Título: Nove regras a ignorar antes de se apaixonar
Autora: Sarah MacLean
Editora: Arqueiro (cortesia)
Páginas: 384
Edição: 1
Lançamento: 2016
Sinopse: A sonhadora Calpúrnia Hartwell sempre fez tudo exatamente como se espera de uma dama. Ainda assim, dez anos depois de ser apresentada à sociedade, ela continua solteira e assistindo sentada enquanto as jovens se divertem nos bailes. Callie trocaria qualquer coisa por uma vida de prazeres. E por que não se arriscar se, aos 28 anos, ela já passou da idade de procurar o príncipe encantado, nunca foi uma beldade e sua reputação já não lhe fará a menor diferença? Sem nada a perder, a moça resolve listar as nove regras sociais que mais deseja quebrar, como beijar alguém apaixonadamente, fumar charuto, beber uísque, jogar em um clube para cavalheiros e dançar todas as músicas de um baile. E depois começa a quebrá-las de fato. Mas desafiar as convenções pode ser muito mais interessante em boa companhia, principalmente se for uma que saiba tudo sobre quebrar regras. E quem melhor que Gabriel St. John, o marquês de Ralston, para acompanhá-la? Afinal, além de charmoso e devastadoramente lindo, ele é um dos mais notórios libertinos de Londres. Contudo, passar tanto tempo na companhia dele pode ser perigoso. Há anos Callie sonha com Gabriel e, se não tiver cuidado, pode acabar quebrando a regra mais importante de todas – a que diz que aqueles que buscam o prazer não devem se apaixonar perdidamente.
Resenha
Aos 28
anos de idade, Calpúrnia já não tem
mais esperanças de se casar. Desde que começou a debutar, foram poucos os
pedidos de casamento e convites para danças, de forma que ela sempre esteve na
área para solteironas. Mas Calpúrnia
é uma mulher sonhadora, sempre fora, e desde seu primeiro baile (que fora um
fracasso), ela é apaixonada por Gabriel
Ralston, um marquês libertino que a fizera sentir-se bonita quando tudo
apontava que não era. Desde então, ela sonha que ele se apaixonará perdidamente
por ela, e que tudo dará certo.
Aqueles novos desafios eram tudo o que se punha entre Callie e a vida. Só o que tinha que fazer era assumir o risco. E por que não? – página 66
Mas nada é tão simples. Com uma reputação
invejável, Calpúrnia é alguém que
respeita inteiramente as regras impostas pela sociedade, de forma que é vista
como passiva e sem graça. Sabendo disso, e percebendo que já está ficando
velha, Calpúrnia (Callie) decide que vai fazer uma lista
de coisas absurdas que quer realizar, regras que quer quebrar, e a primeira
delas, é beijar alguém apaixonadamente.
E é aí que entra o marquês de Ralston. Ele a ajuda com sua lista, enquanto Callie o ajuda com sua irmã recém-descoberta, Juliana, que precisa aprender os modos certos antes de ser
apresentada à sociedade londrina. Uma troca, então. Mas os sentimentos de Callie são fortes, e acontece que ela é
mais interessante e sedutora do que parece, de forma que também não será fácil
para ele resistir.
Só não estava esperando que ele sorrisse. Então, quando Gabriel sorriu – um sorriso malicioso e devorador que a sacudiu até a ponta dos pés – estava completamente despreparada. [...] Estava mais bonito do que nunca. – página 100
De início, Callie
era realmente chatinha e sem graça. Respeitando todas as regras, não saindo da
linha nenhuma vez e usando os vestidos horríveis que sua mãe a obrigava a
vestir (nem um pouco Penelope
Featherington), ela era passiva. Mas quando decide quebrar regras e fazer
coisas que sempre quis fazer, inclusive esgrimar e beber uísque num bar, ela
torna-se interessante e corajosa, além de curiosa. Callie também é divertida, mas ela esconde essa qualidade quando
está em público.
Já Gabriel
é o libertino que nós já conhecemos. Sedutor, um pouco arrogante e irritante,
ele sempre está por perto quando ela apronta, e, sabendo que se ela arruinar a
própria reputação, isso pode refletir em Juliana
e sua entrada para a alta sociedade, ele decide ajudar Callie, visando que ela não vai desistir de sua lista, e que vai
continuar quebrando regras. Mas ele não acredita no amor, de forma que o conto
de fadas que Callie quer viver nunca
se tornará realidade. Mas nunca se sabe, não é mesmo?
Estou descobrindo Ralston de verdade. Ele não é mais uma criatura que inventei. É de carne e osso e... Agora não consigo deixar de imaginar [...] e se ele fosse meu? – página 163
O livro é narrado em terceira pessoa, mas a autora
nos apresenta os pensamentos e sentimentos tanto de Callie quanto de Gabriel,
de forma que nós logo percebemos que ele não é o cara insensível e frio que
aparenta. Gabriel fora magoado
quando criança, ele o irmão, juntamente com o pai, foram abandonados pela mãe,
então ele não acredita em amor. Mas ele é um personagem sentimental, só não
consegue expressar o que sente e pensa, de forma que está sempre magoando as
pessoas ao seu redor. Especialmente as mulheres; vulgo Callie e Juliana.
“Não nego, sempre foi você... Só queria que fosse qualquer outra pessoa.” – página 218
Nove regras a
ignorar antes de se apaixonar é uma caixinha de surpresas, eu não imaginava
que encontraria personagens tão incríveis aqui, principalmente os secundários (Nicholas e Juliana, irmãos de Gabriel),
e muito menos que a leitura fluiria tão rapidamente. O livro acabou num piscar
de olhos, e eu mal vejo a hora de ler o segundo da série, Dez formas de fazer um coração se derreter, parece ser ainda mais
incrível.
[...] percebeu que estava ali, nos braços de Gabriel. Nos braços do único homem que já quisera. O único homem com o qual já sonhara. E agora, ao ser desnuda por ele, soube com uma certeza inquestionável que sua alma também era dele. Nunca iria deixar de querê-lo. – página 183
Sarah
MacLean entrou para a minha listinha de autoras favoritas, e esta série
também se tornou queridinha. Para os amantes de romances de época, o livro é um
prato cheio, e para quem ainda não conhece o gênero, é uma ótima forma de
começar.
Oi Dryh, como vai? Eu adorei muito a sua resenha e estou completamente apaixonada pelo enredo desse livro. Está em uma das minha wishlists.
ResponderExcluirBeijos!
http://oreinoencantadodeumaleitora.blogspot.com.br/
pra mim um livro maravilhoso que veio super a calhar para o momento em que vivemos, nesse mundo em busca de igualdade de gênero, de liberdade de ser. Callie pode ser uma mocinha de época, mas esta a frente de seu tempo, lutando pelo que quer e deseja, sem se importar com preceitos rígidos, ela é uma rebelde no melhor sentido da palavra, pois ela desafia o que considera arbitrário e se permite ir além do que se é estabelecido!
ResponderExcluirhttp://felicidadeemlivros.blogspot.com.br/
Oi Dryh, tudo bem?
ResponderExcluirEu estou muito ansiosa para conferir esse livro, ainda mais porque é romance s de época se tornou um dos meus gêneros mais favoritos. Eu já conheço a escrita da autora e sei que ela faz um desenvolvimento incrível com seus personagens. Adorei a sua resenha e fiquei ainda mais motivada para ler.
boas leituras!
Beijos, Fer
Li esse livro fazem poucos dias e estou completamente apaixonada por ele, não vejo a hora de ler os próximos volumes. Fiquei sabendo que o segundo é ainda melhor do que esse, é com o irmão dele. A autora também entrou para a minha lista de preferidas.
ResponderExcluirOi, o nome deste romance prece livro de auto ajuda... rs Adoro romances escritos em terceira pessoa que conseguimos entender os pensamentos das duas pessoas que formam o casal, isso dá uma abrangência maior para a trama. Fiquei bem empolgada em ler o livro!!!
ResponderExcluirMeu Amor Pelos Livros
Beijos
Dryh de Deus!
ResponderExcluirQue resenha, que livro, quero para ontem! Não sou muito de romances de época, leio poucos, mas esse com certeza entraria para minha lista, me promete boas risadas kkkkk, ai meu Deus, consigo visualizar algumas coisas e já estou rindo aqui, quebrar regras, adorei a ousadia dessa menina, entrou para a lista!!!
Bjokas
Olá Dryh,
ResponderExcluirAchei o livro uma surpresa mesmo e me lembrei muito da Penelope quando você falou do vestido (como você mencionou). Adorei a premissa do livro e a protagonista me pareceu decidida, pois decide por si só quebrar regras. Quero saber como será essa relação dela com o Marquês. Enfim, já anotei a dica e espero ler em breve.
Beijos,
http://mileumdiasparaler.blogspot.com.br/
Oi Dryh, tudo bem?
ResponderExcluirNunca li alguma história de romance de época, mas a resenha desse livro me deixou um pouco curiosa.
Adoro personagens que começam sendo passivos e depois quebram esse padrão, mostrando que podem ser muito mais do que aparentam. Espero ter a chance de conhecer esse livro.
Beijos! ♥
Estou curiosa para saber como ocorre os desejos de sua lista me parece engraçado e divertido de ser ler esses acontecimentos.
ResponderExcluirOlá!! :)
ResponderExcluirAInda bem que gostaste tanto, ao ponto de ficares de "olho" na autora.. :)
Bem, adoro quando os personagens secundarios tem o seu peso.. Que otimo que gostaste delas.. :)
Claro que se a leitura e fluida ainda melhor.. ahah
Boas leituras!! ;)
no-conforto-dos-livros.webnode.com
Menina, quando li que a mocinha vestia os vestidos horrorosos que a mãe escolhia não é que me lembrei da Penélope da Julia Quinn. kkk
ResponderExcluirAcho que o que mais chama atenção nessa história é o fato de que a mocinha acaba meio que se transformando, né? E de que a partir disso o mocinho a quem sempre amou passa a notar ela. Enfim, espero gostar do livro o tanto que você gostou. Sei que só pela capa ele já me ganhou.
Beijos
Vento Literário / No Facebook / No Twitter
Oi Dryh, acredita que eu nunca li nada de romance de época? e ver que você curtiu muito a série e o livro, isso me anima muito a ir atrás e conferir o quanto antes. Quem sabe eu gosto também, né?
ResponderExcluirBeijos
http://lovereadmybooks.blogspot.com.br/2016/04/luz-camera-e-acao-18.html
Oii, tudo bem?
ResponderExcluirEu adorei a sua resenha! É a primeira que leio desde que o livro foi lançado, e tenho que admitir que a premissa dele é fantastica, e apesar de não ser uma grande fã de livros de época, esse chamou a minha atenção. Espero que a Callie consiga cumprir todos os itens da sua lista, com a ajuda de Gabriel, é claro.
Oiii
ResponderExcluirTive um déjàvu lendo essa matéria. Eu com certeza já ouvi esse enredo antes, só não me lembro onde.
Uau, é uma história e tanto, fiquei super interessada.
Sua resenha ficou muito boa e instigante. Amei de verdade! <3
Parabéns pelo trabalho.
Abraço
Ingrid Cristina
plataformatresquartos.blogspot.com.br