Cidade do fogo celestial

Titulo: Cidade do fogo celestial

Autora: Cassandra Clare

Editora: Galera

Páginas: 532

Edição: 1

Lançamento: 2014

Sinopse: ERCHOMAI, Sebastian disse. Estou chegando. Escuridão retorna ao mundo dos Caçadores de Sombras. Enquanto seu povo se estilhaça, Clary, Jace, Simon e seus amigos devem se unir para lutar com o pior Nephilim que eles já encararam: o próprio irmão de Clary. Ninguém no mundo pode detê-lo — deve a jornada deles para outro mundo ser a resposta? Vidas serão perdidas, amor será sacrificado, e o mundo mudará no sexto e último capítulo da saga Os Instrumentos Mortais. 

>>Contém spoillers dos outros livros da série, sendo este o último<<

Resenha

“Erchomai. Estou chegando.” – página 46

Não sei por que demorei tanto para ler Cidade de fogo celestial, ele já estava aqui há mais ou menos duas semanas. Tive medo de algum personagem favorito morrer? Sim. Fiquei ansiosa para saber o que aconteceria? Claro que sim! Mas o principal motivo, era que eu não queria ver a série acabar.

O tão esperado final da saga foi tudo aquilo que eu imaginei, um pouco mais assustador e tenso do que eu esperava, mas ainda assim, um final digno para os personagens. A autora deixou algumas pontas soltas, como quando Alec foi atrás de Camille no último livro e encontrou Maureen; ela deve ter se esquecido de mencionar como ele saiu de lá e voltou para o Instituto, pois não deve ser tão fácil escapar de uma vampira maluca como ela.

Sebastian está de volta, como nós bem sabemos, criando um exército de Caçadores de Sombras malignos e formando alianças com criaturas que também querem a total extinção dos caçadores de demônios, mas o que ele mais quer, acima de tudo, é ter Clary ao seu lado, para governar um mundo destruído e cheio de monstros.

O livro começa nos contando um pouco da história de Emma e Jules, personagens secundários que acabam tendo grande importância na história, e que serão os protagonistas da outra série da Clare. O Instituto que eles freqüentavam, em Los Angeles, foi invadido por Sebastian e seus súditos, e todos os Caçadores que lá viviam, transformados em Crepusculares, seres sem almas que beberam do Cálice Mortal. As crianças conseguiram fugir, mas perderam seus familiares e têm sede de vingança.

O livro é grande e tem algumas partes cansativas, a narração continua sendo em terceira pessoa, autora divide os capítulos em mais partes enquanto conta sobre outros personagens e outras cenas.

Cassandra ainda deu ainda mais destaque aos personagens secundários, Alec, Magnus, Simon, Isabelle, Maia, Emma e Raphael; que até então viviam na sombra de Jace e Clary, que continuam teimosos e acham que vão conseguir salvar o mundo sozinhos, o que sempre acaba dando em me*da.

A autora tinha confirmado que Cidade do fogo celestial teria muitas mortes, e acabei ficando muito tensa por conta disto. Ela não mentiu; realmente, muitas pessoas morreram e muitas sofreram. Ri, me emocionei, fiquei irritada, triste e feliz, virei uma leitora bipolar irritante, coisa que só a Cassandra e os seus livros conseguem fazer.  

Eu tenho uma mania de gostar mais do vilão e dos personagens secundários que dos protagonistas, e sempre acabo me ferrando por conta disso. Na maior parte das histórias, os protagonistas não morrem e os secundários sim, o que me rende muitas e muitas lágrimas. Cassandra pisou no meu coração e me fez chorar litros nesse livro, e enquanto lia o livro depois de algumas mortes terríveis, não conseguia tirar da minha cabeça a imagem da autora rindo da minha cara, como “Há, te enganei!”.

Você que ainda não leu a série, ou que parou no quarto ou quinto livro, faça um favor a si mesmo: continue até o final da série, você não vai se arrepender! Cidade do fogo celestial é arrebatador e emocionante como nenhum outro livro, e mesmo tendo alguns pontos negativos, não consegui de jeito nenhum abaixar a nota, tanto que ele ficará com 5! Cassandra Clare, você é muito má, mas eu te adoro! ♥

“Se não puder dobrar os céus, moverei o inferno.” – página 95

MilkMilks

Dryh Meira