Minha mãe é uma peça

Oie pessoal, tudo bem com vocês?

Que tal entrar no clima do dia das mães e ver aquele filminho com a mulher mais importante da nossa vida? Como hoje é o Dia das mães, trouxe a resenha e indicação do filme Minha mãe é uma peça, que além de ser uma homenagem à mãe de Paulo Gustavo, retrata muito bem as mães brasileiras, sem contar que é um filme nacional.

Lançamento: 21 de junho de 2013 (1h18min)

Dirigido por: André Pellenz

Com: Paulo Gustavo, Ingrid Guimarães, Herson Capri...

Gênero: Comédia

Nacionalidade: Brasil

Sinopse: Dona Hermínia (Paulo Gustavo) é uma mulher de meia idade, divorciada do marido (Herson Capri), que a trocou por uma mais jovem (Ingrid Guimarães). Hiperativa, ela não larga o pé de seus filhos Marcelina e Juliano (Mariana Xavier e Rodrigo Pandolfo), sem se dar conta que eles já estão bem grandinhos. Um dia, após descobrir que eles consideram ela uma chata, resolve sair de casa sem avisar para ninguém, deixando todos, de alguma forma, preocupados com o que teria acontecido. Mal sabem eles que a mãe foi visitar a querida tia Zélia (Sueli Franco) para desabafar com ela suas tristezas do presente e recordar os bons tempos do passado.

(Não recomendado para menores de 12 anos) 

Esse é, sem dúvidas, um dos melhores filmes de comédia que eu já vi. Nunca dei tantas risadas e me diverti tanto, e olha que o filme é nacional. Não querendo dizer que os filmes nacionais são ruins, não é isso, mas a maioria deixa a desejar. Minha mãe é uma peça foi lançado em 2013, e a continuação está prevista para junho deste ano.

Dona Hermínia é mãe de Juliano e Marcelina; ela é divorciada e está o tempo todo pegando no pé dos filhos, e olha que eles já estão bem grandinhos e de saco cheio da mãe ficar em cima deles 24/7. Ela tem mais um filho, Garib, que quase não aparece. O filho mais velho que sempre tirou notas altas e nunca deu problemas, e que agora mora em Brasília, com sua esposa.

O ex-marido de Dona Hermínia, Carlos Alberto, a trocou por uma mulher mais nova (cá entre nós, uma riquinha de nariz empinado e arrogante). Desde então ela anda solteira, e não quer arranjar um marido.

Devo ter visto esse filme umas três vezes; ele é bem curto, com uma hora e mais ou menos dezoito minutos, contando com os créditos finais. A história em si é menor ainda, mas complementada com lembranças do passado de Dona Hermínia, principalmente dos filhos dela; infância, aniversários, acontecimentos importantes e etc.

Quando ela descobre que os filhos andam falando mal dela pelas costas, a chamando de chata, dramática e exagerada, Dona Hermínia decide sair de casa, sem avisar para onde ia. Ela então passa alguns dias com sua tia Zélia, para quem conta as aventuras e lembranças da vida.

Hermínia é uma mulher escandalosa, barraqueira e um pouco grossa, mas isso quase passa despercebido por conta de seu humor e sua voz ardida (e muito engraçada.).

Confesso que achei a história do filme pouco complexa. O fato de Dona Hermínia sair de casa por causa dos filhos, sem avisar, chega a ser infantil, e surreal, já que eles nem se mechem para encontrá-la. A história acaba rapidinho, esperava um pouco mais, mas fiquei satisfeita.

É um ótimo filme para ver com a família, e quando vi que ele foi escrito pelo próprio Paulo Gustavo (Dona Hermínia), e inspirado na mãe dele, gostei ainda mais do filme.

Nota: 9,0

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