Nas sombras do Estado Islâmico

Título: Nas sombras do Estado Islâmico – confissões de uma arrependida
Autora: Sophie Kasiki
Editora: Best Seller (cortesia do Grupo Editorial Record)
Páginas: 160
Edição: 1
Lançamento: 2016
Sinopse: O testemunho extraordinário da mulher francesa que se juntou ao estado islâmico e conseguiu sobreviver a uma jornada pelo inferno. Sophie Kasiki trabalhava como assistente social nos subúrbios de Paris quando três dos jovens que auxiliava abandonaram a França para se juntar ao Estado Islâmico, na Síria. Em pouco tempo, aqueles que ela carinhosamente chamava de “os meninos” voltariam a procurá-la. A princípio, Sophie ingenuamente esperava convencê-los a voltar, mas o que aconteceria seria exatamente o oposto. Em ''Nas sombras do Estado Islâmico'', Sophie Kasiki relata, de forma muito emocionante, todo o terror que passou na cidade de Raqqa, coração do Estado Islâmico na Síria.
Resenha

Sophie nasceu no Congo, onde viveu por nove anos, até sua mãe morrer. Após isso, ela foi morar com a irmã mais velha, na França, mas sentia-se invisível e uma intrusa na casa, já que a irmã já tinha marido e, depois, filhos. O luto pela morte da mãe durara anos, o mundo de Sophie não tinha mais cores, ela sentia falta da mãe, sentia-se sozinha, sem sentido. Até o nascimento de suas sobrinhas gêmeas, o que deixou seu mundo feliz mais uma vez, salvando-a da depressão em que se encontrava.

Com 17 anos, ela conseguiu seu primeiro emprego, e, alguns anos depois, passou a trabalhar como educadora especial num subúrbio de Paris, onde ajudava adultos com necessidades especiais. E, depois, quando ganhou Hugo, seu primeiro e único filho, trabalhou numa casa de bairro apoiando as famílias das redondezas, imigrantes do Norte e Oeste da África. Mas aquilo não a satisfazia. Sophie queria fazer mais, queria sentir-se mais útil, queria sentir-se completa.

E é aí que Sophie acaba convertendo-se ao islamismo. Encontrara na religião e nas ideologias algo que a completava, mas não contou ao marido, Julien, por medo de que ele fosse julgá-la, e o casamento deles não estava lá às mil maravilhas. Quando três dos meninos (Mohammed, Idriss e Souleymane) cujas famílias Sophie conhecia fogem e vão para a Síria, juntar-se ao Estado Islâmico, ela não consegue imaginar o que os levou a tal ato. Por que alguém abandonaria uma vida boa num país bom para ir a um país de guerra, juntar-se a uma organização terrorista?

Dessa vez a ideia de partir para a Síria se apresentava como alternativa à vontade de morrer. Ou, então, era o meio que eu havia encontrado para me matar. – página 49

As famílias do trio ficaram inconsoláveis ao saber o que acontecera, e Sophie também. Eram bons meninos, porque fizeram uma decisão como aquela? Quando recebe um telefonema de Idriss, que queria saber como estava sua família, Sophie acredita que pode fazê-lo mudar de ideia, e trazê-lo de volta. Mas não é o que acontece. Fisgada pela ideia de ajudar os sírios, a cuidar de pessoas que precisam de ajuda e de salvar vidas, Sophie acaba tomando uma decisão: levando o filho consigo, ela parte para a Síria, ao encontro dos meninos.

E a mãe voltava a chorar, inconsolável. O que ela deixara escapar? O que poderiam ter feito para os filhos partirem daquela maneira? – página 41

Muitos podem pensar que as ações de Sophie foram muito irresponsáveis: ir a um país de guerra ao encontro do EI, e, ainda por cima, levar seu filho, sem conhecimento do marido. Mas, pensem comigo. Ela sofria de depressão desde pequena, estava sentindo-se inútil, vazia. Ajudar pessoas era o que mais gostava de fazer, e os meninos sabiam disso, por isso pintaram em sua cabeça a ideia de que ela faria muita diferença na Síria, além de falarem coisas maravilhosas sobre a cidade onde viviam, que era justamente a capital do EI. Sophie não sabia no que estava se metendo.

Pela primeira vez, um tanto incrédula, me perguntei: será que passei por uma lavagem cerebral? – página 76

Acompanhar os passos de Sophie e ver pelo o que ela passou foi tenso. Mais tenso que isso é imaginar quantas pessoas, no mundo inteiro, não passam pela mesma coisa: não são fisgadas pela ideia de ajudar na Síria e acabam presas no Estado Islâmico. Sophie teve sorte, do contrário, não sei o que teria acontecido com ela e seu filho, que, certamente, teria se tornado um combatente.

O livro é curtinho, e achei que o final ficou um pouco corrido, queria saber mais sobre o que aconteceu com Sophie após tudo isso. A última frase da obra me deixou um pouco triste, e eu ainda não sei como me sentir em relação aos três meninos; não sabemos o que se passava pela cabeça deles, tudo o que sei sobre Mohammed, Idriss e Souleymane é o que Sophie contou, mas ela não conhecia os novos Mohammed, Idriss e Souleymane, os soldados do EI. Ela conhecia os meninos que cresceram juntos e que cuidavam uns dos outros quando pequenos.

Assustada, me perguntava como pudera chegar àquele ponto, dependendo de desconhecidos, fugindo para salvar minha vida e carregando meu filho adormecido, em um país de guerra. – página 10

Este livro é uma coisa incrível, é um depoimento triste e assustador que nos faz sentir raiva por saber que realmente aconteceu, e que pode estar acontecendo com várias pessoas neste exato momento. Fico feliz em saber que Sophie e Hugo escaparam, mas triste ao imaginar quantos não conseguiram o mesmo, e mais triste ainda ao imaginar quantos se renderam ao EI e que gostaram das atrocidades que o grupo comete.

Infelizmente, esta é a realidade de milhares de pessoas no mundo, e não há nada que possamos fazer para mudar isso.  Espero do fundo do meu coração que Sophie (pseudônimo usado pela mulher, para evitar retaliações do EI) esteja bem agora, e que sua história inspire e impeça que outros façam o mesmo. Mohammed, Idriss e Souleymane não eram os mesmos, eles tinham mudado, mas Sophie não havia percebido isso. Não tinha como, ela confiava naqueles meninos, e tal confiança quase causou sua morte e a de Hugo.

Concentro-me em uma só meta: tirar Hugo dali. Sobrevivo por ele. Se pudesse encontrar uma solução que o deixasse protegido, aceitaria morrer com alegria. – página 91

Nas sombras do Estado Islâmico é um livro que vale muito a pena ser lido, mas é uma história tensa do início ao fim, com passagens tristes, duras e realistas que podem não agradar a todos. Só queria que o livro fosse maior e que contasse mais sobre a vida de Sophie depois de tudo o que aconteceu.

27 comentários

  1. Oi Dryh
    o livro é curtinho mesmo heim? Imagino que poderia ser mais desenvolvido, pelo que li em seus comentários. A história parece ser ótima e pelo visto, detalhes é o que não faltam para caracterizar o cenário e personagens. Fiquei bem curiosa!
    Beijos, Fer
    www.segredosemlivros.com

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  2. Ai caramba, que história tensa!!! Fiquei imaginando a ingenuidade da Sophie, só querendo ser útil e se vendo presa em uma ideologia que ela não compartilha. Com certeza, quero ler e o mais rápido possível. Amei a dica
    MEU AMOR PELOS LIVROS
    Beijos

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  3. Olá Dryh,
    Sou apaixonada por livros assim, pois acho que eles nos tocam de uma forma que não somos capazes de descrever. Já senti um pouco de raiva apenas por ter lido sua resenha, ler o livro deve tornar tudo mais intenso e marcante.
    É uma pena que o final tenha ficado um pouco corrido, mas, apesar disso, sinto que preciso muito ler esse livro sua resenha mais do que me convenceu.
    Beijos,
    Um Oceano de Histórias

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    Respostas
    1. Oi, Dryh.
      Eu gosto muitos de livros que retratem essa realidade e mesmo sendo um choque eu estou sempre lendo. Ainda não conhecia esse mas com certeza é uma leitura forte e intensa e que eu tenho certeza que eu adoraria realizar. Gostei muito de conhecer o livro através da sua resenha.

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  4. Oie.
    Que livro... tenho uma amiga para indicar, ela curte muito esses temas, mas eu mesma não leria pelo simples fato de que não tenho cabeça para leituras assim ainda, e acho que muitos não tem... o que é triste, pois deveríamos saber mais sobre essas coisas para despertar a nossa adormecida humanidade, acredito que vivemos numa bolha, mas tenho fé, pois aos poucos ela está sendo expandida.
    Bjokas

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  5. Olá,
    um tema tão atual e tão forte né ?! Muita coragem a da personagem, fico pensando como vc disse, o que seria do filho, acho interessante saber que é algo que realmente aconteceu, mas ao mesmo tempo, me sinto triste e ver o quão deturpado se torna a religiãp em busca de poder, enfim, é um assunto muito delicado.
    Achei um livro interessante e profundo, mas pelo meu momento (estou grávida) não sei se leria.
    Beijos
    www.estilogisele.com.br

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  6. Omg? Quero mtoo ler esse livro. Uma amiga indicou e ainda não tinha visto nenhum review do livro.
    Amei de mais a sua resenha e não quero esperar mto pra ler.
    Bjos

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  7. Olá,

    Histórias que possuem como ambientação, o estado islâmico, sempre chamam a minha atenção. Fiquei muito curiosa para saber sobre os relatos vividos pela protagonista e principalmente conhecer um pouco mais sobre esse lugar tão e ao mesmo tempo tão perto da nossa realidade.

    Abraços
    Cá Entre Nós

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  8. Oi, Dryh

    Nossa, não fazia ideia da existência desse livro. Nunca li nada parecido e fiquei extremamente interessada no enredo.
    Estou super curiosa para saber o que Sophie passou e como ela conseguiu escapar.
    Com certeza vou querer conferir essa história!

    Beijos

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  9. Oi dri, uau que livrão. Parece bem o que eu gosto de ler um depoimento brutal e realista de uma mulher que se arriscou por um sonho. A síria é um lugar perigoso e eu fiquei curiosa em ver os meninos, e concordo mesmo sem ter lido que com certeza eles mudaram muito depois da ida para lá, todos mudam. Pena ser um livro curto, mas fiquei desejando muito ler.

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  10. Olá
    Realmente é muito triste saber que isso realmente acontece. Eu senti muita raiva nesse sentido quando eu estava vendo o filme: Olga, que também é baseado em fatos reais. Sou louco para saber e estudar mais essa coisas sobre o Estado Islâmico e coisa e tal. Acho que eu gostaria muito dessa obra, por isso uréianotar a dica e ler em breve. Você conseguiu me deixar bem intrigado com tudo o que disse nessa resenha, o que foi um ponto bem positivo. Até mais vê
    Abcs

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  11. Oi Dhry!
    Que leitura forte. Fiquei curiosa para conhecer mais de perto essa história e ver que encontramos na realidade a mesma situação. Imagino a carga triste e ao mesmo tempo de superação.Com certeza é um livro que entrou para minha lista de desejados.
    Beijinhos
    Rizia - Livroterapias

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  12. Oie...
    Não conhecia o livro, mas, fiquei super interessada no assunto! Livros que tem como tema o estado islâmico sempre nos faz refletir muito com seus assuntos fortes e ao mesmo tempo dá aquele aperto no coração por saber que muitas pessoas passam por situações semelhantes.
    Beeijos

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  13. Oi Driely, tudo bem?! Essw livro me pareceu muito intenso ainda mais por ser uma história real. Acho que deve causar uma agonia imensa vendo a protagonista fugir com seu filho para o meio do caos e depois tentar a fuga para sobreviver. Infelizmente como você mesma ressaltou existem milhares de pessoas nessas condições o que é muito triste e impressionante a forna cruel que o ser humano é sempre envolvido em ganância e fanatismo destruindo tudo que se por a ele inclusive sua própria espécie.
    Dica bem mais que anotada!
    Bj

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  14. Oi Driely, tudo bem?! Essw livro me pareceu muito intenso ainda mais por ser uma história real. Acho que deve causar uma agonia imensa vendo a protagonista fugir com seu filho para o meio do caos e depois tentar a fuga para sobreviver. Infelizmente como você mesma ressaltou existem milhares de pessoas nessas condições o que é muito triste e impressionante a forna cruel que o ser humano é sempre envolvido em ganância e fanatismo destruindo tudo que se por a ele inclusive sua própria espécie.
    Dica bem mais que anotada!
    Bj

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  15. Oi Dri,
    A sinopse do livro já fala bastante sobre ele, e com a sua opinião eu entendi mais sobre o enredo da história e sobre os personagens.
    Eu não gostei muito da capa do livro, mas pela historia contida nele vale a pena você começar a leitura.

    P.S. Adorei a resenha querida ❤

    Beijoss, Enjoy Books

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  16. O livro parece ser bem interessante e sua resenha me despertou curiosidade. Acho que no início não compreenderia muito a ideia de Sophie em arriscar sua vida e a de seu filho para ir para um país em guerra, mas da para relevar sabendo que ela sofria de depressão e que sua vida não foi muito fácil. Fiquei chocada ao saber que é um relato real e realmente essa é a história de muitas outras pessoas no mundo. Assim que tiver oportunidade vou ler a obra!
    Virando Amor

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  17. Oii.
    Não é o tipo de livro que eu costumo ler, mas gostei da sinopse e das suas palavras sobre o livro que acabei ficando interessada nessa temática, se eu tiver a oportunidade com certeza o lerei.
    Adorei o post, parabéns.
    Bjs
    http://leiturasdamary.blogspot.com.br/

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  18. Olá.
    Biografias não são bem o tipo de livro que gosto de ler, mas o enredo deste já me chamou a atenção pelo título.
    Todos os dias vemos notícias relacionadas ao Estado Islâmico, mas não me lembro de ja ter ouvido o relato de alguém que vivenciou os terrores lá de dentro. Deve ser uma obra incrível! E todo mundo deveria conhecê-la.

    Confissões de uma Mãe Leitora

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  19. Eu sou extremamente fascinado por livros que abordam temas tão sérios quanto a guerra, a pobreza e a realidade no geral. Este parece ser um que me agradaria, todavia, a capa seria perfeita se o título do livro fosse vermelho ao invés de rosa. Ficou meio deslocado. Mas de qualquer forma, ótima resenha. Um abraço e até mais!

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  20. Olá!!!
    Não conhecia esse livro e não me interessei muito só pela capa mas quando fui lendo a resenha minha percepção foi mudando a medida que fui terminando de ler a resenha e olha a minha surpresa,gostei bastante da premissa do livro e já incluí na minha listinha de leituras!!!

    http://livroaoavesso.blogspot.com.br/2016/08/resenha-caminho-do-altar-julia-quinn.html#comment-form

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  21. Esse não é um livro que costumo ler, gosto mais de me perder em ficção, mas saber que isso realmente acontece no mundo é muito triste. A historia, como você falou, é bem curta, mas cheia de conteúdo.

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  22. Olá! Tudo bem por aí?

    Eu gosto muito de biografias, é um dos meus gêneros preferidos. Esta obra chamou bastante a minha atenção e sua resenha me fez querer ler. Pena que a narrativa é corrida, como você disse. Biografias não podem ser corridas, na minha opinião, eu adoro detalhes. Parabéns pela resenha!

    Abraços!
    www.acampamentodaleitura.com

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  23. Olá Dryh!

    Nossa, que livro, hein! Imagino que a leitura deve ter sido muito rica já que o testemunho dela é bem forte. Embora eu tenha ficado bem interessada no livro, não acho que o leria agora. No entanto, vou deixar o nome dele anotadinha aqui, pois livro desses com uma realidade tão diferente da nossa, deve ser lido em algum momento da vida.

    Muito obrigada pela dica.
    Ingrid Cristina
    Plataforma 9 3/4

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  24. Tenho certa dificuldade em ler esse gênero apesar que no final acabo gostando pore´m normalmente demoro muito a me envolver a a leitura começar a fluir, apesar de ter gostado do enredo e da tensa que é fácil de se perceber.

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  25. Eu adoro demais biografias, e ainda mais quando trabalham temas pesados e um livro sobre o estado islâmico é novidade para mim, então estou empolgada por essa leitura.
    Quero muito saber como emoções fortes como essas serão passadas em apenas 160 páginas, ótima resenhaaaa, beijos

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  26. Oi Dryh, tudo bem?
    Nossa eu não conhecia esse livro ainda e devo dizer que chamou muito minha atenção, ainda mais por se tratar de um livro bem real e essa história é muito comovente, eu gosto de livros fortes assim. Vou tentar ler logo que tiver uma oportunidade, ele parece ótimo e fico muito feliz em ter conhecido. Ótima resenha!

    Beijos

    http://www.oteoremadaleitura.com/

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