Hoje trago a resenha de um autor que gosto bastante, o nome dele é Ken Follett. O livro que resenharei hoje se chama A Chave de Rebecca.
Autor: Ken Follett
Editora: Arqueiro (cortesia)
Lançamento: 2017
Edição: 1
Páginas: 352
Sinopse: Norte da África, Segunda Guerra Mundial. As tropas britânicas na região estão sofrendo perdas significativas. Não há dúvidas de que alguém está informando o inimigo sobre os movimentos e planos estratégicos do exército britânico. O espião é conhecido por seus compatriotas alemães como Esfinge, mas para todos os outros é o empresário europeu Alex Wolff. Após cruzar o deserto, ele chega ao Cairo, no Egito, munido de um rádio, uma lâmina letal e um exemplar do livro Rebecca, de Daphne du Maurier. Violento e implacável, ele está disposto a tudo para cumprir a missão que recebeu. Para isso, conta com a ajuda de uma dançarina do ventre tão inescrupulosa quanto ele. O único homem capaz de detê-lo é William Vandam, oficial da inteligência britânica que precisa desvendar o enigma do Esfinge para interromper o avanço dos nazistas. Ao mesmo tempo que os alemães chegam cada vez mais perto da vitória final, Vandam também se aproxima de seu adversário, da chave que revela o código escondido no livro – e do combate mortal do qual apenas um deles sairá vencedor.
A Chave de Rebecca se passa no Egito, mais precisamente entre Ayssut e Cairo, durante a ocupação britânica na região e a tentativa de Hitler de invadir o país. Alex Wolff é metade alemão, metade egípcio, seu nome árabe é Achmed. Ele foi recrutado pela Alemanha como espião, e sua missão é descobrir as táticas do exército britânico e enviá-las a Rommel, líder do exército nazista.
Wolff atravessou o deserto para chegar despercebido a Assyut, onde carregava um rádio e uma cópia de um livro, de título Rebecca. O espião nazista acaba matando um soldado e foge para o Cairo, onde ele terá que passar despercebido e também reviver a cidade onde deixou algumas paixões e rastros. Vandam, tenente e espião britânico, trabalha no Cairo e acaba sabendo que um soldado britânico foi morto em Assyut, seria ele alemão ou egípcio? Um perigo para os britânicos no Egito? Será que os caminhos de Wolff e Vandam podem se cruzar?
Havia sangue numa pasta de papelão; alguém tinha morrido defendendo seus segredos
Ken Follett traz esses questionamentos descritos acima nas primeiras páginas do livro, obviamente, ele não vai entregar tudo de bandeja para o leitor, um bom escritor nunca o faria. O leitor se deparará com mais vestígios, até perceber que tudo acaba se conectando, Follett não abre espaço para rodeios ou "firulas", sua escrita é direta e eletrizante.
A maior parte da estória se passa na cidade do Cairo, turbulenta, quente e caótica. Enquanto os nazistas parecem estar avançando no deserto, os britânicos planejam suas táticas e ataques dentro de um QG no coração do Cairo, os nazistas não podem ganhar essa guerra. Vandam é destemido, porém, sabe seus limites e tem que conviver com a morte da esposa, que deixou com ele um filho, Billy. Em Instanbul, Vandam falhara e ele sabe que não pode falhar novamente com esse suposto assasino que pode estar nas ruas do Cairo.
O espião egípicio/alemão, Wolff, perdeu seus pais e foi adotado por uma rica família egípicia e cresceu no Cairo, onde conviveu com seus primos nômades. Ele fora recrutado pelos nazistas na Alemanha para ser espião, com ele ficou a cópia do romance Rebecca e vários códigos, que eram a chave para transmirtir via rádio as coordenatas aos alemães, assim facilitando a tomada do Egito.
Todos os dias homens são mortos no deserto. Bombas caem no meu país. Navios são afundados no oceano atlântico por U-boats, homens caem na água gelada e se afogam. Todo mundo é corajoso. Cabeça erguida!
O romance do escritor galês tem mais estória do que história, o que não era esperado já que estamos falando de britânicos contra nazistas. O fato do autor entregar mais estória e paixão não afeta o seu romance, ao contrário, o leitor se depara com uma leitura eletrizante que toma conta de quase todas as ruas do Cairo. Os personagens são bem desenvolvidos e conseguem se conectar perfeitamente durante todo o desenvolvimento da estória, a precisão com que Follett descreve cheiros e locais impressiona, é detalhada e não há exagero de adjetivação.
A Editora Arqueiro entregou uma edição a altura de maioria dos livros desse gênero. A capa foi desenhada através de imagens computadorizadas e a diagramação é boa, no quesito de tradução, não há muito a constatar. Realmente espero que a editora venha publicando os outros livros do autor.
Recomendo A Chave de Rebecca para leitores de Ian McEwan e Philippa Gregory. Entregando mais estória e menos história, Ken Follett tem a fórmula para o sucesso desse bom romance, ele entrega uma ótima e prazerosa leitura de tarde.
Olá Heitor, tudo bem?
ResponderExcluirSou fascinada por esta capa e me senti tentada a solicitá-lo à Editora Arqueiro no mês de seu lançamento. Infelizmente tinha outras prioridades no momento e, por não saber ao certo do que se tratava o livro, deixei-o em segundo plano. Mas vou com certeza atrás de alguma boa promoção, pois o livro me parece ser realmente muitíssimo bom. Li algumas críticas positivas, o que fez com que minha vontade aumentasse, rs.
Beijos
Olá,
ResponderExcluirNunca li nada do autor, na verdade nunca procurei saber qual era o gênero que ele escrevia, eu simplesmente passava reto pelos livros dele. Até que li uma resenha e gostei. Estou bem curiosa com seus livros, mas não sei por onde começar, gostei bastante da premissa desse livro e fiquei curiosa em relação ao futuro dos personagens e como a história se desenrolará. Dica anotada!
Oie, tudo bem!? Sempre que vejo uma resenha do Follet, corro para ver a avaliação antes de realmente a ler. Gosto de ver o impacto na pessoa que está escrevendo antes de ver sua opinião.
ResponderExcluirEspecificamente esse livro eu não li, e já quero... Pra ontem!!! Adorei sua resenha.
Bjs
Oiii Heitor, tudo bem/
ResponderExcluirEu realmente não conhecia esse livro menino e fiquei bastante interessada, Ken é um autor que tenho tamanha curiosidade de realizar a leitura de qualquer livro seu, fiquei extremamente curiosa para saber o desfecho.
Abraços
Estou com esse livro na minha pilha para ler em breve. Amo Ken Follett, apesar de trabalhar fatos históricos que realmente aconteceram ele sempre escreveu ficção, portanto não entendi muito algumas das suas ressalvas. Enfim, é a sua opinião... eu lerei o livro, sou fã de carteirinha do cara, então...
ResponderExcluirRaíssa Nantes
Oi, Heitor!
ResponderExcluirNunca li nada do Ken Follett. Tenho dois livros dele aqui na minha estante, mas são uns tijolos. rsrs...
Para ler algum livro dele, tenho que estar totalmente focada. Seus livros são sempre densos e cheio de detalhes. Principalmente por ele misturar ficção e não-ficção em seus enredos.
Obrigada pela dica!
Beijão!
http://www.lagarota.com.br/
http://www.asmeninasqueleemlivros.com/
Oi, Heitor!
ResponderExcluirÉ tocante ler histórias que estão inseridas dentro de guerras e essa deve ser mais uma delas, que apesar de parecida com as outras tem sua identidade e nos faz refletir por que o homem tem que chegar a esse ponto! Anotadíssimo e logo que puder estarei conferindo o livro! Obrigada pela dica!
Abração,
Drica.
Olá! Nunca li nada do autor, mas tive curiosidade em conhecer mais sobre ele. Vou correr com a minha pilha para abrir espaço para os livros dele. Gostei deste livro de espionagem com mais estória que história. Obrigada por compartilhar a sua experiência conosco. Abraços!
ResponderExcluirOOi!
ResponderExcluirNão me lembro de ter lido algum livro ambientado durante em guerra, mas tenho curiosidade, assim como tenho vontade de ler algo do autor, pois só vejo elogios e as premissas são demais.
Dica anotada!
Beijoos!
Oii, tudo bem?
ResponderExcluirAinda não li nada do Follett, mas tenho muita curiosidade. Não conhecia essa obra, porém, gostei de saber que se passa em meio a guerra, imagino que seja um livro bem emocionante.
Dica anotadinha aqui.
Bjos.
Oi, Heitor
ResponderExcluirNão tenho dúvidas de que é uma ótima dica. Sempre quis ler algo do autor, mas ainda não tive oportunidade. Gosto quando tem essa mistura de estória com história. Fico feliz que o livro tenha agradado. Leria com certeza.
Blog Livros, vamos devorá-los
Olá Heitor,
ResponderExcluirVocê acredita que ainda não li nada desse autor? Pois é, me sinto uma estranha no ninho. Fiquei muito contente por conhecer esse livro e suas impressões. Além disso, fiquei impressionada com a grandiosidade que esse livro parece ter. Fico contente que você tenha curtido e que o indique. Espero ler em breve.
Beijos
Heiii, tudo bem?
ResponderExcluirSempre vejo os livros do Ken Follett sendo mto elogiados e ate hoje nao tive chance de ler ainda.
Ainda nao conhecia o livro A chave de Rebecca e achei bem interessante a premissa e os personagens.
Fiquei intrigada com tudo e vou ver se pego esse pra ser meu primeiro.
Beijos.
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Olá,
ResponderExcluirGosto muito das obras desse autor e este livro ainda não tive a oportunidade de ler, gostei muito da premissa e parece ser uma história bem impactante, além da edição estar linda. Adorei sua resenha.
Abraços,
Cá Entre Nós
Li um outro livro do autor que achei genial, e talvez por isso minha expectativa tenha ficado muito alta e eu tenha acabado me decepcionando um pouco. Achei o enredo bem previsível, mas ainda assim achei que a leitura valeu a pena, apesar de esperar mais da obra.
ResponderExcluirOi heitor, tudo bem?
ResponderExcluirFaz muito tempo desde que li uma história cujo o cenário fosse o Cairo. É simplesmente fascinante!!! E toda essa trama em torno da chave de Rebeca que nada mais é do que códigos para transmitir informações para derrubar o Egito!!! Deve ser emocionante. Não vejo a hora de ler. Sua resenha ficou ótima!!!
beijinhos.
cila.
http://cantinhoparaleitura.blogspot.com.br/