em São
Francisco, e onde quer que ela vá, encontra uma rua Dolores, um parque Dolores
ou o que seja. Seu nome é Dolores, mas ela só quer ser a Lola. Ela só quer três
coisas na vida: ir ao baile de inverno da escola vestida de Maria Antonieta;
que seus pais aceitem seu namorado super sexy...
E nunca mais ver os gêmeos Bell. Simples não? Nem um pouco.
Os pais de Lola, Nathan e Andy não gostam nem um pouco de
Max, seu namorado mais velho, vocalista de uma banda de rock chamada Anfetamina
e cheio de tatuagens. Só o simples fato de Max ter 22 anos e Lola ter 17, já os
deixam com um pé atrás na relação dos pombinhos.
Lola não se veste. Ela se produz. Cada dia é uma peruca
diferente, um vestido colorido ou uma “fantasia”. Seu modo de se vestir espanta
um pouco as pessoas à sua volta, mas essa é sua identidade, e ela não vai mudar
por ninguém. Conhecer Lola me deu vontade de aprender a costurar (isso vive
acontecendo...)
Tudo estava muito bem, muito bom, até os Bell voltarem.
Calliope e Cricket, os gêmeos que já foram os melhores amigos de Lola.
Calliope, a garota da TV que está sempre treinando para as Olimpíadas de
patinação no gelo. Cricket, dono de um sorriso maravilhoso que faz Lola desejar
estar sentada, o garoto por quem ela já foi apaixonada há muito tempo, até ele
quebrar seu coração e ir embora.
“Ele está me olhando. Olhando através de mim. Pela primeira vez na vida, Cricket Bell parece pequeno. Ele está desaparecendo bem diante de meus olhos.” – página 79
Lola acredita que esqueceu Cricket. Ela vive dizendo que ama
Max e que ele a ama, mas parece estar dizendo isso mais para convencer a si
mesma do que para outra coisa. Ela sente-se estranha e nas nuvens quando
Cricket está perto. Ele e seu jeitinho bonito de se vestir, com calças curtas e
meias coloridas... E seu um metro e noventa e poucos de altura.
No inicio não gostei muito de Cricket. Talvez porque Lola
sempre ficava estranha perto dele, lembrando das coisas que eles viveram juntos
e das vezes em que ele a magoou, e isso me irritou um bocado. Mas depois de
algum tempinho, passei a gostar dele... E muito. Ele era mais fofo que Max, e
não era possessivo, muito menos ciumento, e tratava as pessoas com respeito,
diferente do tatuado metido.
“Cricket quer argumentar. Quer se certificar de que eu chegue segura em casa. Mas ele sabe que, se voltar comigo, vai ultrapassar um limite que não quero que ele ultrapasse. Vai me perder.Por isso, ele diz adeus. E eu digo adeus.E, à medida que o trem se afasta, sinto que, de qualquer jeito, eu o perdi novamente.” – página 177
Esse livro foi tão lindo quanto Anna e o beijo francês (Anna e St.Clair aparecem um pouco no livro.
Eles trabalham no mesmo cinema que Lola, e são amigos. Pode-se dizer que
continuam lindos juntos, ainda mais do que no outro livro.), a leitura é
divertida quanto, e os personagens também. Terminei o livro em pouquíssimo
tempo, e ainda estou tentando descobrir como Lola e Cricket guardaram esses
sentimentos por tanto tempo *-*
“- Sei que você não é perfeita, mas são as imperfeições de uma pessoa que a tornam perfeita para alguém.” – página 277
MilkMilks
Dryh Meira
Eu gostei muto desse livro. A autora me conquistou com os dois livros que você citou. Apesar de não ser um livro para a minha idade, eu amei ele. Não tem como não gostar das personagens que ela cria.
ResponderExcluirBlog Prefácio
os personagens são maravilhosos não? atualmente estou apaixonada por St.Clair e Cricket...haha'
ExcluirOi!
ResponderExcluirEu gosto muito mais de Ana, e não me pergunte porque já que o casal de Lola também é fofo.
Acho que tem a ver com o primeiro contato com a escrita da autora. Não sei. Mas gosto de Lola! Principalmente do jeito como ela se veste. hehe
Adoro essa inferência que fazem do casal de Anna aqui!
bjus
terradecarol.blogspot.com
o jeito da Lola se vestir é épico...kkk' capa de chuva quando não está chovendo é demais!
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