Sentiram falta da coluna? Pois é, ela deu uma sumida por um tempo, mas espero que tudo volte ao normal agora, com mais entrevistas (principalmente as nacionais).
O livro da Patrícia ainda não foi lançado, mas ele será, em breve. Nós fizemos uma divulgação de sua obra (você pode vê-la aqui), e looogo, logo, teremos a resenha do livro aqui no blog.
Com vocês, Patrícia L. Boos \0/
P.L.B.: Nossa, pra ser sincera não me lembro direito a primeira vez, mas desde muito pequena a minha paixão por livros aconteceu. Foi maravilhoso, li meu primeiro livro, o qual me lembro ser uma coletânea de contos, e a partir daí nunca mais parei.
2. Quando você começou a escrever?
P.L.B.: Isso também foi extremamente cedo, provavelmente com 10 ou 12 anos, comecei com fanfics e histórias bobinhas. Yes, My Lady era uma fanfic quando decidi transformá-lo em livro.
3. Quem inspirou os personagens de “Yes, my lady”?
P.L.B.: A maior parte dos personagens foram criações espontâneas, porém o mordomo é claramente inspirado no meu noivo, cada palavra, cada gesto que for lido é basicamente a descrição do meu amado. Quanto à Patrícia é inspirada em mim, por que quem mais seria par do meu belo mordomo além de mim haha.
4. Que sentimentos estiveram presentes enquanto você escrevia o livro?
P.L.B.: Muito, muito, muito amor mesmo, carinho e um pouco de tristeza também. Como se trata de um presente ao meu noivo, tudo de mim coloquei ali, enquanto escrevia. Então a cada momento e principalmente nos momentos onde Yan e Patrícia estão juntos são retratados como eu agiria com meu noivo, ali os leitores saberão o mais íntimo dos meus sentimentos. Já chorei do que eu mesma escrevi em uma das partes e tenho certeza que chorarei de novo se ler novamente.
Capa provisória |
5. Quanto tempo levou para escrever seu livro?
P.L.B.: Infelizmente 1 ano, fiquei enrolando por muito tempo, às vezes a vontade não vinha, as ideias não vinham e por isso levei tanto tempo. Pretendo diminuir esse tempo drasticamente, pelo amor de deus (risos)
6. Quais são as dificuldades para que um autor consiga ter seu livro publicado e conhecido no mercado literário brasileiro?
P.L.B.: Bom, na minha opinião são duas, a primeira é mais bobinha. Ainda existem editoras que só aceitam o original impresso, acho um pouquinho complicado para nós autores, no meu caso, Yes, My Lady tem quase 500 páginas, ia levar vidas para eu finalmente terminar de imprimir e então enviar. Acho por e-mail mais prático, mais fácil de guardar, mais ecológico, então isso é uma dificuldade, por menor que seja. A segunda é o valor, eu concordo completamente com isso, acho que a editora deve sim poder contar com o autor quanto aos gastos, porém um adolescente de 18, 19 anos tem condições de pagar R$ 30,000? (Sim, aconteceu comigo) Pode até existir alguém que possa, mas também existem os que não podem. Então acho que um valor desses é extremo. Para mim essas são as coisas que dificultam.
7. Para você, qual a melhor coisa em escrever?
P.L.B.: Escritas e expressadas detalhadamente no papel. Escrever é vida e escrever detalhadamente é algo divino.
8. Sei que essa pode ser uma pergunta difícil, mas qual seu livro preferido? Pode ser um dos seus, ou de algum colega escritor...
P.L.B.: Sim, pior pergunta do mundo (risos) No momento, modéstia parte Yes, My Lady é meu preferido, não sei explicar... aquele mordomo sabe? Me tira do sério...
9. Se fosse um personagem, qual seria? Por quê?
P.L.B.: Nossa, para você ter uma ideia eu tenho mais de 10 personagens femininas de mangás diferentes que eu e meu noivo desenhamos, gosto muito de vídeo-games e tem muitas personagens que eu amo, mas ok, a que eu gostaria de ser é a Yennefer de The Witcher, por que, oras quem é que não gostaria de ser ela? Eu gostaria de ser a Maria de Assassin's Creed, por que, bom, ela é assassina e eu amo Assassin's Creed haha.
10. Além de escrever, você também lê bastante?
P.L.B.: Eu amo ler, amo de um jeito que não dá pra descrever, mas não tenho tanto tempo para ler, infelizmente, mas sempre que posso estou com a cara colada num livro.
11. Qual livro nacional você recomenda? Por quê?
P.L.B.: Infelizmente, só li 1 e não gostei. Mas mesmo que ainda não tenha lido, recomendo fortemente "Deixe-me entrar", "As faces da luz", "Uma canção para a libélula 1 e 2", " O lago negro" e "Do Éden à luxúria" são trabalhos que me chamam muito a atenção e estou muito ansiosa para lê-los.
12. Poderia nos contar um pouco do seu livro?
P.L.B.: Bom, vou contar de um jeitinho detalhado para conhecerem um pouco melhor.
Yes, My Lady é um romance vitoriano, por que amo esta época e acho que deveria ter nascido nela (risos) enfim, na rua Watford existe uma mansão onde vivem Patrícia e seu padrasto. Todos os dias ele a obriga a realizar seus caprichos e estar disponível para o que quiser. A garota não conhece a cidade, não tem amigos e passa a viver seus dias trancafiada num escritório mofado e sem janelas. Certo dia, hipnotizada por um certo mordomo, o contrata e sua vida que já era degradante passa a ficar cada vez pior por conta disto. Agora ela tem de lidar com a morte, com o padrasto e seus crimes e com um amor impossível que desenvolveu, mesmo ciente de que o mordomo jamais a corresponderia, já que é cego pelas regras de sua profissão de um modo doentio. Yan tem um carinho por ela e quer cuidá-la, porém não possui nenhum sentimento amoroso para com a mesma pelo motivo citado acima. Ele é misterioso e possui um segredo terrível, a qual começa a questionar com o tempo.
Disse tudo, mas não disse nada, acreditem! Yes, My Lady, por mais que eu tenha uma sinopse ou essa explicação bem direta dos acontecimentos, é um livro que é muito mais profundo e mesmo sabendo de que tais coisas acontecem, o leitor pode se surpreender com a profundidade e as surpresas que o livro contém.
13. Tem algum trabalho futuro chegando? Poderia nos falar um pouco dele ou é segredo?
P.L.B.: Ahhh, última pergunta já? Eu estava amando responder (risos) Bom, sim, tem mais um chegando aí, mas não posso falar muito, aliás, só vou revelar o título, que é "Yes, My Lord". Não, não é continuação de Yes, My Lady, mas é "na mesma linha". Logo mais darei mais alguns detalhes.
Obrigada pela entrevista, eu me senti honrada e muito feliz em participar. Espero poder agradá-los de alguma forma com esse livro, assim como me agradei muito em escrevê-lo. Quero compartilhar com vocês estes momentos que imaginei, passei pro papel e me arrisquei a mostrar. Obrigada por me acompanharem até aqui e espero que continuem comigo no lançamento e no próximo livro. Obrigada ao blog maravilhoso Milkshake de palavras que tem cuidado tão bem de mim, estou amando todo esse mimo hehe, muito obrigada, de verdade. E como de costume, mas ainda especial, um obrigada gigantenorme ao meu amado noivo Yan, meu belo mordomo que fez com que tudo isso fosse possível.
* * * *
Oi Dryh, adorei a coluna e a entrevista está incrível mesmo. Acho ótimo poder apoiar o autor de tal forma, mesmo porque promove a interação com o leitor e é uma oportunidade para que fique mais conhecida. Desejo muito sucesso a autora!!
ResponderExcluirBoas leituras!!!
Beijos, Fer
Eu me lembro de quando vi a duvulgação do livro aqui no seu blog e tinha ficado bem curiosa com ele. Agora, conhecendo a autora eu só fiquei mais interessada na obra. Eu achei lindo o fato de ser um presente para o noivo dela, que coisa mais linda. Depois eu quero ver a resenha sobre o livro e te digo que quero muito ler também.
ResponderExcluirOi!
ResponderExcluirNão conhecia a autora ainda e adorei a entrevista e a coluna em si. Adoro entrevistas, acho uma ótima forma de contato entre autor e leitores. Fiquei bem animada com o livro dela,parece uma história incrível,mas confesso que odiei essa capa provisória.
Bjs!
Por Livros Incríveis
www.porlivrosincriveis.blogspot.com.br
Oi Dryh,
ResponderExcluiradorei a entrevista, está muito bem elaborada, eu dei um tempo nas entrevistas lá no blog por que leva tempo elaborar questionamentos legais, por isso os seus me chamaram tanto a atenção parabéns, não conhecia a autora mas achei ela uma fofa, um poço de simpatia, vou aguardar o lançamento de suas obras que me chamaram muito a atenção por sinal.
Abçs
Sou bibliófila
ooie,
ResponderExcluirMuito legal sua entrevista, não conhecia a autora e nem o livro. Muito bacana ela ter começado a escrever tão nova, e eu assim como ela, minha paixão pela leitura começou desde muito cedo. Adorei!
beijos
http://apaixonadaporleiturass.blogspot.com.br
Olá Dryh!
ResponderExcluirAdoro ler entrevistas.
É legal ver que, quando a pessoa nasce com o dom de escrever, ela nasce e faz isso desde cedo.
Gostei muito de conhecer a autora, achei legal da parte dela falar que o livro dela é seu prefiro, não poderia ser diferente, não é? Outro ponto que gostei de ela ter dito foi sobre o envio de originais é um tema bastante difícil.
Conhecê-la me deixou ansiosa para ler Yes, My Lady.
Beijos,
Um Oceano de Histórias
Oi, Dryh! Tudo bem?
ResponderExcluirGostei muito de conhecer a Patrícia e seu livro. Estou completamente admirada com o enredo, principalmente porque inegavelmente o título e o contexto da história me fizeram pensar imediatamente em Kuroshitsuji, um dos meus animes favoritos, cuja história também tem um mordomo como um personagem muito importante. Desde já, desejo sorte à autora com seu lançamento e muito sucesso. A entrevista ficou ótima também. Beijos! ^-^
Oie!
ResponderExcluirEu ainda não conhecia a autora, e ela é super simpática! Não conhecia o livro, mas estou bem curiosa para poder conferi-lo. Espero ter a oportunidade em breve. E gostei de saber que sempre gosto u da leitura e da escrita desde cedo \o/
Bjks!
Histórias sem Fim
Oi Dryh!
ResponderExcluirQue bacana a entrevista com a Patrícia. Eu não conhecia ela, mas já a achei super interessante. Eu adorei o livro também, a premissa tá excelente. Acho que não li muita coisa com essa história. Achei ela bem carismática também e quero muito ler o livro. :D
beijo!
Oi!
ResponderExcluirEu ainda não conhecia a autora, mas achei ela bem simpática, sem contar que fiquei curiosa sobre o livro dela, já que amo romances de época. Que ela faça muito sucesso com esse lançamento!
Beijos!
Oi Flor
ResponderExcluirAdorei a entrevista com a Patrícia. Não conhecia o livro, mas fiquei bastante curiosa para saber mais detalhes.
Legal toda a trajetória dela com a leitura. Tenho certeza de que o livro será um sucesso. Só precisa trocar essa capa, pois está tenebrosa!!!
Adorei as perguntas. Parabéns por ceder espaço aos nacionais.
Beijinhos
Rizia - Livroterapias
Oi, tudo bem?
ResponderExcluirEu não conhecia a autora e nem o livro dela, mas fiquei animada, achei uma gracinha ela ter se inspirado no noivo e o livro ser um presente para ele, além disso a premissa do livro é curiosa, mas confesso que o grande número de páginas me desanimou um pouco kkkk E realmente, onde uma pessoa de 18/19 anos terá 30,000? Só se ela nasceu em berço de ouro ou trabalhou desde criança kkk Enfim, é triste ver o quanto é difícil para os autores nacionais conseguirem publicar um livro :/
Beijos :*
Olá!! :)
ResponderExcluirBem, adoro estas entrevistas.. Realmente ja nao vinham ha algum tempo, mas ainda bem que voltaram!! :) ahah Adoro conhecer novos autores (e especialmente nacionais!!).
Quanto a esta autor, e muitobom conhece-la, embora nao me pareça fazer parte do meu genero literario.. :) Bem, acho que realmente o processo de publicacao de um livro (e o que um ator passa!) é um percurso muito dificil e irregular..!
Boas leituras!! ;)
no-conforto-dos-livros.webnode.com
Legal o nome do livro e sobre a questão financeira que é um absurdo o que se cobra. Poxa, você compra um carro com isso e realmente é algo que não tem como comparar. Mas ela dizer que só leu um livro nacional e não gostou é quase como boicotar a literatura nacional a qual ela pertence.
ResponderExcluirBeijos,
Greice Negrini
Blogando Livros
www.amigasemulheres.com
Oi Dryh, como eu fiquei curiosa com a autora e o livro, eu não conhecia e agora fiquei super feliz em conhecer. O livro já entrou para a minha lista e com toda certeza vou ler ele esse ano ainda. Achei a entrevista ótima e perfeita para conhecer mais da autora.
ResponderExcluirBeijos
http://www.oteoremadaleitura.com/
A achei muito simpática, realmente acho que quem não tem condições de comprar um livro de 30 reais, porém tem gente que paga 300 rais em uma causa quase dois mil em celular, então se fossemos comparar não é nada caro.
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