Blackbird – A fuga

Oiee pessoas ^^

Minha irmã e eu compramos a duologia Blackbird na bienal do ano retrasado, numa daquelas promoções malucas que a editora V&R sempre faz (dois livros pelo preço de um), mas eu demorei um cadinho para lê-lo, e mais ainda para LEMBRAR de postar a resenha aqui. Realmente preciso me organizar, e prometo que o farei!

Então, sem mais delongas... A caça!

Título: Blackbird – A fuga

Autora: Anna Carey

Editora: V&R

Páginas: 228

Edição: 1

Lançamento: 2015

Série: Série Blackbird #1

Sinopse: Uma garota acorda nos trilhos do metrô de Los Angeles sem lembrar quem é. Há uma mochila a seus pés contendo uma troca de roupas, mil dólares em espécie, um número de telefone e a instrução “Não ligue para a polícia”. Perguntas rodopiam em sua cabeça: Quem é ela? Como chegou ali? O que ela fez? O que significa a tatuagem de um pássaro e o código FNV02198 em seu pulso? Ela mal tem tempo para descobrir sua identidade, e logo percebe que está sendo caçada. Precisa fugir desesperadamente. Não sabe quem são eles, não sabe em quem confiar. Só há uma coisa que sabe com certeza: estão tentando matá-la. Primeiro livro do dueto Blackbird.

Resenha

Uma garota aparece misteriosamente nos trilhos de um metrô em Los Angeles, e por pouco não morre por lá. Sem memória, ela não sabe como chegou ali, mas sabe que não pode ligar para a polícia. Pelo menos é o que diz a instrução que encontra em seus pertences, juntamente com mil dólares, roupas e um número de telefone, além de uma tatuagem em seu pulso, uma espécie de código que ela não faz ideia do que significa.

Perdida, confusa e metida em mais encrencas do que imaginava, Sunny (como ela se denomina depois) foge dos paramédicos, da polícia e dos curiosos após o acidente no metrô, e se esconde. Mas ninguém é de ferro, e, após passar a noite ao relento, decide se limpar (até porque sua aparência estava medonha), e no banheiro do supermercado, conhece Ben. Ou melhor, tromba em Ben.

Sem pai e com a mãe doente, internada em algum lugar, Ben está vivendo sozinho, e vendendo drogas para se manter, e é assim que conhece Sunny.... Vendendo. Ele lhe empresta seu celular, e depois lhe dá uma carona para o lugar que será o primeiro de muitos onde a vida de Sunny correrá perigo. Como consta na sinopse, Sunny está sendo caçada, mas por quem? E por que diabos ela não consegue se lembrar de nada, mas tem flashbacks estranhos com um garoto?

Você é uma peça de um jogo na vida real, uma presa, um alvo a ser morto. – página 139

Não me lembro de ter lido livros narrados em segunda pessoa, e não achei que fosse gostar de uma história assim, mas até que gostei. Eu imaginei que me sentiria ainda mais na pele da protagonista do que se fosse narrado por primeira ou terceira pessoa, mas isso não aconteceu. Na verdade, eu nem mesmo consegui gostar dela, ou de Ben, ou de qualquer outro personagem. Achei que todos foram um pouco forçados, assim como o “romance” entre Sunny e Ben, que em momento algum me convenceu.

Entretanto, foi um livro que eu li bem rápido, porque a escrita da autora é leve e conseguiu me fisgar já no começo. E também porque eu estava curiosa para saber quem é que estava caçando Sunny, e se isso só estava acontecendo com ela. A autora conseguiu desenvolver a história muito bem, mas, claro, é o primeiro livro, então deixou muitas pontas soltas. O que só me deixou ainda mais curiosa para ler o segundo...haha’ Só espero que, criando expectativas como estou, não fique decepcionada.

Como eu já tinha lido um livro recentemente onde a protagonista acordava num lugar estranho e perigoso (aqui nos trilhos de um trem, no outro livro num acidente de avião), estava sendo caçada, perdia a memória e tinha um garoto envolvido (sempre tem que ter), eu fiquei um pouco receosa com este, por conta das coisas serem um pouco parecidas. Mas a trama foi para um lado completamente diferente de Inesquecível, o outro livro que mencionei, então fiquei aliviada.

Está voltando lentamente, as lembranças retornando pouco a pouco. Quanto tempo levaria para lembrar de tudo? Quanto tempo levaria para lembrar quem você é? – página 85

Blackbird não foi necessariamente uma decepção, eu gostei da história e fiquei curiosa para saber todos os detalhes a respeito de Sunny, sua memória e a caça. Mas o livro também não foi tanta coisa, não me deixou perplexa, tensa ou no estado AI MEU DEUS, PRECISO FALAR SOBRE ESSE LIVRO COM ALGUÉM. Foi uma leitura mais ou menos, boa, boazinha. Quero só ver se o segundo livro seguirá o primeiro, superará ou será uma decepção.