As crônicas de Bane

Título: As crônicas de Bane

Autores: Cassandra Clare, Sarah Brennan, Maureen Johnson

Editora: Galera

Páginas: 392

Edição: 1

Lançamento: 2014

Sinopse: As Crônicas de Bane - Nesta edição ilustrada, são narradas as mais diversas aventuras do feiticeiro imortal Magnus Bane, das aclamada séries de Cassandra Clare. Entre escapadas no Peru e resgates reais na Revolução Francesa, acompanhe fragmentos da vida do enigmático mago ocorridos em diversos países e períodos históricos, com aparições de figuras conhecidas como Clary, Tessa, Will e Alec, personagens de Os Instrumentos Mortais e As Peças Infernais.

Resenha

Quando uma pessoa é imortal, tende a se esquecer de que o tempo passa. – página 87

Desde Cidade dos Ossos, Magnus Bane já era um dos meus personagens favoritos. Ele e Alec eram, na minha opinião, o melhor casal da série, e totalmente ofuscavam Clary e Jace. Fiquei muito animada quando vi esse livro entre os lançamentos da editora, mas enrolei bastante para lê-lo, pois sabia que no momento em que ele acabasse, ficaria com saudades dos personagens, principalmente do Alto Feiticeiro do Brooklyn e todo seu senso de moda e purpurina.

Deixar Alec era a última coisa que queria fazer nesse momento. – página 371

Neste livro estão reunidos vários contos que se passam em épocas diferentes, e neles, conhecemos um pouco mais de Magnus e de suas aventuras, desde quando foi expulso do Peru, em 1791 até o momento em que foi capturado no último livro de Os Instrumentos Mortais, e quase fez com que eu tacasse o livro na parede. Magnus teve uma vida recheada de romances fracassados e participou de eventos muito interessantes e trágicos na história do mundo, porém sempre manteve seu bom humor e gosto para a moda, mais uma coisa que eu AMO nesse personagem.

Feiticeiros vivem eternamente, o que significava que testemunhavam um terrível e infinito ciclo do nascimento, da vida e da morte. Isso também os tornava testemunhas de, literalmente, milhões de relacionamentos fracassados. – página 33

O começo do livro foi um pouco cansativo, estava ansiosa para ter um pouco mais de Alec na história, então não consegui gostar muito dos personagens secundários, com exceção de Will Herondale e seus descendentes, que deram o que falar na vida de Magnus. O que salvou os contos mais “chatinhos” foram as piadas e charme de Magnus, que sempre me faziam continuar a leitura, mesmo quando ficava muito cansativa. Os contos O que realmente aconteceu no Peru, e Vampiros, bolinhos e Edmund Herondale foram os menos interessantes, mas os últimos contos me deixaram felicíssima e morrendo de vontade de ler a série OIM novamente, e acho que farei isso.

Não deixara de desejar o amor. Simplesmente, por alguma razão, parara de procurar. – página 282

Salvando Raphael Santiago, O que comprar para o Caçador das Sombras que já tem tudo e Os rumos do amor verdadeiro são os meus favoritos, mas O correio de voz de Magnus Bane, o último, me fez querer chorar. É quando ele e Alec brigam e todos os outros personagens passam a deixar mensagens para o feiticeiro, para que ele dê uma chance ao Caçador... Mas ele não está mais em New York, e sim naquele outro lugar horrível onde a Cassandra fez coisas horríveis com alguns personagens. Inclusive um que eu gostava muito.

Salve Raphael, pensou Magnus. Parecia uma missão cada vez mais impossível. – página 204

Esse livro é incrível, mas eu não me arrependo de ter enrolado tanto para ler. Acho que o aproveitei mais agora do que teria aproveitado antes, quando ainda estava um pouco revoltada com o final que os personagens tiveram em Cidade do fogo celestial. A editora super caprichou na diagramação, não só na capa, que tem aqueles-brilhinhos-que-eu-não-sei-o-nome, mas também nos inicios de capítulos, onde sempre havia uma página com um desenho em HQ do momento mais interessante do conto. Esse livro vai fazer com que você ame ainda mais a série da Cassandra Clare, e se apaixone um pouco mais pelo Alto Feiticeiro do Brooklyn.

- Não me canso de viver aventuras – comentou Magnus. – E as aventuras não se cansam de mim. - página 16