O melhor de mim

Lançamento: 30 de outubro de 2014 (1h58min.)

Dirigido por: Michael Hoffman

Com: Michelle Monaghan, James Marsden, Liana Liberato

Gênero: Romance, Drama

Nacionalidade: EUA

Sinopse: Adolescentes, Amanda (Liana Liberato) e Dawson (Luke Bracey) se apaixonam. O pai da garota não aprova o relacionamento e, com o passar do tempo, os jovens acabam se afastando e tomando rumos diferentes. Duas décadas mais tarde um funeral faz com que os dois (Michelle Monaghan e James Marsden) voltem à cidade natal e se reencontrem. É o momento de ver se os sentimentos persistem e avaliar as decisões que tomaram na vida.

Lembro que fiquei com a garganta apertada quando terminei de ler O melhor de mim, e tinha certeza de que com o filme seria bem pior. Se tem uma coisa que aprendi ao ler os livros do Nicholas Sparks, é que alguém sempre irá morrer. Não consigo lembrar de um livro do autor que ninguém morre.

Amanda e Dawson se apaixonaram quando adolescentes; ela de uma família rica e com um futuro brilhante pela frente; ele numa família desestruturada de criminosos e um pai que estava sempre batendo e impondo regras à ele. Os pais da moça não gostaram muito da ideia de vê-la com um zé ninguém que, cedo ou tarde acabaria atrás das grades, mas o amor era tão grande que Amanda nem se importava. Dawson sabia que não era bom o suficiente para ela, mas todas as suas tentativas de se afastar de Amanda não funcionavam, pois ele também a amava mais do que tudo.

Vinte anos depois (ops, vinte e um, mas quem é que está contando?), Amanda e Dawson recebem uma ligação do advogado de um velho amigo que tinham em comum, Tuck, e ambos voltam para a cidade onde cresceram e se conheceram para o enterro do velho senhor, e juntos desenterram lembranças do passado. Mas por que e como eles se separaram?

Ao mesmo tempo em que vemos os dois já adultos, o filme também nos mostra algumas cenas de quando eles eram mais novos, como os primeiros encontros, primeiro beijo e etc. Gostei bastante dessas cenas, e sinceramente, são bem mais interessantes do que as do presente, já que Amanda e Dawson já estão adultos, são responsáveis e coisas do tipo. Quem não adora um personagem apaixonado que não pensa em consequências?! Porém uma coisa que me incomodou bastante foi o fato de o ator do Dawson jovem parecer mais velho que o Dawson de trinta/quarenta anos, sem contar que um deles tem olhos claros e o outro escuros. Levando em conta também que James Marsden é beem mais bonito que Luke Bracey...

O melhor de mim é um filme previsível, mas ainda assim bonito e emocionante. Eu sabia o que iria acontecer com alguns personagens, e ainda assim chorei em algumas cenas, mais com os secundários do que com os protagonistas. Estava com aquela esperançazinha de que o final do filme fosse diferente do livro, mas parece que seguiram a obra literária à risca.