Vocês se lembram do projeto de leitura conjunta de Anna Kariênina que lancei semana passada? Esse será o primeiro post, referente a parte 1 do livro (com um certo atraso, infelizmente).
Autor: Liev Tolstói
Editora: Companhia das Letras
Ano: 2017
Páginas:
Sinopse: “Toda a diversidade, todo o encanto, toda a beleza da vida é feita de sombra e de luz”, escreve Liev Tolstói no romance que Fiódor Dostoiévski definiu como “impecável”. Publicado originalmente em forma de fascículos entre 1875 e 1877, antes de finalmente ganhar corpo de livro em 1877, Anna Kariênina continua a causar espanto. Como pode uma obra de arte se parecer tanto com a vida? Com absoluta maestria, Tolstói conduz o leitor por um salão repleto de música, perfumes, vestidos de renda, num ambiente de imagens vívidas e quase palpáveis que têm como pano de fundo a Rússia czarista. Nessa galeria de personagens excessivamente humanos, ninguém está inteiramente a salvo de julgamento: não há heróis, tampouco fracassados, e sim pessoas complexas, ambíguas, que não se restringem a fórmulas prontas. Religião, família, política e classe social são postas à prova no trágico percurso traçado por uma aristocrata casada que, ao se envolver em um caso extraconjugal, experimenta as virtudes e as agruras de um amor profundamente conflituoso, “feito de sombra e de luz”.
Antes de começar a ler Anna Kariênina, já tinha lido um outro conto do Tolstói chamado How Much Land Does a Man Need? (De quanta terra um homem precisa?) e admito que gostei bastante, mesmo tendo achado uma leitura "engasgada", culpo a tradução por isso. Minha experiência com Anna Kariênina tem sido bem diferente, basicamente temos poucos personagens apresentados até o momento e uma trama que se desenvolve de forma magnífica.
Tem um caráter íntegro e quer que toda a vida seja formada de fenômenos íntegros, mas isso não acontece.
Stiepan e Dolly enfrentam um casamento acabado, ele traiu a mulher com a governanta da casa, desestabilizando completamente a casa e sua família. Para tentar resolver seu problema, Stiepan decide chamar sua irmã, Anna Kariênina, que vêm de São Petesburgo até Moscou para buscar o perdão de Dolly com o irmão. Ainda em Moscou, Lievin, amigo de Stiepan, está apaixonado por Kitty, filha de um príncipe.
Vronsky, um jovem militar bem-sucedido, também está apaixonado por Kitty, e diferente do amor de Lievin, o amor de Kitty por Vronsky é recíproco. Quando Anna chega a Moscou e se encontra com Vronsky em um baile da alta sociedade tudo muda, é como se uma troca de olhares pudesse ter mudado todo um tabuleiro de xadrez.
A edição que estou lendo, da Cia. das Letras, tem excelentes notas de rodapé feitas pelo tradutor, Rubens Figueiredo. Após a leitura da primeira parte, estou com vontade de sair comprando tudo o que Tolstói escreve.
Estou bem atento a cada mudança de humor e também cada movimento, além de ser uma estória que flui incrivelmente bem, temos reviravoltas eminentes. Minhas previsões em relação ao rumo da história são um tanto incertas, acredito que teremos mais traições á vista, só não quero que nada termine pior para a casa de Stiepan. Quais são suas previsões?
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