Título:
Fingindo
Autora: Cora
Carmack
Editora:
Novo Conceito
Páginas: 336
Edição: 1
Lançamento:
2015
Sinopse: Meu nome é Cade Winston. Aluno de mestrado em belas-artes, voluntário, abraçador de mães e seu namorado pelas próximas vinte e quatro horas. Prazer em conhecê-la. Com seus cabelos coloridos, tatuagens e um namorado que combina com tudo isso, Max tem exatamente o estilo que seus pais mais desprezam... E eles nem sonham que a filha vive assim. Ela fica em apuros quando seus pais a visitam na faculdade e exigem conhecer o futuro genro. A solução que Max encontra para não ser desmascarada é pedir para um desconhecido se passar por seu namorado. Para Cade, a proposta veio em boa hora: é a chance que ele esperava para acabar com a sua fama de bom moço, que até hoje só serviu para atrapalhar sua vida.
Resenha
Cade não podia estar mais infeliz. Bliss, sua melhor amiga e paixão de anos
está com outro cara (britânico, que está planejando dar mais um passo na
relação), a faculdade não está sendo tudo o que ele imaginava, e Cade se sente mais solitário do que
nunca. Ele sempre foi visto como certinho e perfeitinho, sempre deixara as pessoas
irem embora de sua vida sem nem ao menos lutar por elas, mas agora que conheceu
Max, uma garota desconhecida que lhe
fez uma proposta que ele não conseguiu recusar, Cade está disposto a mudar o jeito que as pessoas o veem.
Eu era um espectador da harmonia perfeita entre eles, e era um show a que eu estava cansado de assistir. Fiz então uma promessa para mim mesmo: não faria isso novamente. – página 11
Max é o contrário de tudo o que seus
pais queriam que ela fosse: tem tatuagens, piercings,
cabelos vermelhos, é dançarina de um bar e trabalha num estúdio, além de ser
vocalista de uma banda. Eles nunca aprovaram quem ela era, muito menos todos os
namorados da filha que já chegaram a conhecer, mas desta vez, Max dará um jeito de enganá-los com um
rapaz perfeitinho que eles aprovem. Inventando um garoto que não existe pelo
telefone, Max fica surpresa e
apavorada quando a mãe diz que eles estão chegando, e que querem conhecer o
novo namorado dela. Max não podia
apresentar Mace, tão contrário de
tudo o que ela disse, então vê alguém que a observa na cafeteria, Cade.
Meu nome é Cade Winston. Aluno de mestrado em belas-artes, voluntario, abraçador de mães e seu namorado pelas próximas vinte e quatro horas. Prazer em conhece-la. – página 42
Acontece
que as 24h de fingimento se duplicam, e os pais da garota se apaixonam pelo
“novo genro”, fazendo com que ele passe ainda mais tempo ao lado da filha, que
finalmente parece ter criado juízo e escolhido corretamente. Com as tatuagens e
piercings escondidos, Max tenta convencer os pais de que Cade tem mais o que fazer no Dia de Ação de Graças e no Natal, mas eles não dão bola, e ela se
vê presa numa história tão real e verdadeira, que até mesmo esquece de vez em
quando que Cade não passa de um
desconhecido que está lhe fazendo um favor. Mas então, porque ela se sente
confortável na presença dele? E porque passa a ignorar Mace, seu namorado rockeiro,
sempre que Cade está por perto?
Não que isso importasse. Ela era comprometida. Eu estava condenado a sempre me sentir atraído por meninas que não podia ter. – página 142
Esse
livro me deixou besta, de tão boa que é a história. Estava bastante curiosa
para lê-lo desde que o vi no catálogo de lançamento da editora, mas o que mais
me deixou ainda mais ansiosa para conhecer a história de Cade e Max foi a minha
irmã me contando algumas partes do livro, e insistindo para que eu lesse. Fui
surpreendida por uma história tão engraçada, e 100x melhor do que o romance
morno de Bliss e Garrick, protagonistas do primeiro
livro. Tinha torcido muito para que Bliss
escolhesse Cade em Perdendo-me, mas fiquei tão mais feliz
quando conheci Max, e vi que Bliss era tão sem sal se comparada à
ela. Graças a Deus que Bliss ficou
com Garrick!
Mas às vezes você só se dá conta do que está procurando depois de ter sido jogado no chão. E qual era o sentido de viver se eu pretendia percorrer os mesmos caminhos repetidas vezes? – página 46
Além
de ser melhor que o primeiro livro, mais engraçado e com um romance
incrivelmente doce e ao mesmo tempo quente (deixando Perdendo-me no chinelo), a leitura de Fingindo também flui mais rapidamente, tanto que eu nem mesmo
olhava os números nas páginas, até me surpreender ao ver que já estava
acabando. Fingindo também tem uma boa
dose de drama, seja com o passado de Max
ou até mesmo o de Cade, ambos
combinados tão perfeitamente que quase, QUASE fazem o leitor chorar. Os
personagens secundários (Milo, amigo
e vizinho super divertido de Cade, responsável por 90% das risadas)
também não deixam a desejar. Não sei quem será o protagonista do próximo livro,
mas torço muito para que seja Milo,
pois adoraria vê-lo tendo um final feliz.
Já era hora de começar a viver, de realmente aproveitar minha vida. E eu acabara de conhecer alguém que sabia mesmo como aproveitar a vida. – página 46
Fingindo é um dos melhores
romances/drama que eu já li, e também um dos melhores que eu li este ano. Ver
os personagens descobrindo seus sentimentos e lutando contra outros foi muito
bom, mas o melhor de tudo, foi ver Cade
segurar alguém pela primeira vez em sua vida, e Max aceitar um relacionamento sem ter medo (ok, nem tanto) de que ele acabasse. Cora Carmack é uma autora
incrível, e eu quero muuuito ler
outros livros dela, e conhecer mais alguns Cade’s
por aí ♥
Há algumas coisas pelas quais vale a pena lutar, não importa o resultado, e você é uma delas. – página 313
Olá!
ResponderExcluirFingindo é muito amor mesmo! Eu li nesse mês de julho e me apaixonei pela história! Eu quero um Cade pra mim e, em Perdendo-me, eu torci pra Bliss e Garrick ficarem juntos, sempre achei que Bliss e Cade não daria certo. Pena que o terceiro volume só saia o ano que vem :/
resenheaoutrascoisas.blogspot.com
Heey!
ResponderExcluirO livro não me chamou muita atenção quando vi a capa e li a sinopse, mas pelo que li em sua resenha o livro é muito bom, bem diferente do que eu pensava que seria ^^
Abraços!!
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