Uma longa jornada

Lançamento: 30 de abril de 2015 (2h19min.)

Dirigido por: George Tillman Jr.

Com: Britt Robertson, Scott Eastwood, Alan Alda…

Gênero: Drama, Romance

Nacionalidade: EUA

Sinopse: Aos 91 anos, com a saúde debilitada e sozinho no mundo, Ira Levinson (Alan Alda) sofre um acidente de carro e se vê abandonado em um lugar isolado. Ele luta para manter a consciência e passa a ver sua amada esposa Ruth (Oona Chaplin), que faleceu há nove anos. A poucos quilômetros de distância, a bela Sophia Danko (Britt Robertson) conhece o jovem cowboy Luke (Scott Eastwood), que a apresenta a um mundo de aventuras e riscos. De forma inesperada, os dois casais vão ter suas vidas cruzadas.

Sophia estava certa de que se mudaria para Nova York no próximo mês, mas ao conhecer o cowboy Luke Collins e se apaixonar por ele, suas certezas mudam. Quanto mais tempo juntos eles passam, mais têm certeza de que querem continuar assim pelo resto de suas vidas. Mas a realidade logo surge: Luke não se encaixaria na cidade que nunca dorme, a única coisa que sabe fazer é montar e cuidar do rancho que era de seu pai. Assim como Sophia não se encaixaria numa vida na fazenda.

Ao mesmo tempo em que eles vão se descobrindo e conhecendo a vida do outro, acompanhamos a história de Ira Levinson, um homem de noventa e poucos anos que sofrera um acidente de carro. Ao ser encontrado pelo casal principal, ele pede para que Sophia salve uma caixa cheia de cartas que estava dentro do carro. Após isso, eles começam uma amizade muito bonita, onde a moça aparece todos os dias para visita-lo e ler as cartas que ele escrevia para a esposa, Ruth.

Já no início do filme é possível perceber que não será como o livro. Para começar, uma das minhas cenas favoritas foi cortada: quando Luke convida Sophia para olhar as estrelas em sua caminhonete. Ela também não tem o ex-namorado ciumento que tinha um papel importante na história, assim como Ira não fica preso no carro o filme todo. Ele é encontrado já no começo.

A partir dessa parte, decidi parar de comparar o que eu via na tela com o que tinha encontrado no livro, pois sabia que mais mudanças viriam por aí.

Gostei da forma com que a história de Ira foi contada, de um jeito bem melhor que a do livro, eu devo dizer. Porém continuou sendo maçante e cansativa, e assim como aconteceu quando eu li o livro, queria desesperadamente que os flash backs dele acabassem logo para que eu pudesse ver Luke e Sophia novamente. Porém, algumas lembranças do senhor eram emocionantes, e fiquei muito triste com muitas delas.

Mesmo sabendo o que aconteceria no final, estava com muito medo de que ele tivesse sido mudado no filme. Sendo uma história de Nicholas Sparks, não duvidava de nada.

Gostei de grande parte da história, os romances não ficaram melosos demais e é um filme que consegue emocionar quem está assistindo, mas assim como não gostei 100% do livro, não curti totalmente o filme.