A casa do lago

Oi, pessoal! Tudo bom? Cá estou novamente trazendo a resenha de um livro totalmente misterioso, e além disso, é um livro recente, publicado no ano passado e que por sinal tem uma capa belíssima e uma sinopse bastante instigante! Vamos conferir? 

Título: A Casa do Lago

Autora: Kate Morton

Editora: Arqueiro (cortesia)

Páginas: 464

Edição: 1

Lançamento: 2017

Sinopse: A casa da família Edevane está pronta para a aguardada festa do solstício de 1933. Alice, uma jovem e promissora escritora, tem ainda mais motivos para comemorar: ela não só criou um desfecho surpreendente para seu primeiro livro como está secretamente apaixonada. Porém, à meia-noite, enquanto os fogos de artifício iluminam o céu, os Edevanes sofrem uma perda devastadora que os leva a deixar a mansão para sempre. Setenta anos depois, após um caso problemático, a detetive Sadie Sparrow é obrigada a tirar uma licença e se retira para o chalé do avô na Cornualha. Certo dia, ela se depara com uma casa abandonada rodeada por um bosque e descobre a história de um bebê que desapareceu sem deixar rastros. A investigação fará com que seu caminho se encontre com o de uma famosa escritora policial. Já uma senhora, Alice Edevane trama a vida de forma tão perfeita quanto seus livros, até que a detetive surge para fazer perguntas sobre o seu passado, procurando desencavar uma complexa rede de segredos de que Alice sempre tentou fugir. Em “A casa do lago”, Kate Morton guia o leitor pelos meandros da memória e da dissimulação, não o deixando entrever nem por um momento o desenlace desta história encantadora e melancólica.

Resenha:

A família Edvane era totalmente tranquila e seus membros viviam sempre ao redor de um belo local florido, mas após a meia-noite da tão esperada festa de solstício, tudo acaba virando de cabeça pra baixo e a família deixa a linda mansão.  A história se passa em dois cenários, um é em Cornualha (1933) que fica no sudoeste da península da Inglaterra e o outro é em Londres (2003).
Para início de conversa preciso falar sobre o suspense envolvendo este livro, temos na verdade duas protagonistas, Alice e Sadie.

Alice é de 1933; uma jovem escritora que está escrevendo o seu primeiro livro e a detetive Sadie Sparrow (2003) que acaba descobrindo a história de uma casa abandonada em um lago, nomeada Loeanneth, e de um bebê desaparecido. Isso tudo aconteceu enquanto Sadie estava de férias na casa do seu avô. Os dois locais se entrelaçam por conta disto, e quem irá resolver todo o mistério da família Edvane, que é a família da escritora, será a detetive Sparrow.

Todos esses acontecimentos deixam a família devastada, e o ponto principal para ligar essa história será o livro da Alice, que por sinal tem várias coincidências com os seus parentescos.  E o engraçado é que, após setenta anos, o leitor junto com Sadie irá desvendar este caso e ficará perplexo com todos os fatos ocorridos, são inúmeros segredos que são do passado e acabam prejudicando o presente. Os capítulos são intercalados e isso faz com que quem está acompanhando a história faça suas próprias teorias.

Essa obra é para aqueles que curtem uma riqueza de detalhes, e infelizmente não é o meu caso, eu achei que a autora acabou enrolando demais na história e eu estava esperando algo mais surpreendente e quando acabou acontecendo algo eu estava já esperando por isso. Kate Morton, por sinal, escreveu um livro com uma quantidade exagerada de informações, se fosse um livro até curto talvez eu gostasse pra caramba do enredo. É um daqueles livros que eu me engano pela sinopse, acho que deve ter sido por eu ter esperado muito mais dele, mas tristemente me decepcionei um pouco.

"A vida parecia uma estrada reta à frente, esperando que a percorresse se você fez a coisa certa e a faria de novo, a única coisa que resta a fazer é seguir em frente."

Mas claro, eu li outras opiniões a respeito, e mesmo tendo visto algumas negativas, vi também que um pessoal curtiu bastante a obra, porque gostaram dessa leveza nos acontecimentos, com uma narração mais detalhada. É uma pena mesmo eu não curtir esse estilo de escrita, mas o suspense me ganhou no final, eu achei bem interessante o que a autora preparou para os leitores, além disso a minha parte favorita durante os dois cenários foi a de 2003, pois me encantei pela detetive e achei a personalidade dela bastante forte.

As características dos personagens também ficaram bacanas, deu pra conhecer bem cada um, e outro ponto foi em relação a edição da Editora Arqueiro, que ficou fantástica! A diagramação e capa deram um toque mais antigo à obra, para ter a aparência de 1933. E a moça na capa é na verdade a Alice, e isso deu uma noção de como eram as roupas da época, e as flores seriam do campo da casa Loeanneth.

Por fim, recomendo essa leitura para quem gosta mesmo de um suspense com mais detalhes, isso facilita no desenho que fazemos dos personagens, é uma verdadeira pena não ter funcionado comigo, mas quem sabe talvez vocês gostem? Além disso não tenha pressa durante a leitura, pois cada acontecimento terá a sua hora, tá bom? Desde já desejo boa leitura para quem quiser conhecer mais a respeito dessa família.

Até mais, pessoal!

 Lu 💜

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