Victoria e o Patife

Oiee pessoas, como estão?

Não sei vocês, mas eu adoro os livros da Meg Cabot ♥ então, quando vi que a editora Galera iria lançar Victoria e o Patife, publicado em 2004 no exterior, meus olhinhos brilharam. O livro foi lançamento de março, mas, por conta de alguns problemas no estoque da editora, somente agora estamos recebendo as solicitações. Bora conhecer Victoria e os patifes de sua vida?

Título: Victoria e o Patife

Autora: Meg Cabot

Editora: Galera (cortesia)

Páginas: 256

Edição: 1

Lançamento: 2017

Sinopse: Neste romance histórico juvenil escrito pela autora de “O diário da princesa”, acompanhamos a trajetória de Victoria. Criada pelos tios na Índia, ela é enviada a Londres aos 16 anos para conseguir um marido. Mas é na longa viagem até a Inglaterra que a jovem encontra o amor, na figura de Hugo Rothschild, o nono Conde de Malfrey. Tudo estaria ótimo se não fosse a insuportável interferência do capitão do navio, Jacob Carstairs. Por que ele não pode confiar na escolha de Victoria? Por que ele não a deixa em paz? Estaria Hugo escondendo algo?

Resenha

Filha de um falecido duque, Victoria Arbuthnot tem 16 anos e viveu grande parte de sua vida na Índia, com seus três tios. Como já atingira a idade mínima para se casar, os tios da menina a enviam para a Inglaterra, com o objetivo de que lá ela encontrasse um marido. Nos três meses de viagem da Índia até a Inglaterra, Victoria conhece Hugo Rothschild, o nono conde de Malfrey, por quem fica encantada, e a afeição parece ser recíproca, pois ele a pede em casamento.

O momento do pedido não fora tão romântico quanto ela esperava, até porque o Capitão Jacob Carstairs, que parecia estar sempre perseguindo Victoria e surgindo nas horas mais inoportunas, surgira para atrapalhar... Mais uma vez.

Ela não sabia por que Jacob insistia em chama-la de Srta. Abelhuda e de intrometida (ok, talvez soubesse, pois era mesmo bem intrometida), nem mesmo por que ele a tratava tão rudemente, ou por que falava tão mal de Hugo e insistia que ela cancelasse o casamento.

Mas por que ela deveria cancelar, se Hugo era tão bonito e bem-apessoado, e se a tratava tão bem? Felizmente o navio havia chegado ao porto, e Victoria finalmente se veria livre de Jacob.... Não fosse ele amigo de seus tios, com quem ela passaria a morar dali para a frente. E o pior era que sua prima, Rebecca, tinha uma paixão por Jacob, e parecia achar que Victoria também. Será?

“Nossa, você é a garota mais irritante do mundo! Não percebe? Ele está apaixonado por você!” – página 68

Eu gostei bastante deste livro, até porque é Meg Cabot, né? Haha’ aqui temos muitas cenas divertidas e algumas de dar raiva, mas também temos cenas fofas e bem românticas.

A protagonista não é o que podemos chamar de atenciosa ou sensível, ela é bem chatinha, na verdade, e como diria Jacob Carstairs, intrometida. E como é intrometida! Ela adora se intrometer na vida dos outros para querer ajudar, seja no jeito de agir (como fez com os filhos bagunceiros de sua tia) ou na questão financeira, como planejava fazer com Hugo, já que ele estava praticamente falido e era ela quem tinha dinheiro. Victoria é dona de um humor ácido e de uma personalidade única, e, apesar de estar num país bem diferente do seu, e mais conservador até, consegue ser ela mesma.

Não sei bem o que dizer sobre Jacob, ele tem um jeito meio arrogante de ser até mais ou menos a metade do livro, quando começa a demonstrar que se importa com Victoria. Antes disso, parecia           que estava só implicando com ela. Mas como sempre conseguimos perceber as coisas antes que os próprios personagens o façam, dava para saber porque ele agia assim...

Já Hugo é uma coisa... não vou nem falar para não deixar muito óbvio…haha’ mas tenho certeza de que o que eu senti por ele será o que muitos sentirão.

Mesmo odiando Jacob Carstairs, o toque de seus lábios fazia com que o coração da jovem batesse tão rápido a ponto do peito parecer prestes a explodir. O coração de Victoria jamais ficara assim com os beijos de Lorde Malfrey... e ele era seu noivo! Algo que certamente estava muito, muito errado. – página 135

Victoria e o Patife não tem um enredo com muito mistério ou bem desenvolvido, até porque é um romance de época juvenil, então não é muito descritivo nem enrolado. Na verdade, me pareceu um pouco corrido em algumas partes, e não conseguiu me prender totalmente. Ainda assim, foi uma leitura leve e rápida, e bem divertida.

Acho que, talvez, Victoria e o Patife agrade os fãs de romances juvenis mais do que os mais críticos a esse tipo de história, pois é um livro rápido e sem tantas emoções, sem aquela tensão que está presente em grande parte dos romances. O desfecho foi bem bacana e fofo, mas eu senti falta de um epílogo...haha’