Como andam as metas de leitura do ano? Tudo no esquema? Andei desenterrando da estante alguns livros que estavam criando raízes por lá e os coloquei no topo da pilha, para ver se finalmente tomo vergonha na cara e os leio - e para ver se paro de me sentir culpada por tê-los deixado lá por anos...hehe' -
Um deles é À procura de Audrey, da Sophie Kinsella, foi meu primeiro contato com as histórias da autora, e hoje vou falar um pouco mais sobre ele :)
Um deles é À procura de Audrey, da Sophie Kinsella, foi meu primeiro contato com as histórias da autora, e hoje vou falar um pouco mais sobre ele :)
Autora: Sophie Kinsella
Editora: Galera
Páginas: 336
Edição: 1
Lançamento: 2015
Sinopse: Audrey, 14 anos, leva uma vida relativamente comum, até que começa a sofrer bullying na escola. Aos poucos, a menina perde completamente a vontade de estudar e conhecer novas pessoas. Sem coragem de sair de casa e escondida por um par de óculos escuros, a luz parece ter mesmo sumido de sua vida. Até que ela encontra Linus e aprende uma valiosa lição: mesmo perdida, uma pessoa pode encontrar o amor.
Resenha
“Sinto muito você estar passando por tudo isso. Não vai ser para sempre. Vai ficar no escuro pelo tempo que precisar, então vai sair.” – página 96
Diagnosticada com depressão, transtorno de
ansiedade social e transtorno de ansiedade generalizada, Audrey parou de frequentar a escola após vários episódios onde
sofrera bullying (seguidos de uma
espécie de colapso que fez com que ela se fechasse totalmente), e não sai mais
de casa. Além disso, ela usa óculos escuros o tempo todo, pois não consegue olhar
nos olhos de outras pessoas ou até mesmo tocá-las, sem contar que foge toda vez
que alguém toca a campainha.
Eu estava curiosa para ler esse livro (assim como
os outros livros da Sophie), e
gostei bastante da história da Audrey,
apesar de ter ficado o livro todo esperando ela contar o que tinha acontecido
na escola. O que sabemos é que Audrey
sofreu bullying de um grupo de
meninas más e os professores demoraram para fazer alguma coisa, aí ela foi
diagnosticada e agora fica em casa esperando o início do próximo ano letivo –
que ela vai cursar em outra escola. Infelizmente, a autora deixa o assunto do
bullying de lado (eu realmente esperava que fosse um livro com uma bomba atrás
da outra, ou que pelo menos mexesse comigo), e foca mais no romance da
protagonista.
Devia simplesmente me esconder. Não deveria nem existir. Qual é minha razão de ser? – página 186
Quando o irmão de Audrey – Frank – começa a
treinar para um campeonato de gamers,
seu amigo Linus começa a aparecer na
casa da família com frequência, e após um episódio traumatizante para Audrey (quando Linus a surpreende com um Oi e ela entra em pânico), eles se tornam
amigos, para depois algo a mais. É interessante acompanhar o romance entre os
dois, apesar de eu não ter gostado muito da Audrey – não por ela não conseguir fazer coisas que para nós são
fáceis, e ser dramática, mas por ela ser uma adolescente chatinha como muitas
outras que conheci em livros.
Sinto como se estivesse lentamente saindo de um lugar encoberto por neblina e notando detalhes que antes passavam despercebidos. O que a Dra. Sarah disse é verdade: você se torna autocentrado quando está doente. Não consegue ver as coisas ao redor. – página 206
Não gostei muito dos personagens secundários, e
apesar de ter rido bastante com a família da protagonista, também me irritei
muito com todos eles. Frank é o
típico adolescente chato que odeia os pais, odeia o mundo e faz o que quer na
hora que quer, não importando as consequências. A mãe de Audrey é um pé no saco, está sempre pegando no pé de Frank (o que o deixa ainda mais
irritado) e suas opiniões sobre ser uma boa mãe giram em torno de colunas em
revistas. O pai de Audrey não serve
para praticamente nada, só concorda com a mãe. O único que salva é Felix, que
tem 4 anos e é um amorzinho <3
A respeito de Linus,
o par romântico de Audrey; achei que
a autora não o desenvolveu tanto quanto poderia, ele ficou um pouco de lado e
sua única função na história foi ajudar Audrey
a superar seu medo de falar e olhar para pessoas. Não tenho exatamente uma opinião
a respeito dele.
Apesar de tudo isso, eu gostei do livro. Sophie tem uma escrita leve e
divertida, e eu nem vi o tempo passando enquanto lia À procura de Audrey, e não parei de lê-lo desde o momento em que
comecei. Claro que a história poderia ser melhor, assim como os personagens,
mas o fato de não ter gostado muito deles não me deixou desanimada para
conhecer outros livros da autora. Do contrário, estou ainda mais animada para
lê-los, e torço para que sejam melhores que este.
Oi Dhry!!
ResponderExcluirMinha meta está parada, minha pilha de livros encalhados está gigante! Queria ler eles, mas enquanto não arrumar as parcerias não posso me jogar, estou sofrendo kkkkk
Nuncali nada da autora, e pela premissa achei que o livro seria mais intenso, afinal possui temas pesados, uma pena eles não terem sido abordados.
Beijokas
Ola, eu não li nenhum livro dessa autora mais pretendo ler algum livro dessa autora e esse está na minha lista de leitura espero não me decepicionar com os personagens.
ResponderExcluirOlá
ResponderExcluirEu adoro os livros da Sophie Kinsella!
Beijos
O livro term uma boa premissa, mas me parece que a autora não soube aproveitar muito bem isso, uma pena. Pela escrita leve e divertida dá pra ler nas ressacas literárias. Não conheço Sophie, mas vou ficar atenta para ver se vejo algum outro livro por aí.
ResponderExcluirBeijos.
https://cabinedeleitura0.blogspot.com.br/
Olá!
ResponderExcluirNossa eu conhecia o livro e a capa, mas nunca parei para me inteirar do que se tratava de fato, confesso que fui pega de surpresa, pois esperava tudo, menos o que foi relatado. Anda não li nada da autora (me julguem rs), mas tenho certeza que não quero começar por esse livro, já que pelas resenhas existem outros melhores de sua autoria. De qualquer forma sua resenha me ajudou a não entrar em uma furada, então obrigada!
Beijos e Sucesso!
Oi!
ResponderExcluirAinda não li os livros da autora, mas dizem que são muito bons. Como comparam a escrita dela com a da Marian Keyes, acredito que vou gostar. Pena que não tenho nenhum livro dela na minha estante, senão ia começar a leitura hoje mesmo.
Fico feliz que o fato de, mesmo sua experiência não sendo das melhores, você não descarta a possibilidade de ler outros livros dela :)
Beijo
Olá
ResponderExcluirEu não conhecia a autora, mas já tinha visto a capa por aí. Confesso que não é o tipo de capa que me chama atenção, pelo que li do enredo, acho que daria uma chance a leitura sim, mesmo você tendo negativado alguns pontos. Dica anotada.
Bjks