A garota do calendário - Fevereiro

Título: A garota do calendário – Fevereiro

Autora: Audrey Carlan

Editora: Verus (cortesia do Grupo Editorial Record)

Páginas: 135

Edição: 1

Lançamento: 2016

Série: A garota do Calendário #2

Sinopse: Mia Saunders precisa de dinheiro. Muito dinheiro. Ela tem um ano para pagar o agiota que está ameaçando a vida de seu pai por causa de uma dívida de jogo. Um milhão de dólares, para ser mais exato. A missão de Mia é simples: trabalhar como acompanhante de luxo na empresa de sua tia e pagar mensalmente a dívida. Um mês em uma nova cidade com um homem rico, com quem ela não precisa transar se não quiser? Dinheiro fácil. Parte do plano é manter o seu coração selado e os olhos na recompensa. Ao menos era assim que deveria ser... Em fevereiro, Mia vai passar o mês em Seattle com Alec Dubois, um excêntrico artista francês. No papel de musa, ela vai embarcar em uma jornada de descobertas sexuais e lições sobre o amor e a vida que permanecerão com ela para sempre.

• A garota do calendário - Janeiro

Resenha

Eu estava pronta para outra. E era exatamente isso que eu planejava fazer. – página 21

Viajando para Seattle, onde será a musa de um artista francês por um mês, Mia não imagina no que está se metendo. Ela sabe que deixar Wes foi a decisão certa, até porque não poderia aceitar que ele pagasse suas dívidas; ela mesma precisava fazer isso. Mas, ao chegar ao loft incrível e lotado de Alec Dubois, ela não imaginou que poderia se apaixonar por ele também, e muito menos que ele a ensinaria a amar a si mesma.

Em Seattle as coisas são bem diferentes de Malibu, e não só por causa do tempo. Mia passa o dia todo no loft de Alec (o andar de cima é o apartamento dele), e, todos os dias, posa para a nova coleção dele, onde ela é a musa. Alec é um workaholic, e leva seu trabalho muito a sério, mas ele também dá muita atenção a Mia, e chega a ser um homem encantador.

Ver o quanto Mia amadurece e muda neste livro foi a melhor coisa. Já era possível perceber o quão insegura ela foi em Janeiro, mas isso fica um pouco mais visível aqui, e, sendo a musa de Alec, ele também nota. E é claro que ele fará algo a respeito disso. Também gostei de ver que a autora destacou um pouco mais a relação da Mia com a Maddy, sua irmã mais nova. A forma como Mia cuida e se preocupa com a irmã mais nova é muito bonita.

Por um momento, me lembrei de Wes. O doce, lindo e transparente Wes. O cara. O único homem por quem eu achei que pudesse me apaixonar. – página 52

Mas, é claro, quase metade do livro é formada por cenas hots, e isso pode incomodar quem não gosta ou quem acaba pulando essas partes, por achar que não acrescentam em nada na história (eu me encaixo em alguma dessas definições). Ainda assim, é uma história impressionante, e eu imagino que os próximos livros também o sejam, porque a Mia cresce bastante entre o primeiro e o segundo livros, então tenho certeza de que isso também acontecerá nos próximos volumes.

Gostei de Alec, mas, assim como aconteceu com o Wes, só gostei. Não fiquei loucamente apaixonada ou encantada por eles, como vi acontecer com muita gente. Não vi nada de demais em nenhum dos dois, mas estou curiosa para conhecer os outros homens com quem a Mia vai se relacionar ao longo da série.

“Por que você não se ama? ”  - página 41