É agora! É agora que alianças se quebram, reinos caem e alguém se levanta! É agora! O desfecho de A rainha vermelha finalmente saiu, e a gente vai descobrir como tudo vai acabar, enquanto nos levantamos, vermelhos como a aurora!
Veja as resenhas dos livros anteriores: A rainha vermelha - Espada de vidro - A prisão do rei
Veja as resenhas dos livros anteriores: A rainha vermelha - Espada de vidro - A prisão do rei
Autora: Victoria Aveyard
Editora: Seguinte (cortesia)
Páginas: 702
Edição: 1
Lançamento: 2018
Série: A rainha vermelha #4
Sinopse: Mare Barrow aprendeu rápido que, para vencer, é preciso pagar um preço muito alto. Depois da traição de Cal, ela se esforça para proteger seu coração e continuar a lutar junto aos rebeldes pela liberdade de todos os vermelhos e sanguenovos de Norta. A jovem fará de tudo para derrubar o governo de uma vez por todas — começando pela coroa de Maven.
Mas nenhuma guerra pode ser vencida sem ajuda, e logo Mare se vê obrigada a se unir ao garoto que partiu seu coração para derrotar aquele que quase a destruiu. Cal tem aliados prateados poderosos que, somados à Guarda Escarlate, se tornam uma força imbatível. Por outro lado, Maven é guiado por uma obsessão profunda e fará qualquer coisa para ter Mare de volta, nem que tenha que passar por cima de tudo — e todos — no caminho.
Resenha
Não vão vê-lo chegando. Não vão ver nenhum de nós chegando. – página 11
Mare Barrow
teve seu corpo e mente destruídos incontáveis vezes, mas nada doeu tanto quanto
ver Cal escolhendo a coroa quando
poderia tê-la escolhido. A guerra contra Maven
se aproxima, e tendo ele se aliado a Lakeland,
existe a chance de que o outro lado perca. Mas isso não pode acontecer. A Guarda Escarlate e Montford tinham o objetivo de derrubar qualquer coroa que tentasse
governar Norta, mas primeiro,
precisavam derrubar Maven. Mare sabia o que viria a seguir:
derrubar Cal e o novo reino de Rift, agora liderado pelo pai de Evangeline Samos. Mas como fazê-lo,
quando ela o amava tanto?
Dizer que eu estava ansiosa para Tempestade de guerra é pouco; eu estava mega animada para ler o último livro da
série, e depois do terceiro livro – grandes traições, emoções e o
amadurecimento de Mare – minhas expectativas
estavam bem altas. Começo mencionando que gostei muito de ter o ponto de vista
de mais personagens aqui; Mare, Evangeline, Maven e Iris, agora
esposa de Maven e princesa de Lakeland. Ver o que estava acontecendo
com cada uma dessas personagens (ao mesmo tempo) deu uma pitada a mais de emoção
no livro, pois ao mesmo tempo em que eu torcia para Mare, eu queria muito que Evangeline se livrasse do pai, que Maven fosse curado – a esperança é a
última que morre, né? – e que Iris conseguisse derrubar o marido. Nem um pouco
contraditória.
Outra coisa da qual gostei muito foi de finalmente
conhecer Montford, terra democrática
que derrubara seus lordes prateados e iniciara uma sociedade de igualdade para
prateados e vermelhos. Era o sonho da Guarda
Escarlate, Mare e tantos outros,
e o fato de a revolução ter um objetivo concreto – muitas distopias giram em
torno de uma revolução, mas as personagens muitas vezes não sabem o que virá
depois – só fez com que a série fosse ainda melhor, e claro, saber que as
alianças podem ser quebradas muito facilmente dá aquela tensãozinha que faz a
gente roer as unhas e ansiedade e medo.
As favelas vermelhas precisam acabar. Seus muros têm que queimar também. – página 85
A autora soube desenvolver o desfecho muito bem, o
livro possui várias cenas de ação – daquelas que até arrepiam – e cenas em que
a gente para de ler e pensa, “pronto, acabou, fulano já era”. Meu coração quase
parou em várias delas, mas não dava para parar de ler! Eu precisava chegar ao
final e saber o que aconteceria. Será que as alianças continuariam? Como Mare conseguiria lutar contra Cal? O que aconteceria com Maven? E todos os sentimentos que ela e
Cal sentiam pelo rei sanguinário? E
o reinado Samos, como ficaria? Será
que Evangeline escaparia das garras do pai, ou continuaria fazendo o que ele
mandava? E Lakeland, como ficaria
nisso tudo?
Confesso que achei as últimas 100 páginas um pouco corridas (na minha cabeça o livro teria mais
umas 100, mas quando vi faltavam pouquíssimas
para acabar); a autora poderia ter desenvolvido um desfecho mais eletrizante, e
também um pouco mais lento – me pareceu muito rápido, como se um dos conflitos
precisasse ser resolvido logo e pronto – e senti um maior destaque para Mare. A autora tinha deixado pistas de
que Mare seria A heroína da
história, aquela que faria nossos cabelos se arrepiarem e tudo o mais, só que
isso não aconteceu. Ela até teve uma participação importante em algumas coisas,
mas o romance com Cal – e o orgulho
ferido dos dois, naquela coisa de “te amo, te quero, mas minha causa é mais
importante, então tchau” – atrapalhou um pouco as coisas.
Pareço desgastada, magra, com sombras escuras que se assemelham a hematomas em volta dos olhos. Tenho cicatrizes de todos os tipos, graças à marca de Maven, a machucados que ainda não se curaram e aos meus próprios raios. Mas não estou arruinada. Ainda não. – página 135
Ainda assim, confesso que Cal me surpreendeu. Claro que a resistência dele em desistir da
coroa foi um pouco irritante, principalmente porque, como Maven vivia dizendo, Cal
não conseguia tomar decisões por conta própria. MAS ele se mostrou um
personagem muito nobre, e todo o ranço que eu tinha cultivado por ele nos
outros livros sumiu um pouco. Ele ainda me tirou um pouco do sério, contudo, se
mostrou um personagem incrível aqui! Já Maven...
Bom, eu faço parte do grupo de pessoas que se apaixonou por ele no primeiro
livro, e ainda não superou suas traições e maluquices. Sou um Cal da vida, torcendo para que haja
algo em Maven que possa ser salvo, então
vocês podem imaginar que, por mais que torcesse para que o derrubassem, eu
queria muito que ele se salvasse.
O rosto de Cal está gravado em meus olhos, enquanto Maven assombra até meus sonhos mais distantes e efêmeros. Dois idiotas, que nunca me deixam em paz. – página 551
O livro poderia ter sido melhor, MAS não tiro o
crédito da autora: a maneira como ela iniciou e desenvolveu as cenas de ação foi
incrível, e a história traz mais sentimentos e emoções do que os livros
anteriores, o que já é uma coisa muito grande, já que A rainha vermelha, Espada de vidro e A prisão do rei me fizeram sentir muita coisa! Faltou mesmo um
maior destaque para Mare – e eu
PRECISO mencionar que ela voltou com aquela coisa irritante de “eu sou a garota
elétrica, então todos me temem” e blá blá blá, que eu odiei no segundo livro –
e um desfecho melhor desenvolvido.
Esta é uma série que vai deixar saudades, e eu
adoraria que a autora lançasse um spin-off
ou qualquer coisa do tipo, para mostrar como as coisas ficaram depois. Quero
muito saber o que aconteceu com os personagens secundários (irmãos da Mare, Kilorn, Farley, Evangeline e etc) e também com ela e Cal. Do contrário, eu vou ter que reler
a série toda para matar as saudades...haha’
Vamos nos levantar, vermelhos como a aurora. – página 635
Olá! Você tem que perdoar, mas li sua resenha muito superficialmente! Não li nenhum livro dessa série ainda, e tenho tomado muito cuidado pra não ficar sabendo de nada que possa estragar minha expectativa quanto aos livros. Muitas pessoas adoram a série, uma amiga minha ama, e eu quero iniciar a leitura sem grandes prejuízos. Bom que você achou o final satisfatório, ainda que tenha uma coisa ou outra te incomodado. Obrigada pela resenha!
ResponderExcluirBjoxx ~ www.stalker-literaria.com
Oi, Dryh!
ResponderExcluirEu até tive interesse na época em que foi lançado o primeiro porque estava numa vibe meio de distopia e tal, mas depois que disseram que ela era originalmente uma duologia que virou trilogia e depois série, eu desisti real, rs Parte porque já tinha muitas para acompanhar, parte porque não tava com paciência para trama dadas as resenhas que vi do primeiro e logo do segundo livro. Bom saber, porém, agora, que ela ainda parece ter finalizado bem e que valeu a pena todos esses livros a mais; ainda que tenha deixado pontas soltas e que a protagonista não tenha sido tudo isso no final, mas, que bom que valeu a leitura mesmo assim. Fiquei levemente balançada em ler, confesso, mas outras prioridades estão na fila; se sobrar tempo, quem sabe? Mas valeu a dica. ;)
Beijos!
♥ Sâmmy ♥
♥ Sonhando aos Vinte ♥
Eu li o primeiro livro da saga e parei nele mesmo porque me incomodei com muitas coisas no enredo. A começar, tem muita coisa parecida com outros livros como Jogos Vorazes e Game of Trhons. Depois achei a protagonista muito chata. Isso acabou me desanimando para seguir com os outros livros.
ResponderExcluirbeijos
Oi, Dryh.
ResponderExcluirEstou com esse livro aqui na fila e deve ser uma das minhas próximas leituras!! Uma pena que o final foi meio corrido, mas estou com boas expectativas!!!
Beijos
Camis - blog Leitora Compulsiva
Oi, tudo bem?
ResponderExcluirEu confesso que não tinha grande expectativa para esse livro, porque detestei o final do terceiro. No entanto, Tempestade de Guerra foi uma leitura muito legal, tinha tudo para ser o melhor da série, se não fosse pelo final frustrante. Achei o livro muito bom, com cenas eletrizantes e um maior desenvolvimento dos personagens, especialmente por ter a perspectiva do Maven em alguns capítulos.
No entanto, o desfecho foi tão mal escrito que eu acabei pegando ranço da autora e da série. As cenas mais importantes foram rápidas e confusas, e o final foi completamente aberto. A autora não respondeu quase nenhuma das questões centrais da história, me deixando com uma sensação de tempo perdido. Pior ainda, parece que ela fez isso para daqui a pouco falar que vai publicar outros livros para atender os pedidos dos fãs.
Enfim, desculpa o desabafo, mas é que eu fiquei com muita raiva desse livro e do final. A Victoria já anunciou que vai publicar um livro de contos falando sobre alguns personagens, mas duvido que só isso responda todas as questões que o livro deixou em aberto, especialmente da parte política.
Beijos!
Ainda não li... infelizmente julguei a capa pela obra...
ResponderExcluirMas obrigada pela indicação