Millennium - Os homens que não amavam as mulheres

Lançamento: 27 de janeiro de 2012 (2h38min.)
Dirigido por: David Fincher
Com: Daniel Craig, Rooney Mara, Christopher Plummer…
Gênero: Policial, Suspense
Nacionalidade: EUA, Suécia, Alemanha, Reino Unido
Sinopse: Harriet Vanger (Moa Garpendal) desapareceu há 36 anos, sem deixar pistas, em uma ilha no norte da Suécia. O local é de propriedade exclusiva da família Vanger, que o torna inacessível para a grande maioria das pessoas. A polícia jamais conseguiu descobrir o que aconteceu com a jovem, que tinha 16 anos na época do sumiço. Mesmo após tanto tempo, seu tio Henrik Vanger (Christopher Plummer) ainda está à procura e decide contratar Mikael Blomkvist (Daniel Craig), um jornalista investigativo que trabalha na revista Millennium. Blomkvist, que não está em um bom momento por enfrentar um processo por calúnia e difamação, resolve aceita a proposta e começa a trabalhar no caso. Para isso, ele vai contar com a ajuda de Lisbeth Salander (Rooney Mara), uma investigadora particular incontrolável e antissocial.



Quase 40 anos após o desaparecimento de sua sobrinha-neta, Henrik Vanger ainda recebe os presentes de aniversário que somente ela dava à ele. Harriet desapareceu sem deixar vestígios, e, desde então, Henrik vem investigando o que haveria acontecido com ela. Acreditando que algum parente poderia tê-la matado, ele não desistiu de procura-la nem mesmo quando aquilo se tornou uma obsessão, e agora, contará com a ajuda de Mikael Blomkvist e Lisbeth Salander para continuar a investigação.

Mikael é um jornalista acusado por difamação contra um famoso e rico empresário. Após manchar seu nome e o nome da revista Millenium, da qual é sócio, ele decide se afastar, e logo recebe a proposta de escrever a biografia de Henrik Vanger, junto com a tarefa de investigar o sumiço de Harriet. Ele sabe que pode não encontrar nada concreto, já que o caso foi investigado por Henrik por quase quatro décadas, mas assume o compromisso de tentar.


Ao mesmo tempo em que isso acontece, conhecemos Lisbeth Salander, uma mulher de vinte e poucos anos que é tutelada pelo Estado. Lisbeth é uma mulher diferente, e não somente por conta de sua aparência. Ela tem uma memória incrível, e além de não deixar barato para quem a machuca de alguma forma, é uma hacker de primeira, tanto que foi contratada para vasculhar Mikael antes de Henrik contratá-lo.

Os dois se encontram lá pelo meio do filme, e só então passam a trabalhar juntos. Antes disso, as histórias dividiam o tempo entre si, apresentando ambos os personagens ao mesmo tempo, assim como aconteceu no livro. Achei o filme muito fiel à obra literária, com exceção de dois fatores que aconteceram diferente aqui, mas estava tão entretida com a história que deixei passar batido.


Lisbeth está ainda mais incrível. Achei que não poderia gostar ainda mais dela, mas Rooney Mara fez com que isso fosse possível. Acredito que nunca encontrarei uma personagem tão forte, determinada, inteligente e foda como a Salander, e se vocês ainda não a conhecem, deveriam. Mikael está mais suportável no filme do que no livro, achei que ele não pareceu uma pessoa tão ruim quanto vi que foi na obra literária, então é mais um ponto para o filme.

Uma coisa que me chamou a atenção foi a introdução, que além de ter uma trilha sonora muito boa, nos apresentou um pouco de Lisbeth, de forma artística e muito criativa. Também gostei da forma com que o filme foi finalizado, a cena final me deixou querendo mais, e torcendo para que os outros livros da série também fossem adaptados. Seria simplesmente incrível, e ficarei no aguardo...haha’


Enfim, Os homens que não amavam as mulheres é uma história simplesmente incrível, e olhe que eu nem gosto de histórias de suspense e do gênero policial. O filme me prendeu mais do que o livro, mas ambos são simplesmente maravilhosos, e como mencionei ali em cima, estou doida para conhecer ainda mais Lisbeth e Mikael (nem tanto) na continuação da série.



4 comentários

  1. Olá!

    Já tinha ouvido falar no filme, mas nunca parei pra assistir. Quem sabe eu dê uma chance a ele, vou anotar aqui para, quando eu puder, ver. A premissa parece interessante.

    resenhaeoutrascoisas.blogspot.com

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  2. Oi Dryh! Ah, a Lisbeth é uma personagem forte e cativante, não é mesmo? Eu a-do-ro ela! E o que chama minha atenção é que a Lisbeth é uma heroína que foge do padrão mocinha fofa-desastrada, ela faz o seu próprio caminho e não perdoa quem a machuca.

    Descobri nas Entrelinhas

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    1. é mesmo, Líbia ♥ é, de longe, a personagem mais incrível que eu já conheci.

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