Título: A rainha vermelha
Autora: Victoria Aveyard
Editora: Seguinte (cortesia)
Páginas: 424
Edição: 1
Lançamento: 2015
Sinopse: O mundo de Mare Barrow é dividido pelo sangue: vermelho ou prateado. Mare e sua família são vermelhos: plebeus, humildes, destinados a servir uma elite prateada cujos poderes sobrenaturais os tornam quase deuses. Mare rouba o que pode para ajudar sua família a sobreviver e não tem esperanças de escapar do vilarejo miserável onde mora. Entretanto, numa reviravolta do destino, ela consegue um emprego no palácio real, onde, em frente ao rei e a toda a nobreza, descobre que tem um poder misterioso… Mas como isso seria possível, se seu sangue é vermelho? Em meio às intrigas dos nobres prateados, as ações da garota vão desencadear uma dança violenta e fatal, que colocará príncipe contra príncipe - e Mare contra seu próprio coração.
Resenha
Mare Barrow é uma garota de sangue vermelho, sendo assim, vive num vilarejo miserável onde rouba para
sustentar à sua família (que não apoia seus atos) e a si mesma. Estando prestes
a completar dezoito anos, Mare sabe
que logo será destinada ao exército, assim como seus três irmãos mais velhos,
então ela quer deixar para seus pais e sua irmã mais nova tudo o que puder
antes de ir embora, e talvez.
Após conhecer um rapaz
misterioso, ela consegue um emprego no palácio real, onde é escoltada para
servir os nobres no dia em que seria escolhida a nova princesa do reino. Porém,
Mare e todos os outros presentes são
surpreendidos quando algo impossível acontece, e isso muda seu destino para
sempre. Mare descobre possuir um
superpoder que ninguém mais possui, e melhor ainda: ela é uma vermelha, portanto, isso não deveria
acontecer.
O sangue deles é uma ameaça, um aviso, uma promessa. Não somos iguais e jamais seremos. – página 14
Por sorte, Mare consegue fugir do exército, mas o
que vem a seguir é muito pior do que qualquer guerra da qual ela fosse participar.
Nenhum vermelho jamais possuiu um
poder antes dela, isso é completamente impossível, pois os únicos privilegiados
de dons são os prateados, e esse é o
motivo por essas pessoas se acharem tão superiores aos outros. Eles eram
poderosos, temidos, deuses, mas assim como qualquer coisa ou qualquer um,
tinham um ponto fraco.
A guerra prateada deles é paga com sangue vermelho. – página 41
Sendo agora alguém da
classe alta, praticamente uma prateada, Mare
finalmente tem a chance de mudar as coisas, de salvar os jovens da guerra
inútil que acabava com milhares de vidas todos os dias, e de destruir a
superioridade dos prateados. Mas como ela faria isso sozinha? Em quem poderia
confiar? E melhor, porque ela, uma vermelha
que sangrava vermelho, possuía o poder de um prateado?
Você agora é vermelha de cabeça, prateada no coração. – página 105
A rainha vermelha prendeu minha atenção já nas primeiras páginas, e
não me liberou nem mesmo quando já tinha finalizado a leitura. É um daqueles
livros que acabam num piscar de olhos, mesmo sendo grosso, com mais de 400
páginas. A escrita da autora é maravilhosa, e ter tudo pelo ponto de vista da
protagonista (uma das melhores que eu já vi, por sinal), foi ainda melhor.
Fiquei surpresa com as reviravoltas desse livro, e cada vez que algum
personagem deixava sua máscara cair, eu imaginava quem seria o próximo.
Acontece que agora eu só confio em Mare,
e somente nela.
Todo mundo pode trair todo mundo. – página 267
Mare é uma personagem maravilhosa, forte, determinada, apaixonada e
dona de uma personalidade incrível. O bom desse livro é que o romance (até
agora não descobri quem é a outra pessoa dele) não é o foco principal, então
não é meloso, irritante ou fofo demais. Tudo na medida certa, e
maravilhosamente misturado para fazer o leitor sentir várias coisas ao mesmo
tempo, e até mesmo querer chorar de frustração quando as coisas dão errado.
Vê-la crescer durante a narrativa foi muito bom, e só consigo imaginar como ela
não estará no próximo livro, que promete muito! Expectativas altíssimas!
Não sei bem o que
dizer dos outros personagens, principalmente dos dois príncipes, Cal e Maven. Eles são completamente diferentes, mas ambos deixam aquela
temida dúvida no ar: de que lado ele está? É praticamente impossível descobrir
quem é o bonzinho e o malvado, isso se eles realmente podem ser classificados
desse jeito. Confesso que me apaixonei pelos dois em momentos diferentes do
livro, mas acabei querendo que Mare
ficasse sozinha, pois estaria melhor assim. Victoria Aveyard tem uma mente um tanto maligna, e consegue
surpreender o leitor o tempo todo. Não previ nada do que aconteceu no livro, e
nunca teria adivinhado o final.
O sangue dele pode ser prateado, mas seu coração é negro como pele queimada. – página 218
A rainha vermelha é uma distopia de tirar o fôlego, as cenas de
ação são incríveis, a crueldade e violência presentes são muito reais e eu mal
vejo a hora de ler logo a continuação, pois estou muuito curiosa.
Eu costumava imaginar os prateados como deuses intocáveis que nunca se sentiam ameaçados ou amedrontados. Agora sei que é o contrário. Passaram tanto tempo no topo, protegidos e isolados, que se esqueceram de que podem cair. – página 301
Oi Dryh, Tudo bem?
ResponderExcluirAdorei sua resenha e minha vontade de ler esse livro só aumentou. Tenho ele na minha lista de desejados e não sabia que terá continuidade na história. Preciso ter ele logo.
Bjão
http://historiasexistemparaseremcontadas.blogspot.com.br/
obrigada, Kênia ♥ espero que você goste dele :)
ExcluirOie,
ResponderExcluirnossa estou bem curiosa para ler este livro.
Só tenho ouvido elogios sobre ele.
bjos
http://blog.vanessasueroz.com.br
espero que goste dele, Vanessa ♥
ExcluirEsse livro é muito comentado tanto positivamente quanto negativamente. Realmentesólendo para ter opinião. Gostei da resrnha e gosto de livros de época embora n tenha lido nada sobre reis e rainhas ou medieval. Livro com aventuras, lutas e romance são completos, vale a tentativa
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