Título:
Anelisa sangrava flores
Autor:
Anderson Henrique
Editora:
Penalux
Páginas: 126
Edição: 1
Lançamento:
2014
Sinopse: Neste livro de estreia de Anderson Henrique, o razoável e o absurdo são separados por uma membrana muito sutil em 13 contos que reforçam os méritos da boa literatura fantástica. Em seu universo particular, premissas físicas, temporais e lógicas são subjugadas por tramas e personagens tão improváveis quanto verdadeiros. Transbordam pelos caminhos do contrassenso, mas o fazem indagando ações e sentimentos humanos, interpondo-se sobre o que temos como real em um convite a reflexões multíplices. Em contos como Uma noite, uma década, as barreiras do tempo são distorcidas e recriadas sempre que um casal se relaciona intimamente. Em A previsão de José Pasqual acompanhamos as últimas horas da única pessoa ciente das circunstâncias do fim dos tempos; Em Estela e Anelisa Sangrava Flores, são as mulheres as responsáveis por moldar e alterar a realidade – a primeira transmuta a si própria, a segunda tem em seu sangue a força transformadora. Em Carolina, Scarlet, Jordana, os sonhos servem de material para as peripécias do autor.
Resenha
Anelisa sangrava flores é
uma coletânea de contos do autor Anderson
Henrique, e publicado pela editora Penalux.
O título vem do segundo conto, também chamado de Anelisa sangrava flores. Os treze
contos da obra são incrivelmente bem desenvolvidos, um mais criativo que o
outro, e um personagem mais fantástico que o anterior. Não sei dizer qual foi o
meu favorito, usei tanto os meus post-its
que foi uma luta danada escolher quais quotes
apareceriam na resenha, e quais seriam mandados para a fanpage no Facebook...
Mas eu tentei, juro que tentei.
Há circunstâncias na vida que são intocáveis. – página 38
O primeiro conto se chama Gigante,
e conta a história de um menino chamado Jurandir.
Como o nome já diz, ele é um gigante, e isso lhe traz vários problemas durante
sua vida não somente pelo fato de ser grande demais, mas pelas pessoas terem
medo dele.
Não há lugar para os grandiosos nesse mundo, mãe. Aqui, apenas os medíocres se fazem importantes. – página 22
O próximo conto que me surpreendeu foi Carolina, Scarlet, Jordana. Essa história não me impressionou muito
no início, mas quando cheguei ao final, acabei relendo o conto para sentir
novamente o que o desfecho me trouxe.
Quadro meu, moldura sua foi
um conto que me deixou pasma, tem uma reviravolta que eu não esperava, e eu,
até agora, não sei dizer o que senti com ele.
O beijo é um dos meus
queridinhos, o início traz uma surpresa divertida que faz o leitor querer
chegar logo no final para ver o que vai acontecer. Um dos personagens
principais me fez lembrar de um filme que assisti uma vez, mas não vou contar,
para não estragar a surpresa.
E por fim, o mais incrível/impressionante de todos: Um pouco acima do chão. Esse quase me
fez chorar, eu confesso...haha’
A escrita poética de Anderson
Henrique me deixou pasma e muito impressionada (é, eu sei que estou
repetindo essa palavra *-*). Acredito que nunca tenha lido um livro como esse
em toda a minha vida, e nunca senti tanto gosto pelas palavras como senti
enquanto lia Anelisa. É uma leitura
que a gente saboreia, a cada palavra temos uma sensação diferente, e eu nunca
senti isso com nenhum outro livro.
Se você não se recorda do primeiro sonho que teve, como pode ter certeza de estar acordada? – página 50
O que mais me chamou a atenção nesse livro foi que o autor inclui
elementos fantásticos em suas histórias, e por mais que eu já tivesse “sido
avisada” por algumas resenhas antes de lê-lo, não me senti preparada quando os
encontrei. Em alguns momentos me senti perdida nas histórias, imaginando se aquilo
era um sonho do personagem, ou se realmente estava acontecendo. Isso atrapalhou
um pouco a leitura, me fez demorar bem mais para finalizá-la.
Não sou muito fã de coletâneas, então torci um pouco o nariz quando Anelisa chegou, por mais que já tivesse lido
vários elogios para o livro. Infelizmente os contos são contos (ah, vá), então
são bem curtinhos, e senti que algumas histórias ficaram um pouco no ar, porém
a maioria delas têm um desfecho muito bom. Para quem não é acostumada a ler
coletâneas, acho que fiz bem em escolher Anelisa
sangrava flores como pontapé inicial para começar a ler mais contos.
O céu permanecia estrelado; teve uma última ideia: um presente àqueles que o tomavam como algoz. Esticou uma das mãos o máximo que pôde, apanhou uma estrela anã e a colocou sobre seu corpo grandioso. – página 23
Oi Dryh não conhecia esse livro e o que me chamou atenção foi que você cita uma escrita poética, então acho que iria gostar da leitura.
ResponderExcluirBjs
http://eternamente-princesa.blogspot.com.br/
Obrigado por me deixar mais ansiosa kk
ResponderExcluirEstou participando do BT desse livro e não vejo de poder ler.
Coração Leitor
Oi linda!
ResponderExcluirGostei muito da sua resenha.
Parabéns pelo se blog ele é estiloso, tem uma apresentação linda e é cheio de informação útil.
Que o seu final de semana seja ótima!!
Beijokas!
Dé uma passadinha no meu blog, você vai adora ele tanto quanto eu adorei o seu.
Se gostar, me siga. Mas se você não gosta.......
ME SIGA mesmo assim!!! rsrsrs
Beijokas!!
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