Autora: Crystal Chan
Editora: Intrinseca
Páginas: 224
Edição: 1
Lançamento: 2014
Sinopse: O avô de Joia parou de falar no dia em que matou o irmão dela. O menino se chamava John, e achava que tinha asas. Subia e saltava do alto de qualquer coisa, até ganhar do avô o apelido de Passarinho. Joia não teve a chance de conhecê-lo, pois Passarinho se jogou do penhasco bem no dia em que ela nasceu. Ainda assim, por muito tempo ela viveu à sombra de suas asas. Agora, aos doze anos, Joia mora em uma casa tomada por silêncio e segredos. Os pais culpam o avô pela tragédia do passado, atribuem a ele a má sorte da família. Joia tem certeza de que nunca será tão amada quanto o irmão, até que ela conhece um garoto misterioso no alto de uma árvore. Um garoto que também se chama John. O avô está convencido de que esse novo amigo é um duppy — um espírito maldoso —, mas Joia sabe que isso não é verdade. E talvez em John esteja a chave para quebrar a maldição que recaiu sobre sua família desde que Passarinho morreu.
... Sempre tenho que dividir meu dia especial com o silencio atrás da porta fechada do vovô, com o silencio no cemitério e com o silencio que pesa entre as palavras dos meus pais. – página 8
O aniversário e dia de nascimento
de Joia
deveriam ser especiais, mas é um dos dias mais tristes para a família Campbell. Foi o dia em que John,
apelidado de Passarinho pelo avô,
pulou de um penhasco pensando que poderia voar. Neste dia, Joia nasceu. A família perdeu um filho e ganhou outro, mas eles nunca
amaram Joia quanto amavam John.
O avô de Joia não fala desde o acidente, e todos o culpam pela morte do
menino. Ela nunca ouviu os pais rirem ou o avô falar, ela nunca teve um dia de
felicidade que fosse com a família toda junta. Ela nunca teve o que Passarinho
teve, e mesmo morto, ele estava em todos os lugares, e ela não estava em
nenhum.
E é sempre assim. Alguma coisa legal acontece, e eles simplesmente se fecham. É como se Passarinho fosse a única coisa interessante que poderia acontecer em suas vidas, e agora que ele se foi nada mais pode ser legal, incrível ou misterioso. – página 16
Desde pequena, Joia gostava de cavar e procurar
pedras, sempre fora apaixonada por curiosidades e gostava de aprender, seu
sonho era ser uma geóloga, mas a mãe insistia que ela se tornaria uma
professora e que, diferente de seu pai, seria alguém na vida. O pai de Joia acreditava em espíritos do bem e
do mal, tanto ele quanto o vovô
faziam certos rituais para manter os duppys longe da casa e da família, e
a menina passou a acreditar nas coisas espirituais, para total desgosto da mãe.
Joia sempre foi uma menina solitária, tentava ser obediente para
que assim, os pais tivessem orgulho dela, mas eles nunca a ouviram e pareciam
não ligar para ela. Quando enfim conheceu John, um menino que estava passando
um tempo com o tio que morava na cidade, o mundo de Joia virou de cabeça para baixo. Ele tinha o mesmo nome de seu
irmão, e era a única pessoa no mundo em quem ela podia confiar.
Na minha família, escondemos os segredos, guardando-os com braços avarentos, nunca os compartilhamos com ninguém. E agora que John havia me mostrado seu lugar secreto, era como se o universo se desdobrasse diante de mim. – página 45
Já tinha lido algumas resenhas
desse livro antes e estava super curiosa para lê-lo, mas sinceramente, não
sabia o que esperar. A capa e a sinopse foram a primeira coisa que eu gostei no
livro, e depois disso, só vieram mais e mais. A leitura é leve e flui bem
rápido, a história é simples e ao mesmo tempo complexa, com personagens
marcantes e bem trabalhados. Joia é
uma garota tentando fugir dos problemas da família com a ajuda de um amigo, e
muitas vezes me senti triste por ela, pois ninguém prestava atenção na garota,
e viviam criticando-a e chamando sua atenção.
- Você é tudo o que temos, Joia. Quero que nos deixe orgulhosos. – página 54
A amizade entre os personagens é
muito bonita de se ver; eles apoiam um ao outro, compartilham curiosidades e
segredos que ninguém mais sabe. Ambos têm famílias complicadas, mas nem por
isso se deixam abalar.
- Joia Campbell, que tipo de pergunta é essa? – Ele estava escorado em uma bifurcação de galhos e coçava a nuca. – Claro que quero. Você e eu, nós vamos a qualquer lugar juntos. – página 80
A história é narrada pela
personagem principal, e achei Joia
muito inteligente para uma garota de 12 anos, e muito forte também. Esperava me
emocionar quando chegasse ao final do livro e colocar Passarinho na listinha de favoritos, mas infelizmente isso não
aconteceu. Achei que faltou alguma coisa para que a história ficasse ainda
melhor, mas não posso reclamar do final de jeito nenhum.
Tinha certeza de que acabaria de
um jeito, mas a autora fez uma mágica e mudou o rumo da história, me deixando
de queixo caído.
- Por que Passarinho tinha o Pooba, e eu não tenho nada? – página 196
MilkMilks
Dryh Meira
Oie,
ResponderExcluirconfesso que não curti o livro, desta vez vou deixar a dica passar.
bjos
http://blog.vanessasueroz.com.br
Nunca tinha visto ou ouvido falar desse livro, mais ele não faz muito o meu estilo =(
ResponderExcluirhttp://surejustnot.blogspot.com.br/
Este comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluirnão custa tentar né, Camylla? haha'
ExcluirOlá, Dryh!
ResponderExcluirTenho lido muito sobre esse livro, mas confesso que me surpreendi quando você disse que não se emocionou como esperava. Você achou o final fraco?
Confesso que você me fez repensar minha vontade de lê-lo. ahahaha
Abraços!
http://www.bibliophiliarium.com/
bom, eu esperava chorar litros, eu acho...haha' fiquei um pouco decepcionada porque o desfecho não mexeu muito comigo, sabe?
ExcluirOie =)
ResponderExcluirEstou super curiosa para ler este livro. E gostei de saber que a autora conseguiu surpreender no final.
Acho que vai ser o tipo de livro que vou adorar. Espero ler logo.
Ótima resenha =)
Beijos,
Livy
No Mundo dos Livros
espero que você goste, Livy ^^
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