Destrua - Me / Fracture - Me

Titulo: Destrua-me

Autora: Tahereh Mafi

Páginas: 100

Edição: E-book

Lançamento: 2013

Em Destrua-me, conto que vem depois de Estilhaça-me, conhecemos melhor nosso “vilão”, Warner, e seu ponto de vista sobre os acontecimentos. Bom, não esperava que ele fosse se tornar o pior vilão de todos ou um personagem odiável, mas também não esperava que ele fosse se tornar meu personagem favorito.

“E muito embora me odeie, não consigo deixar de estar fascinado por ela. Estou encantado por sua pretensa inocência; até mesmo invejoso do poder que ela detém tão despretensiosamente. Queria tanto fazer parte de seu mundo.”

Impressionado e encantado com tudo o que Juliette fazia, até mesmo quando ela estava internada no hospício, e ficava sempre quieta, não falava, apenas contava e contava.

Ele ficava ainda mais curioso pelo fato de Juliette não sentir tanta raiva das pessoas, e do que elas fizeram para ela, excluindo-a e maltratando-a.

Ele encontra o caderninho de Juliette, aquele que estava sempre com ela e onde ela registrava os acontecimentos e sentimentos. Fiquei chocada com tudo o que ela escreveu lá, tantas coisas ruins que aconteceram em sua vida desde que era criança,

Quando li Estilhaça-me, não conseguia ver Warner como um cara bom, para mim ele era apenas o cara que trancafiou Juliette e que quis se aproveitar dos poderes dela, mas posso dizer que mudei completamente minha opinião.

Acredito que Warner não seja assim tão “mau”, ele age de forma diferente porque sabe que as pessoas o odeiam, e que o querem morto. Ele tenta entendê-las, e principalmente, entender Juliette, em quem pensa 24 horas por dia. Ele se importa com ela, e fiquei até feliz em saber disso, pois pensava que Juliette significava apenas mais uma arma ou mais um brinquedo.

Neste conto, conhecemos não só Warner, mas também seu pai, que tem mais controle sobre os soldados do que ele próprio, e tem seus próprios planos para Juliette, que não coincidem com os de Warner. Warner só quer o melhor para a garota, mas para isso, precisa encontrá-la antes de seu pai, o que será um pouco difícil.

“E, agora, tudo o que estou pedindo é outra chance. Uma oportunidade de vê-la novamente. Mas a menos que descubra um jeito de impedi-lo, essas palavras são as únicas coisas que restarão dela.”

----------------------*-----------------------

Titulo: Fracture – me

Autora: Tahereh Mafi

Editora: Novo Conceito

Edição: E-book

Páginas: 72

O conto tem como protagonista Adam, e começa a partir do momento em que Kenji acaba ferido por Juliette e acaba na enfermaria.

Vemos o ponto de vista de Adam e ele é totalmente diferente de Warner. Seus pensamentos não são completos como o de Warner. Ele se importa bastante com Juliette, mas James, seu irmão, vem sempre em primeiro lugar.

“Além disso, estou cansado de lutar. Estou cansado de estar sempre em fuga arriscando minha vida e constantemente me preocupar com James. Eu só quero ir para casa. Eu quero cuidar do meu irmão. E eu nunca, nunca, nunca quero sentir o que senti na noite passada.”

Não consigo mais gostar de Adam, no primeiro livro eu adorava ele e odiava Warner, mas depois de ler esses contos passei a adorar Warner e a não gostar de Adam. Incrível como a nossa opinião pode mudar em relação aos personagens e suas ações.

O conto é curto, e grande parte dele conta o que já sabíamos, somente o final é um pouco diferente, mas ainda assim não gostei muito.

É só um “complemento” da leitura de Liberta-me, mas diferente de Destrua-me, ele não me deixou mais ansiosa para ler o próximo livro.

Engraçado que, quando finalizei Liberta-me, mal via a hora de ler o ultimo livro da trilogia, mas como Fracture-me vem antes, acabei lendo ele primeiro. Perdi quase completamente a vontade de ler o próximo livro, e acredito que Adam seja um dos responsáveis por isso.

Acho que essa não é uma leitura obrigatória, é só mais um conto na perspectiva de outro personagem, não interfere na história, a não ser que o leitor queira saber o que tal personagem estava fazendo enquanto Juliette estava em outro lugar, fazendo outra coisa.

MilkMilks

Dryh Meira