The Night Shift

Não sei por que demorei tanto para trazer a resenha desta série aqui, mas já devia tê-lo feito há meses. Enfim, cá estamos \0/

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The Night Shift é mais uma série viciante que se passa num hospital, mas, aqui, nós conhecemos a equipe do turno da noite. Trabalhando num hospital urbano no estado do Texas, os médicos/enfermeiros e o restante da equipe passam por várias provações (bem comuns em séries assim), como cortes de orçamento, o aparecimento de doenças raras, episódios terroristas, quarentenas e episódios ainda mais desesperadores.

Com tantas séries com premissas parecidas (Chicago Med, Code Black, Grey's Anatomy, Heartbeat e outras), é difícil encontrar séries tão originais, até porque algumas coisas são e serão parecidas com outras séries, mas o que difere The Night Shift de todas as demais, são, de longe, os personagens. Muitos deles são veteranos da guerra, então, além do talento para salvar vidas, eles também demonstram confusão, medo, angústia em algumas partes, afinal, eles estiveram na guerra! Mas também não pode faltar romance, não é mesmo?

E, por falar em romance, o maior deles, sem pingo de dúvidas, é entre os "protagonistas" (entre aspas porque não existe, na verdade, um protagonista específico, já que acompanhamos as vidas pessoais de muitos personagens), TC Callahan e Jordan Alexander. Eles tiveram um romance no passado, mas as crises de TC pós guerra fizeram com que se separassem. Agora, porém, eles estão trabalhando no mesmo turno, e pode ser (sabemos que isso vai acontecer) que alguns sentimentos retornem.

Mas outros personagens também merecem destaque, como Paul Cummings, um residente que fora para o San Antonio Medical Center para fugir da influência de seu pai, um cirurgião muito famoso; Topher Zia, que também servira como médico na guerra; Michael Ragosa, um estudante de medicina que precisou abandonar a faculdade porque estava perdendo a visão, e que agora administra o hospital, sendo odiado por todos; Krista, também residente e que acaba se tornando melhor amiga de Drew Alister, um ex militar que, no início esconde algo sobre si de todos os outros, mas que, ao longo da série, deixa de se preocupar com isso; e Kenny, chefe dos enfermeiros; Scott Clemmens, um cirurgião.  E uma personagem que só entra na terceira temporada, Shannon Rivera, também residente.

Uma coisa que me incomodou um pouco nessa série, foi o desaparecimento repentino e sem explicações de alguns personagens. Na primeira temporada, tínhamos uma psiquiatra que trabalhava no hospital, e ela aparecia muito, tanto que até mesmo mantinha um relacionamento amoroso com um dos personagens principais... Mas, na segunda, ela desaparece, nunca mais é mencionada. Como se nem mesmo tivesse existido! O mesmo acontece na transição da segunda para a terceira temporada, outra personagem importante para a trama (pelo menos no meu ponto de vista), some, e ninguém mais a menciona. Achei isso muito estranho, e chega a ser um furo na história.

Porém, essa foi a única coisa negativa a respeito da série. The Night Shift tem a dose certa de drama, romance, comédia e ação, o que fez com que eu assistisse os episódios um atrás do outro, e me arrependesse depois, porque tinha acabado. A 3ª temporada foi finalizada este ano (com um final que me deixou de queixo caído, devo dizer), e, felizmente, a série foi renovada!

Fiquei sabendo que a série estava (não sei se ainda está) sendo exibida na Rede Globo, (com o nome Plantão Noturno) após o Programa do Jô, mas a exibição começou em agosto de 2016, então não tenho certeza se os episódios ainda estão sendo exibidos lá. A série também é exibida pelo canal fechado A&E aqui no Brasil, aos sábados, às 23h15.

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