Autor:
Nicholas Sparks
Editora:
Arqueiro
Páginas: 288
Edição: 1
Lançamento:
2014
Sinopse: Aos 91 anos, com problemas de saúde e sozinho no mundo, Ira Levinson sofre um terrível acidente de carro. Enquanto luta para se manter consciente, a imagem de Ruth, sua amada esposa que morreu há nove anos, surge diante dele. Perto dali, Sophia Danko, uma jovem estudante de história da arte, acompanha a melhor amiga a um rodeio. Lá, é assediada pelo ex-namorado e acaba sendo salva por Luke Collins, o caubói que acabou de vencer a competição. Ele e Sophia começam a conversar e logo percebem como é fácil estarem juntos. Luke é completamente diferente dos rapazes privilegiados da faculdade. Ele não mede esforços para ajudar a mãe e salvar a fazenda da família.
Resenha
Confesso que só peguei esse livro para
ler porque estava curiosa para assistir o filme, já que uma das minhas atrizes
favoritas estaria interpretando a protagonista Sophia. Não sabia bem o que esperar, mas como gosto bastante dos
romances do Nicholas Sparks e
conheço as histórias dele, já sabia que iria gostar do casal e que passaria o
livro todo imaginando quem seria o desafortunado a bater as botas.
Naquele instante, teve certeza de que já estava se apaixonando por ela e não havia nada no mundo que pudesse impedi-lo. – página 112
Ira
Levinson tem 91 anos, e mesmo depois de passar muito tempo sem a esposa
falecida, ele ainda sente saudades dela e não vê sentido na vida sem Ruth ao seu lado. Preso em seu carro na
beira da estrada após sofrer um acidente, Ira
aguarda socorro e tenta não fechar os olhos enquanto os ossos de seu corpo
gritam de dor, e vê a imagem de Ruth.
Sua Ruth. Ele então passa a
relembrar alguns momentos da vida dos dois, como quando se conheceram, quando
ele foi para a Segunda Guerra Mundial
e Ruth o esperou, o casamento dos
dois, a dor e culpa que sentiu quando sua amada esposa morreu no quarto ao lado
enquanto ele dormia na sala...
“Não se preocupe. Eu estarei aqui quando você acordar.” “Mas você foi embora antes.” “Não fui, estava aqui, e sempre estarei.” “Como pode ter tanta certeza?” “Porque eu sempre estou com você, Ira.” – página 62
Em algum lugar ali perto, Sophia tenta esquecer Brian e sua traição indo a um rodeio
junto com as meninas da irmandade. Ela não está pronta para um relacionamento,
mas também não aguenta mais ver Brian
seguindo-a e implorando por uma nova chance. Ao ser assediada por um Brian bêbado no rodeio onde fora com
suas amigas, Sophia conhece Luke, um cowboy que a defende e a leva para ver os touros e as estrelas da
traseira de sua caminhonete.
Percebeu que queria aquilo. Queria se apaixonar por alguém em quem pudesse confiar. E confiava em Luke. – página 158
Eles são completamente diferentes, mas
como dizem por aí, coisas diferentes se completam. Sophia cresceu com a constante cobrança de entrar para uma
faculdade enquanto Luke ajudava seus
pais na fazenda, cuidando dos animais e laçando o gado. Desde pequeno ele já
montava e, com o passar dos anos, passou a fazê-lo com mais frequência, para
desgosto de sua mãe, que odiava ver o filho em perigo daquele jeito. Sophie tinha planos para a vida, sabia
o que queria fazer, e estar com Luke
não estava em seus planos, mas ela se sentia tão à vontade com ele que poderia
jogar tudo para o alto só para estar ao seu lado.
Afinal de contas, se existe um paraíso, nós nos encontraremos de novo, porque não existe um paraíso sem você. – página 264
As duas histórias estão mescladas,
então temos vários narradores. Sophie
e Luke narram em terceira pessoa,
enquanto Ira conta sua história em
primeira. Confesso que mal via a hora de ler as partes de Sophia e Luke, enquanto
as de Ira, que pareciam e deveriam
ser mais interessantes, me davam sono e vontade de ler outro livro. Não sei se
eu fui a única pessoa a passar por isso enquanto lia esse livro, demorei quase
uma semana para terminar um livro que poderia muito bem ter lido em um dia, e
não sei se culpo a mim mesma por enrolar tanto numa história pequena, ou à
história em si, que é bem clichê e maçante demais.
Gostei do desfecho, foi uma das poucas
partes em Uma longa jornada que me
agradaram, mas como sou chata e reclamo de tudo, esperava um final mais
emocionante que me deixasse ainda mais animada para ver o filme, e infelizmente
isso não aconteceu. Gostei da ideia do autor de juntar duas gerações num mesmo
livro, com duas histórias de amor verdadeiro e etc, mas realmente não me
conquistou.
Oie, Milks! ♥
ResponderExcluirEu tinha visto esse livro na livraria, mas custava os olhos da cara, então acabei nem querendo adquirir. Eu só tinha interesse nesse livro por conta da capa e também, nunca li nada do Sparks (rs). A premissa dele me deixou com curiosidade, mas depois que me aprofundei mais em sua resenha, notei que eu ia ficar confuso, por conta de mesclar histórias e também sempre gosto de finais um tanto, emocionantes, bom, esse é um livro que vou deixar passar e qualquer coisa te chamo para me dar umas dicas com livros desse autor HAUHAUAHAU.
Beijos,
Luan | http://umgrandevicioliterario.blogspot.com/
Assim como você, Dryh, achei a história de Ira e Ruth um pouco parada, mas a história de Luke e Sophia compensou bastante isso.
ResponderExcluirBeijo,
http://pactoliterario.blogspot.com.br/
Olá!
ResponderExcluirQuero ler Uma Longa Jornada, mas nem imaginava que a história do Ira era tão monótona. Enfim, quero ler, mesmo já tendo ideia de como vai acabar, de acordo com a escrita do Nick.
resenhaeoutrascoisas.blogspot.com
Olá,
ResponderExcluirOs romances do Nicholas são sempre muito bons! Esta com certeza é uma bela história, que com certeza lerei.
Ótima resenha!
Beijo.
Olá,
ResponderExcluirOs romances do Nicholas são sempre muito bons! Esta com certeza é uma bela história, que com certeza lerei.
Ótima resenha!
Beijo.
Gostei muito de ter lido Uma Longa Jornada é uma história ao mesmo tempo encantadora e angustiante,. Eu fiquei agradavelmente encantada com o rumo que as coisas tomaram e adorei a forma como no fim as duas narrativas se encontram. Nicholas Sparks conseguiu me prender com sua escrita leve e precisa, com seus clichês e acima de tudo com sua percepção do que o amor deve representar.Adorei sua resenha :D
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