Oláá pessoas \0/
Eu não sou muito de ler livros com uma pegada mais hot, mas, quando li Desejo proibido, o primeiro desta série (trilogia?), gostei tanto da história no geral que fiquei imediatamente curiosa quando Paixão libertadora foi lançado. Mas, claro, só fui lê-lo no final do ano passado...hehe' Ouso dizer que me agradou ainda mais que o primeiro ♥ Com vocês, Max e Grace \0/
Autora: Sophie Jackson
Editora: Arqueiro
Páginas: 352
Edição: 1
Lançamento: 2016
Série: Desejo proibido #2
Sinopse: Max O’Hare já passou por muito momentos difíceis na vida. Depois de perder um grande amor e ter que se internar numa clinica para se livrar das drogas, ele decide que é hora de trocar Nova York por uma cidade do interior, na tentativa de se reerguer ao lado da família.
É lá que ele conhece a deslumbrante Grace Brooks. Amante da arte da fotografia, ela parece a mulher perfeita. Mas o que Max não sabe é que ela guarda a sete chaves a verdade sobre o próprio passado.
Atraídos um pelo outro, mas com medo das consequências que um relacionamento sério pode trazer a suas vidas já complicadas, eles fazem um pacto para que a relação seja apenas sexual, sem sentimentos envolvidos. Até que as coisas começam a mudar entre os dois.
Ele duvidava que algum dia voltasse a sentir algo. Nem sabia se queria. Até que ela apareceu em sua vida.
Depois de atingir o fundo do poço de vez, Max finalmente está lutando para se
colocar nos trilhos. Com a ajuda de Carter,
seu melhor amigo há 20 anos, ele se
internou na reabilitação, faz terapia (individual e em grupo), e até começou a
pintar. Contudo, o aperto que maltrata seu coração desde que Lizzie o abandonou ainda continua lá,
assim como o desejo de cocaína. Mas ele leva um dia de cada vez.
Depois de meses, Max está limpo e livre para ir embora. Mas ele não quer ficar em Nova York, vendo como Carter está feliz com Kat e, sem querer, esfregando sua
felicidade na cara dele. Não que não estivesse feliz pelo amigo, ele estava, e
muito. Mas aquilo tudo o lembrava as coisas que ele havia perdido, e, além disso,
Max não queria atrapalhar os
preparativos para o casamento do casal do primeiro livro. Ele então decide ir
para o condado de Preston, passar um
tempo na pensão do tio Vince,
ajudando-o com trabalho braçal para pagar sua estadia. E é lá que ele conhece Grace.
Cansada de ter medo de se arriscar, Grace decidiu por comprar uma casa
praticamente caindo aos pedaços numa cidadezinha do interior, para total
desgosto de seu irmão, que era protetor com ela desde um acontecido horrível do
passado. Mas ela estava determinada a mudar de ares, inclusive arranjou um
emprego num bar ali perto. Além disso, o lugar oferecia paisagens lindas para
suas fotografias e suas corridas diárias.
Eu sei que o livro parece um clichê, principalmente
com uma sinopse que diz que os personagens se sentem atraídos um pelo outro e
optam por um relacionamento casual, até tudo começar a mudar. Clichê. Existem,
provavelmente, centenas de livros com essa mesma premissa. Mas o diferencial de
Paixão libertadora, que o torna até
mais interessante que Desejo proibido,
é que os dois personagens são tão torturados por tudo o que lhes aconteceu até
aquele momento, que o leitor chega a ter medo de que algo horrível aconteça, e,
sabendo que ambos eram instáveis (Max
mais do que Grace), era bem provável
que acontecesse.
“Estou aqui com você. – sussurrou ele. – Você está bem. Estou aqui com você.” – página 162
Max não
é só um viciado. Ele é um viciado que perdeu o filho que nunca chegou a
respirar ar de verdade, e, logo após, a esposa que amava tanto, mas que foi
definhando até não aguentar mais. E o pior de tudo, é que Lizzie nunca lhe dera uma explicação. Nem mesmo uma mensagem, um
bilhete. A simples menção do nome da ex-esposa fazia com que Max entrasse em pânico, assim como
falar sobre seu filho. Sendo assim, foi difícil para ele deixar toda essa culpa
para trás e se abrir com Grace, que,
de início, era apenas sua amiga.
Mas Grace também sabia que suas intenções amigáveis iniciais com relação a ele estavam, aos poucos, se transformando em alguma coisa completamente diferente. Algo maior, mais assustador, algo que ela tinha prometido a si mesma, e prometido a ele, que não aconteceria. – página 206
Já Grace
só queria superar o seu medo, seus horrores, seus pavores. Ela odiava se sentir
daquela forma, então, quando conheceu Max
e tornou-se sua amiga, percebendo que ele poderia ajuda-la, não hesitou em
propor algo. E é assim que o relacionamento casual entre eles começa, o que é
mais uma amizade colorida do que qualquer outra coisa. Mas nós, leitores,
sabemos como a coisa vai andar, né?
Eu tinha gostado bastante do primeiro livro, apesar
de não ser fã de histórias eróticas. Mas a escrita da Sophie é tão leve (às vezes divertida, às vezes triste pra danar),
e os personagens tão charmosos e encantadores (e com aquela pitada de
sofrimento que, confesso, eu adoro), que eu nem mesmo me importei com isso. E o
mesmo aconteceu com Paixão libertadora. Existem sim algumas cenas
eróticas, e elas são um tanto descritivas, mas não me incomodaram, e nem
atrapalharam a leitura. E este não é o tipo de livro que tem cenas quentes a
cada cinco páginas, então não se preocupem quanto a isso.
Gostei de ver Carter, Kat e Riley neste livro, (além de Tate,
que é irmão de Riley e padrinho de Max da NA) principalmente porque eles estavam sempre dispostos a ajudar Max com seus problemas, e se
preocupavam muito com ele, o que era um dos motivos pelos quais ele lutava
contra seus vícios. Ele não queria decepcionar mais ninguém. Além disso, a
família de Max é maravilhosa, assim
como o pessoal da cidade, e os momentos em que eles estão todos reunidos foram
incríveis de acompanhar, pois foi possível perceber quão feliz e descontraído Max estava naquele ambiente.
Gostei muito deste livro, e gostei ainda mais de Grace e Max. São o tipo de personagem para quem a gente torce o tempo todo,
e que quer abraçar quando as coisas começam a dar errado. Estou ansiosa para os
próximos livros (não sei quantos serão, mas tenho certeza de que vem um livro
do Riley por aí), e espero que os
lançamentos sejam em breve, pois já estou com saudade dos personagens.
“Sabe o que aconteceu quando a vi hoje? ... Depois de tanto tempo... Deus, Gracinha, você dominava o salão inteiro. Eu não conseguia enxergar nada além de você. Não desejo nada além de você. Você me disse que tudo o que queria era me amar. Será que é tarde demais? – página 338
J´li e também adorei o livro! Realmente a gente fica sempre na torcida pelo casal.
ResponderExcluirBjs
https://eternamente-princesa.blogspot.com.br
Hey!
ResponderExcluirA capa é muito bonita, mas não me identifico muito com esse gênero de leitura.
A resenha tá muito boa, mas não me despertou o interesse no livro (provavelmente pelo gênero)
Bjos.
https://fonteliterarias.blogspot.com.br/
Oi, Drih!
ResponderExcluirLi Desejo Proibido, nas não sabia que existia um segundo livro e, muito menos, que Max fosse o protagonista. Ele me pareceu um personagem tão destruído no primeiro livro que até dá vontade de dar uns chacoalhadas nele..rs.. já fiquei curiosa para conhecer a Grace.
Quero muito ler, obrigada pela dica!
Beijos!
Gatita&Cia.
Oi, tudo bem?
ResponderExcluirEntão, romances hot não atraem minha atenção para ser sincera, e confesso que essa história de trauma/segredo do passado/fundo do poço está muito saturada para mim. Parece que sempre usam isso como pano de fundo e é algo que me incomoda bastante nos livros de romance em geral :/
ourbravenewblog.weebly.com
Olá!
ResponderExcluirApesar de não gostar de livros eróticos, a premissa de paixão Libertadora é bem interessante, mas no momento não é um livro que leria por causa da instabilidade dos personagens e de todo o sofrimento que eles passaram, mas fiquei curiosa para conhecer o livro.
Beijos.
Olá Dryh, tudo bem?
ResponderExcluirEu tenho o primeiro livro aqui, mas não curti tanto a leitura. Não sei se darei uma segunda chance à série mais para frente.
Beijos