De olho no autor #31: Cristina Deutsch

Olá, olá, oláá ♫♪

No De olho no autor de hoje nós contamos com a presença da autora de Na escuridão dos dias, Cristina Deutsch. Já faz um tempo que fechamos parceria com ela, mas acabei demorando para ler/resenhar a obra dela, e por conta disso, atrasei também a entrevista. Mas cá estamos nós \0/ e teremos resenhas de Na escuridão dos dias no próximo sábado :)


1. Como foi seu primeiro contato com a leitura? 
C.D.: Não me lembro, mas creio ter sido na escola, afinal, foi ai que escrevi minha primeira frase valendo nota e, tive como recompensa um 10

2. Quando você começou a escrever? 
C.D.: Como já mencionado, na escola escrevia uma frase, um conto, que para mim na época era uma redação, comecei na escola em que frequentei, a qual realizava esse tipo de incentivo, e eu com sete para oito anos, muito pequena e mal informada para saber que fazia algo literário.

3. Quem inspirou os personagens? Algum ator, atriz, conhecido...
C.D.: Prefiro os fatos reais, eles me inspiram mais, sempre que busco uma fonte de inspiração, opto pelo que faz a vida cotidiana de um indivíduo e, todos temos um período marcante em nossa existência. E é sabido, que a arte imita a vida, não ao contrário. 

4. Foi difícil lidar com todos os sentimentos e emoções que estão contidos no livro, por ele ser uma história, digamos, triste?
C.D.: Sim, às vezes choro rios de lágrimas com meus personagens, saiba que sou extremamente sensível e, por trazer a veracidade para o personagem, sofro às vezes em demasia com eles, sendo que surgem aqueles que quase te matam de rir "esses meus preferidos" já mencionei que amo comédias? Rir é comigo mesmo!


5. Quanto tempo levou para escrever “Na escuridão dos dias” e como foi a experiência? 
C.D.: Quando o personagem surgiu em minha mente, apareceu trazendo a mensagem de que havia vivido um período de uma guerra, como a tragédia da Bósnia me abalou muito, resolvi, que Bósnia e Herzegovina serviriam de palco para os meus personagens. Entretanto, sentimental como sou, sofri muito com essa fase do livro, pois o que o personagem relata, ocorreu mesmo naquele solo e, isso impossível de ser ignorado. Não foi fácil controlar as emoções, mas escrever, foi rápido, só comecei ao terminar as pesquisas, desde então, a escrita fluiu normalmente. 

6. Quais são as dificuldades para que um autor consiga ter seu livro publicado e conhecido no mercado literário brasileiro? 
C.D.: Inúmeras são as dificuldades, afinal o custo que envolve a produção de livros são elevados, ai você escreve sua obra e ela precisa ser revisada, diagramada...E dificilmente encontramos quem faça isso por amor a literatura, e eu entendo, temos contas a pagar e nos sustentar como assalariado, pois a maioria dos escritores são, como arcar com esses custos? E a editoras convencionais, essas que pagam direitos autorais, não abrem as portas para os autores desconhecidos, justamente por haver um custo demasiado envolvendo todo o projeto, como pagar direitos autorais, marketing, produção do livro e distribuição sem a certeza de que haverá retorno? Muito complicado o mercado editorial, embora com a internet, sair do anonimato se tornou algo mais fácil, ainda assim, sem suar a camisa e chorar de frustração não existe escritor, esse sofre ao construir e findar sua obra, porque a distribuição e a parte crucial de uma trajetória "quase trágica".


7. Para você, qual a melhor coisa em escrever? 
C.D.: Escrever é uma terapia, você viaja sem sair do sofá, conhece cidades, países, culturas que muitas das você mesmo criou, enfim, a escrita proporciona uma serie de sentimentos e aprendizado, faz bem a alma.

8. Sei que essa pode ser uma pergunta difícil, mas qual seu livro preferido? Pode ser um dos seus, ou de algum colega escritor...
C.D.: Prefiro não citar um dos meus como o favorito, todos são especiais, são meus bebês. Particularmente amo as obras de Nicholas Sparks, lógico de que gosto mais de uma que da outra, normal isso, todavia, o livro que mais gostei até hoje, foi Cidade do Sol do autor Khaled Hosseini.

9. Se fosse um personagem, qual seria? Por quê?
C.D.: Seria a Cinderela, amo a parte romântica da estória.

10. Além de escrever, você também lê bastante?
C.D.: Amo ler, e às vezes leio três ao mesmo tempo, contudo, quando estou trabalhando um livro, procuro dedicar minha atenção a obra. Entretanto, a leitura algo que não pode faltar em minha vida.

11. Qual livro nacional você recomenda? Por quê?
C.D.: Indicaria todos independentemente do seu gosto, pois sei que os escritores brasileiros são tão bons quanto os estrangeiros, portanto, leiam obras nacionais, deem uma chance ao escritor brasileiro, vocês não vão se arrepender. Valorize o que é nosso!

12. Poderia nos contar um pouco do seu livro?
C.D.: Na Escuridão dos Dias?! Bem, o livro é baseado em fatos verídicos, revela diferentes comportamentos em relação a uma religião, entre outras. Enfim, mais realidade que fantasia.

13. Tem algum trabalho futuro chegando? Poderia nos falar um pouco dele ou é segredo?
C.D.: Sim tem, estou para lançar em breve um livro infantil que esta sendo ilustrado, que ganhou o título "Os Trambiqueiros da Floresta".E estou atualmente escrevendo um livro, que vai virar polêmica, com toda certeza.

11 comentários

  1. Olha primeiramente tenho que confessar que ainda não conhecia a autora e gostei bastante da entrevista que vocês fizeram sobre ela e principalmente sobre algumas coisas sobre o livro que eu também não conhecia ainda. Eu adorei tudo, espero ter a oportunidade de fazer a leitura porque gostei bastante da capa do livro. É simplesmente linda xD

    http://lovereadmybooks.blogspot.com.br/2015/04/resenha-lista-de-brett.html

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    1. Que fofa vc Silvana! Fico feliz que tenha gostado, e que leia o livro e goste mais ainda. Tenha um dia lindo e lido! Bjs da CD

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  2. Bom dia Dryh!
    Muito obrigada pela entrevista,amei responder o questionário. Agora aguardo ansiosa pela resenha e, espero não decepcioná-la quanto a leitura. Uma vez mais, grata pelo carinho e dedicação. Tenha um dia lindo e lido. Beijos literários da CD

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  3. Olá,
    Não conhecia a autora, adorei a entrevista!
    Quando bati o olho nessa capa foi amor à primeira vista hahahaha
    Caramba, fiquei mega curiosa com esse livro.
    Vou anotar aqui! Hihi
    Muito sucesso à autora!
    Um beijo.

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  4. Como a autora, prefiro os fatos reais. Realmente, muito mais inspiração.
    Essa resposta já me conquistou, não li a obra dela, mas espero ter a oportunidade em breve... A resposta 11 também é perfeita, política e bem social. como eu não conhecia a autora, gente?
    Obrigada pela oportunidade de saber mais e vou procurar os livros dela!
    http://www.poesianaalma.com.br/

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  5. Oie, tudo bm?
    Muito legal conhecer a autora e saber um pouco mais sobre as origens dela. Realmente é difícil publicar no país por causa dos custos absurdos. Para mim qualquer autor nacional é muito guerreiro. Ah, ela citou Khaled Hosseini....amo as histórias desse autor.
    Beijos,
    http://livrosyviagens.blogspot.com.br/

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  6. Oi Dryh, sua linda, tudo bem?
    Achei a capa do livro muito bonita, não conhecia essa obra antes. Algo que chamou minha atenção sobre o livro, que ela contou na entrevista é que é baseado em fatos reais, fiquei curiosa, risos... Engraçado o sentimento que a autora tem ao escrever é o sentimento que eu tenho ao ler, quando abrimos um livro, o que está ao redor desaparece e nos transportamos para o universo criado pelo autor e passamos a viver os acontecimentos narrados por ele. Adorei a entrevista , sucesso para a autora.
    beijinhos.
    cila.
    http://cantinhoparaleitura.blogspot.com.br/

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  7. Oi Dryh!
    Muito legal a entrevista...
    A história parece ser muito interessante, adoro qdo traz fatos históricos.. Ainda mais quando é algo tão intenso quanto o conflito retratado.. Só espero que não seja nada muito na linha do Nicholas Sparks, que ela disse que gosta muito, pois não sou mto fã dele rs
    Uma coisa que adorei foi o incentivo da Cristina à leitura dos autores nacionais.. Adoro!
    Tem vários fantásticos por aí...

    Sucesso ao seu blog e à Cristina Deutsch!
    Bjo
    escritaseleituras.weebly.com

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  8. Oi Drih,

    Concordo com a autora, os autores brasileiros são tão bons quanto os estrangeiros, como ela eu gosto muito do Nicholas Sparks, mas às vezes eu tenho vontade mata-lo por matar as personagens que mais amo ou dar um final a uma trama que não me agrada.
    Não conhecia a Cristina e vou adorar o livro infantil dela. Na Escuridão dos Dias, talvez eu não leia, porque já li acima que é triste e fujo de livros que me deixa triste.

    Beijos
    Tânia Bueno
    www.facesdaleiturataniabueno.blogspot.com.br

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  9. O fato de ser mais realidade do que fantasia torna esse livro um achado para mim! Espero ter a chance de lê-lo um dia.
    Adorei saber mais sobre a autora, flor! Ela é simpática e muito sensível… Saber que escreveu trazendo elementos reais do que ocorreu na Bósnia me deixa animada para conferir a história sob o ângulo de um romance comovente.

    Desejo muito sucesso à autora!

    Beijos, Dryh!
    http://www.myqueenside.blogspot.com

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  10. Oi, adorei a entrevista, não conhecia a autora...
    Me interessei pelo trabalho dela, você já postou a resenha? A capa do livro ficou bem chamativa e bonita, mas lembra um que foi lançado pela NC
    bjos
    Pah
    Lendo e Escrevendo

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