Título:
Fascínio Egípcio
Autora:
Luciane Vieira Z
Editora:
MODO
Páginas: 352
Edição: 1
Lançamento:
2013
Sinopse: No cenário do Antigo Egito, as vidas do príncipe herdeiro e da filha do sacerdote do deus Amon se cruzam, seus pais disputam poder na cidade mais importante do Egito. Ele criado para governar o país, ela retirada pela mãe de uma vida de conforto e luxo é criada escondida em uma vida de muitas dificuldades. A vida de Zeq é marcada pela crença popular que ele é filho de um deus e a vida de Naia é marcada pela descrença desde que a mãe mentiu ao dizer que seu pai estava morto, mas sua mãe na eminência da morte faz uma revelação, seu pai está vivo e lhe entrega uma prova disso. Preocupada com o estado da mãe e sem recursos ela comete um ato desesperado e furta alguns alimentos, na fuga é presa por um guarda do Faraó e levada ao calabouço. O que o futuro Faraó do Egito não imaginava é que ficaria fascinado pela beleza e personalidade da jovem. Naia tem o curso de sua vida drasticamente alterado, pois não sabe se odeia ou ama Zeq e terá que decidir se vive esse amor conturbado e assume a responsabilidade de se tornar a Princesa do Egito!
Resenha
Naia é uma garota pobre e
simples que vive com a mãe, Satati,
num vilarejo, e para ela, o pai está morto há muito tempo. Procurando comida e
tentando arranjar algo para alimentar a mãe doente que tinha poucos dias de
vida, Naia acaba roubando algumas
frutas numa barraca, e, azar ou não, é presa por dois guardas reais, Armais e Enoc. Acontece que, pouco disso, Naia havia descoberto que seu pai ainda estava vivo, e que sua mãe
o tinha abandonado quando Naia era
criança. Mas agora que a mulher está morrendo aos poucos, tem medo de que a
filha fique sozinha, então a faz prometer que procurará o pai assim que ela se
for.
Presa, Naia insiste que é
filha de um homem importante para o Egito, e a prova de que estava falando a
verdade a leva para os aposentos militares de Zeq, o príncipe. Encantado com tamanha beleza e teimosia da moça, Zeq decide que fará o que for preciso
para tê-la como sua esposa, mesmo que isso signifique unir-se a um sacerdote
como Hatatef. Ele então mexe alguns
pauzinhos e faz com que Naia se case
com ele, tornando-se a princesa do Egito.
Mas será que era o certo a se fazer? Naia
tinha mesmo nascido para ser uma princesa? E será que eles deveriam mesmo ficar
juntos, com tantas coisas e pessoas que eram opostas ao relacionamento?
... Mas quando percebeu na viagem que ela não gostava dele, sentiu medo que se apaixonasse por outro homem e tomou a decisão de arrebata-la para si. Não importava quem teria de enfrentar ou sobre quem teria de pisar, ela seria sua. – página 68
Primeiro: Esse final foi cruel! Segundo: ESSE FINAL FOI CRUEL! Ok,
voltando um pouco...
Achei o início bem bacana, a autora soube introduzir os personagens na
história e desde então nos deixou bem claro a importância de cada um deles, não
somente de Zeq e Naia, os protagonistas. Tanto Enoc quanto Armais têm grande influência no livro todo, e eu gostei bastante
dessa parte. Tive pena de Naia
quando a mãe dela morreu, e também em algumas outras partes do livro, como
quando ela e Zeq se desentendiam e
ele a ignorava, e Meu Deus, como
isso acontecia. Parecia um ciclo sem fim! Porém não achei Naia uma personagem forte e corajosa, suas decisões eram
irresponsáveis e irracionais, sem contar que ela parecia um imã de problemas e
insistia em arrumar confusão (e também desmaiava a todo momento!!!).
Zeq também não conseguiu me
conquistar, e olha que eu tentei, juro que tentei. Somente no final eu criei
empatia com ele, e ainda assim não gostava de sua pose de machão, por mais que
ela fosse bem comum na época em que a história se passava.
Demorei bastante tempo para finalizar a leitura, algumas partes eram muuito cansativas, e achei engraçado que
as cenas mais tensas e emocionantes não duravam nem duas páginas, enquanto as
mais maçantes e cansativas tinham quase um capítulo inteiro. Dava para enxugar Fascínio Egipcio sem deixar muita coisa para trás, e tenho certeza de que
fazendo isso ele se tornaria mais interessante. Outra coisa que me incomodou
MUITO foram os erros. Meu Deus, encontrei MUITOS erros, e fico me perguntando
se o livro foi mesmo revisado. Juro que quase marquei a lápis as palavras e
acentos errados e enviei o livro de volta para a autora.
Pensou na deusa Isis e questionou a ela porque não conseguia tirar Naia dos seus pensamentos. – página 163
Já disse lá em cima, mas vou repetir para enfatizar minha revolta:
esse final foi cruel. Quase, quase
joguei o livro no chão de tanta raiva, sem brincadeiras. Como assim? COMO ASSIM, LUCIANE? Isso não é coisa que se faça!
Fiquei que nem boba esperando uma reviravolta, estava com tantas esperanças, e
elas foram esmagadas com tanto sucesso! Pensei até que alguém tinha arrancado
as páginas finais do livro, não é possível. COMO
ASSIM, LUCIANE? Ok, nem sempre as coisas acontecem quando a gente quer, mas
é tão melhor quando elas acontecem do jeitinho que a gente imagina...haha’
Enfim, é um livro bom, porém não um dos melhores que já li. Cheguei a
quase abandoná-lo algumas vezes, nas cenas mais chatinhas ou quando Naia ou Zeq me tiravam do sério com suas atitudes infantis, mas olhando
como um todo, vale a pena ser lido. Infelizmente não consegui dar uma nota mais
alta para ele, vários fatores (mencionei a maioria na resenha), mas deixo claro
que é um livro bom, e se vocês procurarem mais resenhas sobre Fascínio Egípcio na internet, verão que
bastante gente gostou. Vai pelo gosto, né?! Bom, é isso aí, e Luciana, eu ainda
estou MUITO REVOLTADA!!!
Oe Dryh!
ResponderExcluirAo contrário de você, abandonei Fascínio Egípcio, bem no comecinho mesmo porque não fui fisgada.
Meu grande problema foi a personalidade da Naia, não conseguia gostar dela de jeito nenhum x-x
Mas tô sabendo que o segundo livro vai lançar esse ano, então... Sua espera não vai ser tanta pra saber o que acontece HAUEAHUEHAE
Besos!
~nathália n.
www.livroterapias.com
Oie!!!
ResponderExcluirprimeiro só por se tratar de Egito já ganhou pontos comigo ahahah não conhecia o livro mas, tenho certeza que irei gostar da história :) anotada a indicação.
Oi Dryh, tudo bem?
ResponderExcluirGosto de finais que me façam ter essa reação HAHAHA. Finais que eu não imagino, que não espero. Claro que às vezes dá raiva, mas faz parte da experiência. Pior seria encontrar aquele final sem graça, né? Rs.
Não conhecia o livro, mas curti a capa. Uma pena a história ser cansativa assim e cheia de erros de revisão. Acredito que a grande responsável por esses erros seja a própria Modo Editora. Lamentável.
Beijo,
João Victor - Amigo do Livro
http://amigodolivro.blogspot.com.br/
Este é um tema de livro que não me interessa muito e este veio com dois dos defeitos dos grandes para mim: é meio parado e cheio de erros na revisão.
ResponderExcluirÉ tão legal quando um final de livro te dá raiva! (é chato a raiva, mas pelo menos produziu algum sentimento na leitura!).
Beijão
Blog: Dei um Jeito
Já conhecia o livro e a autora, mas nunca tive o prazer de ler a obra. Acho o enredo fascinante e na Bienal, se eu for, este ano, compro meu exemplar. Você explanou bem o que não apreciou na obra.
ResponderExcluirhttp://www.poesianaalma.com.br/
Este comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluirOi Dryh!
ResponderExcluirMesmo com a classificação de apenas duas estrelinhas eu ainda fiquei curiosa sobre essa história. Vou colocar na minha lista e espero não me arrepender rsrsrs.
Um super bjo pra vc! Ah... adorei a resenha. <3
http://nosleitoras.com/
Oii, tudo bem?
ResponderExcluirEu já tinha visto esse livro antes, porém nunca tinha parado para ler uma resenha. A premissa me agradou muito, porém ao ver que a leitura foi devagar minhas expectativas diminuirão rsrs, mas eu estou doida para saber o final, então vou colocar o livro na minha listinha de desejados.
Este comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluirOlá Dry
ResponderExcluirEu li esse livro através de um book tour ano passado e gostei muito da história, agora os erros, não são culpa da autora, pois a Modo Editora, sempre tem péssimas revisões, um livro ou outro que não tem problema.
Igual a você, também não me conformei com o final, fiquei procurando mais páginas também. hehehehe
Beijos
Oi, Dryh! Tudo bem? Eu sei da existência desse livro, mas confesso que nunca bateu aquela vontade de lê-lo, sabe?! A temática é interessante e a ambientação mais ainda (Egito é um bom lugar para se escrever uma história, tem muito material bacana e ainda quero aprender muito mais sobre o país), mas a imaturidade dos personagens pode ser um baita problema para mim. Não estou na fase de fazer essas leituras, talvez depois, mas não agora. E já fiquei chateada com esse lance da revisão, um erro e outro até dá para relevar, mas uma grande quantidade de erros grotescos não tem como passar despercebida né. Triste saber que a maioria dos livros nacionais acabam recebendo esse tipo de tratamento :/ Bjj
ResponderExcluirJéssica - http://lereincrivel.blogspot.com.br/
Olá,
ResponderExcluirEsse livro parece ser bem bacana, a capa é linda e a sinopse é bem interessante, é uma leitura que parece ser bacana.
Beijos.
Memórias de Leitura - memorias-de-leitura.blogspot.com