Estou no meu último dia de férias, e tentando ler o máximo possível...haha' Estou bastante satisfeita com minhas leituras do primeiro mês de janeiro (foram seis até hoje), mas sei que vou ler bem menos nos próximos meses :/
Terminei ontem A soma de todos os beijos, da Julia Quinn, e já vim contar o que achei dele para ver se recruto mais pessoas para o clube de fãs doidos da autora...haha' os livros dela são simplesmente maravilhosos ♥
Autora: Julia Quinn
Editora: Arqueiro
Páginas: 272
Edição: 1
Lançamento: 2017
Série: Quarteto Smythe-Smith #3
Sinopse: Lorde Hugh Prentice é um gênio da matemática e teve sua perna (e sua vida) arruinada por causa de um duelo com seu amigo, Daniel Smythe-Smith.
Nesse livro, conheceremos um pouco da história de Hugh, antes e depois do acontecido. Sua família, o desespero de seu pai para conseguir que um de seus filhos lhe desse um herdeiro, visto que um não é chegado à mulheres e o outro, provavelmente terá dificuldades em encontrar uma esposa, e principalmente em ter filhos.
E, claro, sua relação de amor e ódio com Sarah Pleinsworth, prima mais velha de Daniel, que mesmo antes de conhecê-lo, já odiava Hugh por ter arruinado sua família através desse duelo.
Mas, as coisas começam a mudar quando Honoria, sua prima, pede para Hugh substituir seu padrinho no casamento e para Sarah ser sua acompanhante durante sua estadia, para que ele ficasse mais confortável diante dos familiares de Daniel. E esse tempo se prolonga, já que Daniel se casará duas semanas depois da irmã e resolve torná-los uma única festa...
É claro que eles não se dão no início, mas com o tempo, ainda mais depois do primeiro casamento, quando ela fica impossibilitada de andar, eles deixam as diferenças de lado e começam a se conhecer realmente, e, o que era ódio, acaba se tornando uma paixão avassaladora. Mas as limitações de Hugh vão ser apenas um dos problemas que o casal enfrentará pelo caminho...
Resenha
Lorde Hugh
Prentice sempre foi MUITO bom em matemática, a ponto de conseguir fazer
contas astronômicas de cabeça e sempre ganhar nos jogos de cartas. Ele nunca
perdia, e, por isso, quando Daniel
Smythe-Smith ganhou, ele o acusou de trapaça, e depois o desafiou para um
duelo. Dois homens bêbados duelando por suas honras nunca foi uma boa ideia,
mas eles conseguiram deixar a situação ainda pior; Daniel levou um tiro no ombro, e Hugh na perna, o que resultou num problema ainda maior: seu pai
ameaçou matar Daniel por ter “aleijado”
o filho, fazendo com que ele tivesse que fugir do país.
O livro começa trazendo o duelo dos amigos, seguido
pelas dificuldades enfrentadas por ambos, e pelo retorno de Daniel à Inglaterra graças a Hugh, que fizera um acordo com o pai –
um homem MUITO ruim que faria de tudo para ter um herdeiro e continuar a família
-. E logo depois, ficamos a par de como Hugh
e Lady Sarah se conheceram, como ela
o odiava não só por ter exilado Daniel,
mas por ter estragado suas chances de debutar em uma das temporadas mais
animadas e incríveis de todas.
Dona de um humor e temperamento muito fortes, Sarah não tem papas na língua, fala o
que pensa e é dramática a ponto de recitar, em momentos apropriados, frases de
livros que já leu, além de alfinetar Hugh
e as irmãs mais novas. Mal vendo a hora de se casar para não ter mais que
tocar no quarteto vergonhoso da família e sentindo inveja de Honoria e de Daniel por estarem se casando em datas bem próximas, enquanto ela
ainda era solteira, Sarah tenta
manter seu mau humor de lado e aproveitar as festividades, mas fica um pouco
difícil quando ela é incumbida de ser a acompanhante de Hugh, para que ele não se sinta sozinho em meio à família, e tem
que lidar com sentimentos conflitantes em relação a ele. Ela o odiava com todas
as suas forças, mas não podia negar que ele era divertido e muito, mas muito
bonito!
Lorde Hugh
ainda se culpava pela acusação injusta e pelo duelo com Daniel, mas já não havia muito o que fazer; ele já fizera tudo o
que podia quando trouxe o amigo de volta à Inglaterra,
e bem, teria que viver com seu problema na perna para sempre, aguentando o pai
enchendo seu saco para que se casasse logo e tivesse um herdeiro. Mas ele não estava
disposto a fazer as vontades do pai tão cedo, e não conseguia pensar em uma
única dama que fosse querer um marido que mancava e que, talvez, não pudesse
ter filhos. Hugh não estava muito
animado para fazer parte da caravana de casamento, mas Daniel fazia questão de tê-lo em seu casamento, então ele não podia
recusar, mesmo que sua acompanhante fosse a última mulher que ele escolheria
para tal.
Não gostava dela. Realmente não gostava, mas, por Deus, teria vendido uma parte da sua alma naquele instante para dançar com ela.
Que casal mais apaixonante! Sarah é bem irritante no começo,
culpando Hugh por todas as coisas
erradas que aconteceram em sua vida, mas ele não fica abaixando a cabeça e
aceitando desaforo, não: Hugh
responde à altura! As cenas em que eles estão juntos – conversando ou
discutindo – são as melhores! E eu ri MUITO com as irmãs mais novas de Sarah, e adorei a maneira como Hugh se deu bem com todas elas. Honoria e Daniel aparecem um pouco aqui (ele mais do que ela), mas quase não dá
para matar as saudades, o que é uma pena.
A escrita de Julia Quinn continua tendo a mesma mágica que sempre teve:
envolvente, leve, rápida e extremamente divertida! Comecei a ler e não
conseguia mais parar, estava doida para saber como as personagens principais
acabariam juntas e, mais do que isso, ansiava pelo primeiro beijo deles! Dos
três casais da série (conhecidos por mim até então), Sarah e Hugh foram, de
longe, o mais apaixonante! Vou sentir muita falta deles, mas me sinto uma
traidora por dizer que mal vejo a hora de ler o último livro da série!
Em algum ponto entre a viagem de carruagem, o bolo e a valsa no gramado, Sarah Pleinsworth havia se apaixonado pelo último homem que deveria desejar. E quando ele a beijou... Tudo o que ela quis foi mais.
A única coisa que me desagradou,
no livro todo, foi o final. Foi um pouco surpreendente, não nego, mas achei
tudo um pouco forçado demais, as personagens agiram de maneira meio doida e
extrema, e eu realmente não gostei do desfecho das coisas...haha’ esperava um
final mais feliz e romântico para Sarah
e Hugh. De resto, eu simplesmente
amei o livro! Julia Quinn se supera
a cada história, e eu não sei por que ainda me surpreendo ao me apaixonar por
mais um livro seu!
Ela olhou para cima. Ele a observava com uma expressão curiosa nos olhos. Como era possível os olhos dele ficarem mais bonitos a cada vez que ela os via? Ele não estava sorrindo; a verdade era que não sorria com muita frequência. Mas ela viu em seu olhar um brilho de calor, de felicidade. [...] Ela se surpreendeu ao perceber como queria que nunca desaparecesse.
Ah! Que lindo ! É tãoindo uma história de amor romântico e tudo fica mais encantador usado a escrita é envolvente assim.
ResponderExcluirDica mais que anotada! Viu conferir em breve 😀
Oi, Dryh!
ResponderExcluirEu sou aquela que nunca li nada da Julia Quinn e sei que preciso mudar isso.
Essa série me chamou a atenção desde o início e depois de ler sua resenha, tô curiosa pra saber o que foi que aconteceu nesse desfecho, o casal me parece ser mega fofo e que merecem um final perfeito!
Oi Dry.
ResponderExcluirAinda não tive a chance de ler este livro e também não conheço a escrita da Julia Quinn, porque não sou de ler muitos romance de época. Mas lendo sua resenha eu fiquei com vontade de conhecer essa história. Obrigada pela dica.
Bjos
https://historiasexistemparaseremcontadas.blogspot.com/