O doador de memórias

Oie oie pessoal, tudo bem com vocês?

Que tal tirar o domingão para assistir um filme?

Lançamento: 11 de Setembro de 2014 (1h37min.)
Dirigido por: Phillip Noyce
Com: Brenton Thwaites, Jeff Bridges, Meryl Steep
Gênero: Ficção científica, fantasia, drama
Nacionalidade: EUA

Sinopse: Uma pequena comunidade vive em um mundo aparentemente ideal, sem doenças nem guerras, mas também sem sentimentos. Uma pessoa é encarregada a armazenar estas memórias, de forma a poupar os demais habitantes do sofrimento e também guiá-los com sua sabedoria. De tempos em tempos esta tarefa muda de mãos e agora cabe ao jovem Jonas (Brenton Thwaites), que precisa passar por um duro treinamento para provar que é digno da responsabilidade.

Na Comunidade onde Jonas vive, não há dor, não há guerras ou discórdia. As pessoas têm comida e tudo o que precisam, não há desigualdade ou inanição. É um mundo perfeito, todos têm um emprego e uma família. Mas chega uma hora em que tudo isso não basta.

As memórias de todas aquelas pessoas foi roubada; elas não vêem cores, não conhecem os sentimentos e emoções e não sabem o que é a chuva, os raios do sol, ou até mesmo a neve. Todas essas coisas lhes foram roubadas para que coisas como a guerra e a violência, desaparecesse de uma vez por todas do mundo.

Ao completarem doze anos, todas as crianças da Comunidade se tornam adultos, recebendo assim a profissão que irão exercer para o resto de suas vidas. Este é o dia mais emocionante da vida de todos os adolescentes, e com Jonas não foi diferente. Porém, algo estranho aconteceu durante a cerimônia, e seu número de identificação foi pulado, deixando-o sozinho no palco onde antes haviam cem pessoas. Ele fora selecionado, deixado por ultimo por ter sido escolhido como o novo Receptor de Memórias, o cargo mais importante de todos.

 

Um receptor de memórias é aquele que guarda para si todas as memórias e lembranças que foram tiradas das outras pessoas, sejam elas alegres (aniversários, natal, sorrisos) ou dolorosas (guerra, perda, dor, violência). Jonas seria o novo receptor, aposentando o antigo receptor, que há tempos não tinha um substituto.

Li o livro pouco antes de ver o filme, mas como não gostei muito do final literário da história, imaginei que acabaria não gostando tanto do filme, mas estava enganada. Muitas coisas eram diferentes (tive que agüentar minha irmã reclamar umas 15 vezes que no livro não era daquele jeito), e no inicio eu também fiquei um pouco irritada e confusa com as mudanças, mas quando o filme acabou, percebi que havia gostado bem mais dele do que do livro.

Ver Jonas evoluir e perceber a falsidade onde vivia me deixou impressionada, mesmo que já soubesse que isso iria acontecer, mas VER foi outra coisa.

 

O filme começa em preto e branco, mostrando que as pessoas não conheciam e nem enxergavam cores, mas na medida em que Jonas vai recebendo lembranças do Doador, as cores vão surgindo, assim como os sentimentos e descobertas feitas pelo personagem.

Há pouca ação até os últimos minutos de filme, quando as coisas começam a esquentar, e muito (coisa que não acontece no livro). Achei que a história ficou melhor na adaptação cinematográfica, mas diferente da literária, esta não conseguiu me emocionar. O final é bonito e etc, mas senti que faltou algo mais chocante que fizesse o telespectador vibrar ou chorar.

Nota: 9

 MilkMilks

Dryh Meira