Marcados


Titulo: Marcados
Autora: Caragh M. O’Brien
Editora: Gutenberg
Páginas: 368
Edição: 1
Lançamento: 2014

Sinopse: No futuro, o mundo é árido e hostil, dividido entre os que moram dentro do conforto da muralha, o chamado Enclave, e os que duramente tentam sobreviver no miserável lado de fora, como a jovem Gaia Stone. Aos 16 anos, assim como sua mãe, segue o ofício de parteira, e cumpre sem questionar o dever de entregar uma cota dos recém-nascidos para o Enclave. Porém, sem que ela entenda o porquê, seus pais são presos pelas mesmas pessoas a quem eles sempre serviram e desaparecem. Os esforços de Gaia para resgatá-los a levam para dentro da muralha, e ela acaba descobrindo a existência de um código, cujo significado pode colocar muita coisa em risco, mas que também ameaça sua vida e a segurança de sua família. 

Resenha

Marcados estava na minha lista de desejados desde que eu li uma resenha no blog Minhas escrituras, e me apaixonei pela história. Bom, por ser distopia (meu gênero literário favorito) tinha certeza de que me apaixonaria ainda mais, e que ele se tornaria um dos meus livros favoritos. A média do livro no skoob também não é baixa, e esse foi outro motivo que me levou á comprá-lo.

Gaia tem 16 anos e vive num futuro distante (mais de 300 anos para frente), no setor Oeste Três de Wharfton com seus pais. A cidade era dividida por uma grande muralha, e dentro dela, ficavam os ricos e o denominado governo; fora, pessoas que viviam na miséria e que lutavam para sobreviverem. O pai de Gaia era alfaiate, e sua mãe parteira, “profissão” que ela queria seguir.
O tal governo era a Enclave, que obrigava todas as parteiras a entregarem uma cota de três bebês recém-nascidos por mês, e em troca, os pais biológicos dessas crianças recebiam dinheiro. Desde sempre, a mãe de Gaia fazia marcas com tinta e agulha nos bebês, mas mesmo não sabendo o motivo, a garota a imitava.
Mais do que qualquer outra coisa, Gaia sabia que a lei mandava que ela entregasse o bebê e que, se não o fizesse, sua vida e a da mãe parturiente estariam em perigo. 
Gaia tinha dois irmãos que foram “doados” á contragosto para a Enclave, e o mesmo deveria ter acontecido com ela, não fosse pela horrível cicatriz de queimadura que atravessa seu rosto, sendo assim, a Enclave a recusou e deixou que ela fosse criada fora das muralhas. As pessoas que vivem dentro das muralhas não podem namorar ou ter filhos antes de fazerem um teste de parentesco, pois nunca se sabe se eles são irmãos ou parentes, e os que arriscam um relacionamento sempre acabam pegos pela Enclave, que os pune com a morte.

No dia de seu primeiro parto sozinha, sem a ajuda da mãe, Gaia recebe em casa um soldado enviado pela Enclave, que faz perguntas demais sobre fichas e calendários que a mãe da garota teria supostamente guardado, com os nomes de todos os bebês e dos pais biológicos, coisa que o Protetorado, uma espécie de presidente Snow (haha’), considera traição e contra a lei. Ela então descobre que os pais foram pegos e estão dentro das muralhas, onde provavelmente serão executados. Teimosa, determinada e corajosa, Gaia decide que vai fazer o que for preciso para tirar os dois de lá, salvos e inteiros, para juntos fugirem para a Floresta Morta, um tipo de lugar seguro que pode ou não ser verdade, onde viverão em paz, longe de toda a crueldade da Enclave.
- Você está enganada, - disse Gaia, pensando em seus pais. – O amor é o que nos fortalece.
Sou louca por distopias, e ver tantos elogios sobre esse livro me deixou ainda mais animada para lê-lo, mas foi raro encontrar nas 368 páginas, momentos que me deixassem tensa ou que me prendessem ao livro. A história é um pouco cansativa, e a autora dá detalhes demais, alguns chegam a ser inúteis, e isso foi me deixando cansada. A protagonista é aquele tipo de personagem que todos nós conhecemos, forte, corajosa e a heroína da história, mas diferente de tantas outras personagens, que pensavam nas outras pessoas, Gaia só pensava em sua mãe e seu pai, o que eu achei bacana até certo ponto, em que ficou extremamente egoísta.

Eu gostei do livro, mas não é um dos meus favoritos. Os personagens são legais, principalmente o Sargento Grey, o que foi inspecionar a casa de Gaia quando os pais dela foram presos, e que aparece cada vez mais dali por diante. Não vou falar muito dele para não estragar a surpresa...haha’ mas já digo que ele não é um Tobias da vida.

Não acho que correria para ler o segundo livro quando este fosse lançado, pelo menos não o compraria.

MilkMilks
Dryh Meira

17 comentários

  1. Realmente parece bom!
    Não faz muito meu estilo de leitura, mas fiquei curiosa
    Beijinhos
    Rizia - Livroterapias

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  2. A historia tinha tudo para ser muito boa, mas pelos seus comentários finais a leitura foi cansativa e até um pouco forçada, mesmo tendo essa ideia para historia boa acho que não me interessei por lê-lo.

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  3. Olá, tudo bem?
    Mais uma distopia õ/
    Vejo as mais diversas opiniões sobre este livro por aí. Mas, ainda não conseguiram em convencer a compra-lo, rs.
    Super beijos <3

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    1. haha' me convenceram e eu me arrependi por ter comprado *-* poderia ter lido um livro bem mais legal :/

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  4. Mais uma distopia, mais uma coisa pra comparar.
    Que pena que o livro não te animou, gostei da sinopse

    http://penelopeetelemaco.blogspot.com.br/

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  5. Eita
    A sua foi a primeira resenha mais ou menos que li desse livro. A maioria das pessoas adoraram. Prova que livro tem muito de gosto, não é? E quando se trata de distopia é que as coisas criam uma linha bem divisória.
    É meu tipo predileto de livro, e estou muito curiosa com MArcados. Mas acho que agora vou um pouco receosa.

    bjus
    terradecarol.blogspot.com

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    1. é a primeira vez que eu acabo não gostando de uma distopia, e também é meu gênero favorito *-*

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  6. Oi
    Já vi outra resenha bem positiva antes, pelo menos você achou bom, eu quero ler fiquei interessada, gosto de distopias e essa parece ser legal.

    momentocrivelli.blogspot.com.br

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  7. kkkkkkk adorei ele não é um Tobias da vida!
    Adorei a resenha mas o livro não me motivou a ler...
    Eu amo distopias mas a história desta não me interessou!
    Bjoos!

    www.leituravipblog.com

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  8. Distopias? Estou dentro. Acho que leria sim.
    Apesar de não parecer uma distopia tão profunda, darei uma oportunidade.
    Adorei a resenha.

    M&N | Desbrava(dores) de livros - Participe do nosso top comentarista de setembro

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  9. Já são tantas distopias que quero ler, acho que deixarei esta de escanteio. Até porque você avaliou como bom, enquanto estou selecionando livros ÓTIMOS para ler.
    Ótima resenha, parabéns!

    www.booksever.blogspot.com

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  10. Olá =).
    Juro que quando vi a capa desse livro eu achei que fosse erótico, inclusive nem estava querendo ler. Mas depois descobri que é distopia e ficou tudo bem, rsrs. Mesmo assim acho que não quero ler.
    Beijos.
    Memórias de Leitura (memorias-de-leitura.blogspot.com)

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    1. quando o vi pela primeira vez pensei que era de terror *-*

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  11. Dryh, já tinha ouvido falar desse livro em algum lugar, mas tinha me esquecido dele. A história parece ser muito boa, mas os pontos negativos que você levantou costumam me irritar muito - excesso de detalhes e leitura morosa -, não sei se compraria o livro, mas talvez compre o e-book se encontrá-lo em uma promoção.
    Agradeço a indicação, gostei muito da resenha honesta! =)

    http://blogfofocasliterarias.blogspot.com

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    Respostas
    1. é uma pena né? Espero que o segundo livro seja melhorzinho *-* não consigo entrar no seu blog :/

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Oiê! Muito obrigada por passar por aqui, deixe um recadinho com o link do seu blog e a gente dá uma passadinha lá mais tarde :)

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