Mrs. Dalloway

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i, pessoal! Tudo bem com vocês? Hm, faz um tempinho que não apareço aqui no Milkshake de Palavras, não é mesmo? Primeiramente peço desculpas, pois a minha rotina do terceirão está bem puxada, o bom é que estou na etapa final e aliás... O ENEM ESTÁ CHEGANDO! Bom, sem mais delongas, vamos falar do livrão de hoje?

Título: Mrs. Dalloway
Autor: Virginia Woolf
Editora: Companhia das Letras (cortesia)
Páginas235
Edição: 1
Lançamento: 2017
Sinopse: Obra mais famosa de Virginia Woolf, Mrs. Dalloway narra um único dia da vida da famosa protagonista Clarissa Dalloway, que percorre as ruas de Londres dos anos 1920 cuidando dos preparativos para a festa que realizará no mesmo dia à noite. Pioneiro na exploração do inconsciente humano por meio do fluxo de consciência, Mrs. Dalloway se consagrou tanto pelo experimentalismo linguístico quanto pelo retrato preciso das transformações da Inglaterra do período entre guerras. Misto de romance psicológico com ensaio filosófico, este livro resiste a classificações simplistas e inaugura um gênero por si só. Precursor de algumas das maiores obras literárias do século XX, este romance é uma leitura incontornável que todo mundo deve fazer ao menos uma vez na vida.  


Resenha:

Este é o primeiro livro que leio da Virginia Woolf, considerado uma ficção moderna. Até ano passado, eu não lia uma quantidade bem razoável de clássicos, com isso, decidi me aventurar neste ano, já que algumas das provas que faço sempre tem alguma citação de algum livro conhecido, seja ele nacional ou internacional. O que mais me chamou atenção nesta obra é o fato de ser narrado em apenas um único dia, em Junho de 1923, que apresenta um pouco do cotidiano dos ingleses e a personagem principal desta história é a Clarissa Dalloway, uma dama da sociedade, que admira ver uma casa movimentada, na realidade, ela ama festas e é assim que irá surgir todo o enredo.
Mrs. Dalloway disse que ela mesma iria comprar as flores.
Conforme Clarissa vai caminhando, ela reencontra a sua juventude, relembrando de momentos de tempos atrás, como os seus amigos (Sally) e também, de um dos seus flertes de quando morava em Bourton, interior da Inglaterra. De certo modo, ela analisa a personalidade de cada um dos seus vizinhos. E ela também encontra um dos personagens secundários da trama, que é o Septimus Warren-Smith, um ex-soldado da Primeira Guerra Mundial com traumas de guerra, que é considerado um "louco", pois, pelo fato de ser em 1923, depressão e suicídio era um sinônimo de loucura, onde muitos não sabiam a respeito de problemas psicológicos. E de fato, Septimus guarda alguns segredos que são revelados durante a obra. Basicamente, é um livro que retrata mais a mente daquelas que cruzam com a protagonista, um livro de lembranças, que momentos e sentimentos.

Entretanto, o que muitas pessoas criticam é a respeito da narrativa, que por sinal, confesso que foi um pouco, mas apenas um pouco mesmo, cansativa, já que é uma obra rica mais em detalhes e em alguns casos, eu fiquei sem saber qual era o personagem que estava sendo mencionado, pois a autora gosta de fazer esse jogo e demonstrar para o leitor o quão a vida de duas pessoas é diferente, Clarissa com a vida ganha, esnobe e com uma personalidade não muito encantadora e Septimus, que mostra a realidade de muitos e relata a sua batalha para conseguir sair da tal "loucura". 
"Ultimamente, a experiência do mundo havia feito brotar em todos, homens e mulheres, uma fonte de lágrimas. Lágrimas e sofrimentos; coragem e resistência; uma postura perfeitamente aprumada e estoica."
A publicação do livro ficou por conta da Penguin Companhia, um selo dos clássicos da Companhia das Letras. A capa de primeira me chamou tamanha atenção, os traços da ilustração me encantaram bastante, essa edição não tem orelhas, o que acaba sendo um ponto negativo, entretanto as páginas são amareladas, a fonte está com um ótimo tamanho e bem organizada. Vale lembrar também que, a obra Mrs. Dalloway fez um tremendo sucesso, que ganhou até uma adaptação nos cinemas, em 1997, onde a sua amizade com Sally é bem mais retratada. Infelizmente ainda não tive oportunidade para assistir, mas irei deixar o trailer aqui para que vocês sintam-se instigados para conhecer. E temos também As Horas, que será apresentada a história da autora, de quem leu a obra e da própria Clarissa Dalloway, interessante, não é mesmo?



Até mais, pessoal!
 Lu 💜

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