A vida secreta das abelhas

Lançamento: 7 de agosto de 2009 (1h50min.)
Dirigido por: Gina Price-Bythewood
Com: Dakota Fanning, Jennifer Hudson, Queen Latifah...
Gênero: Drama
Nacionalidade: EUA
Sinopse: Carolina do Sul, 1964. Lily Owens (Dakota Fanning) é uma garota de 14 anos atormentada pelas poucas lembranças que tem da mãe falecida em um trágico acidente causado por ela. Decidida a fugir da solidão e do relacionamento complicado com o pai, T. Ray (Paul Bettany), Lily foge de casa com sua empregada Rosaleen (Jennifer Hudson) e segue a única pista que pode levar ao passado de sua mãe numa pequena cidade do interior. Lá ela conhece August (Queen Latifah), a mais velha das irmãs Boatwright, dona de um tradicional apiário da cidade e que também conhece alguns segredos do passado de sua mãe.


As abelhas têm vidas secretas das quais não sabemos nada

Lily é uma garota de 13/14 anos que vive com seu pai, T. Ray numa cidade americana em pleno ano de 1964, quando os negros passaram a ter os mesmos direitos que os brancos nos EUA, podendo votar. Quando tinha 4 anos, sua mãe foi embora e algum tempo depois voltou para buscá-la, mas T. Ray tentou impedir sua fuga, até que um revólver apareceu e caiu nas mãos de Lily, que acabou puxando o gatilho sem querer. Naquele dia sua mãe morreu, seu pai se tornou um homem frio que não gostava dela, e Lily, uma menina solitária que se culpava todos os dias pela morte da mãe.


Ela fora criada por Rosaleen, uma mulher negra que sempre sofrera preconceito pela cor de sua pele, e quando a sociedade passou a aceitar os negros, as coisas ficaram um pouco mais bagunçadas. Muitos passaram a odiar os negros, tratando-os horrivelmente pior, alguns até foram mortos por tentarem tirar seu título de eleitor. Rosaleen seria mais uma estatística, não fosse por Lily, que a libertara do hospital onde a babá estava internada após apanhar de alguns brancos que ela provocara.

Acontece que Lily havia encontrado uma foto antiga de sua mãe, na foto havia uma Maria negra, e atrás o nome de uma cidade da Carolina do Sul. Ela então decide que irá até aquela cidade procurar pistas sobre sua mãe, descobrir se ela tinha mesmo voltado para buscar seus pertences, ou se voltara pela filha. Ela arrasta Rosaleen com ela, e juntas, a dupla chega em Tiburon, onde encontram três irmãs que criam abelhas no quintal e usam a imagem da Maria negra nas embalagens.


As irmãs são May, June e August. May é a mais sensível, fica triste por pouca coisa e construiu um muro de lamentações para desabafar, onde ela coloca papéis sempre que alguma coisa a aborrece. June é a mais desconfiada, não queria que Lily e Rosaleen ficassem na casa delas, principalmente porque sabia que a menina estava mentindo para ficar lá. August era a mais gentil, ela era a responsável pelas colmeias e por fazer o meu, tão conhecido e famoso na cidade.


Com as irmãs, Lily aprende a amar e cuidar das abelhas, ela se apaixona pelo trabalho de colher mel e por Zach, parente próximo de August. Ela também passa a perceber quão cruéis eram as pessoas brancas daquela época, principalmente os racistas que pensavam estarem certos com seus pensamentos imaturos. Lily começa a acreditar na Maria negra e sentir conforto ao tocar a estátua de madeira da santa que ficava no cômodo principal da casa, mas acima de tudo, ela aprende que o amor não existe apenas de mãe biológica para filha, mas também de mães de consideração para uma menina branca que acreditava não ser amada.


Quando li o livro de Sue Monk Kidd, acabei não gostando muito da história, a leitura era um pouco cansativa e os personagens não me cativaram muito. O filme foi completamente diferente, tanto que me arrancou lágrimas várias vezes, coisa que a obra literária não chegou nem perto de fazer. Os personagens são encantadores e eu gostei de cada um deles (menos do pai de Lily, é claro). A história é tão tensa, tão realista e emocionante que eu não sei como demorei tanto para assistir a adaptação, acho que estava com medo de me decepcionar com ela assim como me decepcionei com a obra literária. O filme é incrível, é lindo, é triste e cheio de amor. É uma história que vai derreter os corações de pedra até que eles virem manteiga, e fazer com que você queira vê-lo novamente.




8 comentários

  1. Olá Dry.

    Menina, que incrível!
    Eu não conhecia o filme e muito menos sabia que existia um livro e fico feliz em saber que o filme foi bem melhor, acho que vou assistir, mas ainda não opto a ler, a não ser que eu queira mais detalhes do que mostra no filme, afinal, sempre cortam uma né? rs.
    Eu achei bacana a proposta do livro e filme e tudo, amei e mais ainda sabendo que tira lágrimas =D

    Beijos!
    De tudo um pouco

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    1. haha' cortam sim, mas não reparei em quase nada de diferente nos dois *-*

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  2. Veeeeeeeesh
    Parece realmente uma história emocionante
    Fiquei super a fim de ver
    Tem filmes que realmente salvam a história
    Posso dizer de O diabo veste Prada e Os delírios de consumo de Becky Bloom, os filmes são muito superiores aos livros!

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    1. ainda não li os livros de O diabo veste prada e Becky Bloom, mas adoro os dois filmes ♥

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  3. Oi
    Eu já vi falarem bem desse filme e você é mais uma, tenho um pouco de vontade de assistir, mais ando com preguiça de assistir filmes, mais já a noite o nome dele aqui para não esquecer ainda mais porque tem a Dakota. Gostei da sua resenha.

    momentocrivelli.blogspot.com.br

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    1. kkkk' às vezes eu também tenho preguiça de ver filmes *-*

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  4. Nunca vi o filme e nem li o livro, mas não falta vontade.
    E que milagre um filme ser melhor do que o livro. Difícil isso acontecer, né?
    Também, é com a Dakota Fanning, ela arranca lágrimas de qualquer um, haha.

    Beijooos

    www.casosacasoselivros.com

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