Oiee pessoas \0/
Quem aí está correndo para bater as metas de leitura? Estou bem longe de bater as minhas, mas ainda faltam 22 dias para acabar o ano, então há esperanças!
Então, com vocês, A mulher na cabine 10, lançamento de Novembro da Editora Rocco \0/
Título: A mulher na cabine 10
Autora: Ruth Ware
Editora: Rocco (cortesia)
Páginas: 320
Edição: 1
Lançamento: 2017
Sinopse: No livro, uma jornalista de turismo tenta se recuperar de um trauma quando é convidada para cobrir a viagem inaugural de um luxuoso navio. Mas, o que parecia a oportunidade perfeita para se esquecer dos recentes acontecimentos acaba se tornando um pesadelo quando, numa noite durante o cruzeiro, ela vê um corpo sendo jogado ao mar da cabine vizinha à sua. E o pior: os registros do navio mostram que ninguém se hospedara ao seu lado e que a lista de passageiros está completa. Abalada emocionalmente e desacreditada por todos, Lo Blacklock precisa encarar a possibilidade de que talvez tenha cometido um terrível engano. Ou encontrar qualquer prova de que foi testemunha de um crime e de que há um assassino entre as cabines e salões luxuosos e os passageiros indiferentes do Aurora Boreal.
Resenha
Estar a bordo do Aurora Boreal poderia ser um salto muito grande para a carreira de Lo Blacklock,
uma jornalista de uma revista de turismo que fazia a mesma coisa para a revista
há anos, e que mal via a hora de poder “subir alguns degraus”. Mas alguns dias
antes do embarque do luxuoso navio, Lo
tem sua casa e sua privacidade invadidas por um assaltante, e isso além de
tirar o seu sono, também a deixa mais frágil e traumatizada. Ainda assim, tudo
ia mais ou menos bem, Lo havia
conversado com os outros convidados do navio e havia conhecido seu belo e
milionário dono... E também havia ouvido alguém ser jogado no mar, no meio da
madrugada.
Prendi a respiração e me esforcei para escutar. Então ouvi alguma coisa batendo na água. E não era nada pequeno. Não, o barulho na água era de uma coisa grande. O tipo de barulho que faz um corpo jogado na água. – página 84
Abalada com os sons que havia ouvido e com a mancha
de sangue na varanda da cabine vizinha, onde mais cedo havia conhecido sua ocupante,
ela logo começa a fazer alarde sobre o possível assassinato, mas será que ela
tinha mesmo visto aquilo tudo, ou seria efeito da mistura da grande quantidade
de álcool que havia consumido + seus remédios + noites e noites sem dormir? E
se ela estava mesmo certa, porque os funcionários do navio insistiam que a cabine 10 não só estava vazia, mas também
não havia sido ocupada por ninguém? Mas se ela estava errada, porque alguém havia
entrado em sua cabine e mexido em suas coisas, além de deixar recados dizendo
para ela parar de fuçar?
Esse livro é eletrizante! Eu não sabia bem o que
esperar quando comecei a lê-lo, mas torcia para que fosse cheio de mistério e
um thriller psicológico daqueles que a gente adora. Tirando os muitos erros na diagramação
e revisão do livro (a editora fez bem feio), a leitura foi maravilhosa, e o
livro conseguiu me envolver desde o início, me deixando refém da história de
maneira que eu simplesmente não conseguia parar de ler.
Escritas do espelho embaçado, com letras que deviam ter uns quinze centímetros de altura, as palavras: PARE DE FUÇAR.
Lo é uma
personagem um pouco difícil, e em vários momentos ela me fez lembrar da Rachel, protagonista de A garota no trem. Quando não consegue
dormir, Lo bebe muito, e juntando
isso ao fato de que ela mal dorme e duvida de si mesma às vezes, é difícil
saber se podemos confiar nela ou não. Ainda assim, eu torcia muito para que, se
o tal assassinato tivesse acontecido, tudo se resolvesse. Mas por que a autora
deixaria tudo tão fácil assim, né?
Ruth Ware
tem uma escrita bem leve e envolvente, e até mesmo nas cenas mais maçantes (os jantares
com os outros passageiros ricaços) acabam se tornando algo, principalmente se o
leitor, assim como a Lo, duvida de
todo mundo. Gostei muito do caminho que a história tomou, mesmo que isso tenha
levado parte das minhas unhas (eu juro que tento parar de roê-las, mas alguns
livros simplesmente acabam com o meu progresso), achei que a autora desenvolveu
bem o final (apesar de eu ter desejado que fosse mais aberto, contrariando a
mim mesma, já que sempre falo que gosto de finais fechados), e eu gostei muito
do livro num todo, mas ainda assim, não consigo dar uma nota máxima para ele.
Talvez eu esperasse mais do desfecho, não sei.
Apaguei a luz e me cobri, mas não dormi. Em vez disso, fiquei lá deitada de lado, observando o mar subindo e descendo num silencio estranho e hipnótico lá fora das paredes grossas e à prova de som. E pensei: há um assassino neste navio. E a única pessoa que sabe sou eu. – página 100
Eu gostei muito de A mulher na cabine 10, achei que a autora soube construir
personagens bem sólidos e criou um mistério que faz o leitor praticamente
devorar as páginas, querendo saber o que vai acontecer no final, e quando as
coisas ficam feias para Lo, aí fica
ainda mais difícil parar de ler. Os únicos apesares foram o final, que para mim
poderia ter sido melhor escrito, e a revisão da editora, que deixou passar muita
coisa, desde palavras grudadas até a troca do nome “Ben” por “bem”. Quem é fã de um bom thriller psicológico ou
simplesmente de um bom mistério vai adorar este livro.
Amo muito um bom thriller psicológico, então já fiquei empolgada por essa leitura. Confesso que eu desconhecia desse livro, não sabia que a editora tinha lançado. Que pena, senão teria solicitado. );
ResponderExcluirTambém prefiro finais fechados, e agora fiquei curiosa para saber se também vou ser do contra no caso desse livro, rs.
beijos
www.apenasumvicio.com
Olá,
ResponderExcluirestive por fora dos lançamentos dos últimos meses e adorei saber mais sobre este! Parece o tipo de história que mais gosto, mas uma pena ter tantos erros de revisão. Fico em dúvida de comprá-lo agora ou esperar uma próxima revisão...
Sobre não saber como se sentir com o final do livro, eu te entendo perfeitamente. Minha última resenha foi do livro "Dias Perfeitos" do Raphael Montes e me senti exatamente assim. Até agora não sei se gosto ou não do final haha
http://anneandcia.blogspot.com.br/
Conforme você descrevia a personagem, também identifiquei a Rachel de A Garota do trem nas características. Ainda não conhecia o livro e já estou bem curiosa.
ResponderExcluirMEU AMOR PELOS LIVROS
Beijos
Bah, que resenha é essa?? Tem tudo para ser um baita suspense com dramas psicológicos. Já tinha visto essa capa e de cara me chamou atenção. Vi que a nota foi 4/5 e que tu gostou, mesmo assim espero que a autora não se perca no decorrer da história.
ResponderExcluirOi, tudo bem?
ResponderExcluirEu ainda não conhecia esse livro, mas confesso que quando vi a capa pensei imediatamente nos livros da Paula Hawkins, algo que me deixou com uma impressão não muito boa.
Pelo que vi da sua resenha, esse livro parece ser uma leitura um pouco mais fluida que os da Paula Hawkins. Além disso, gostei de saber que a Ruth Ware soube construir os personagens e o mistério do livro de uma maneira que a leitura se torna envolvente.
Adorei a resenha e fiquei muito feliz que você tenha gostado do livro.
Beijos!
Olá!
ResponderExcluirAs minhas metas de leitura já foram realizadas, amém haha Enfim, eu ainda não tinha ouvido falar da obra, mas infelizmente a premissa não me atraiu. Como você disse, quem é fã de thriller psicológico irá gostar da obra, o que não faz muito meu gênero. Mas eu amei o post ❤️
Um beijo