As vantagens de ser invisível

As vantagens de ser invisível

Titulo: As vantagens de ser invisível

Autor: Stephen Chbosky

Editora: Rocco

Edição: E-book

Páginas: 475

Sinopse: Ao mesmo tempo engraçado e atordoante, o livro reúne as cartas de Charlie, um adolescente de quem pouco se sabe - a não ser pelo que ele conta ao amigo nessas correspondências -, que vive entre a apatia e o entusiasmo, tateando territórios inexplorados, encurralado entre o desejo de viver a própria vida e ao mesmo tempo fugir dela. As dificuldades do ambiente escolar, muitas vezes ameaçador, as descobertas dos primeiros encontros amorosos, os dramas familiares, as festas alucinantes e a eterna vontade de se sentir "infinito" ao lado dos amigos são temas que enchem de alegria e angústia a cabeça do protagonista em fase de amadurecimento.

Me sinto infinito

Depois de ver tantas criticas boas desse livro, finalmente consegui lê-lo. Claro que, com tantas pessoas dizendo que o livro era maravilhoso, e como eu já tinha visto o filme antes de ler o livro (e adorado) criei expectativas enormes. Digamos que não foi tudo como eu esperava, principalmente porque achei Charlie, o personagem principal, um pouco bobo.

O livro é em primeira pessoa, e a história toda é contada através de cartas que Charlie escreveu para um amigo, ele conversa diretamente com o leitor, (o leitor é o amigo para o qual ele envia as cartas). No começo eu até pensei que seria um tipo de diário, já que Charlie contava tudo o que acontecia com ele, mas depois percebi que era apenas a forma de ele interagir com algum amigo, já que ele não tinha muitos.

Charlie é o tipo de garoto que não fala com muita gente durante o ano letivo, e ele é super sentimental, tanto que chorou umas vinte vezes no livro, sempre que ficava feliz ou quando lhe falavam alguma coisa que ele gostava, e ele se culpa pela morte de sua adorada tia Helen, que sempre o tratou melhor que sua própria mãe.

Charlie também não se dá muito bem com sua família, talvez porque ele seja diferente das outras pessoas, e sua irmã esteja cansada de ele ser o centro das atenções e sempre tentar cuidar dela, mas o bom é que ele não liga muito para isso. Charlie é o irmão mais novo, e desde pequeno não podia ficar nervoso, ou sairia do controle e ficava agressivo, ao longo do livro percebi que era por esse motivo que sua mãe tentava acalmá-lo sempre, e ás vezes o tratava como um bebê.

“Então me disse para ver televisão com minha irmã, o que eu fiz, mas ela me disse para ajudar minha mãe na cozinha, o que eu fiz, mas ela me disse para ler em meu quarto. E foi o que eu fiz.”

Charlie continuava levando a vida como sempre, até que conheceu Sam e Nada, (ops, Patrick) e aí tudo mudou. Sam e Patrick eram dois anos mais velhos que ele, e eles acabaram virando melhores amigos, apesar de Charlie começar a gostar de Sam DAQUELE jeito. Já no começo do livro é possível perceber que Charlie é um garoto super dotado, que recebe máxima atenção de seu professor Bill, que acaba se mostrando um personagem bondoso que só quer o bem daquele garoto estranho que não conversa com os outros alunos e que faz tudo o que os outros mandam.

“A gente aceita o amor que acha que merece”

Quando estamos tristes, arranjamos um jeito de esquecer o motivo da tristeza, seja comendo, vendo TV, ouvindo música...Charlie fuma. Sim, ele começou a fumar depois que conheceu os irmãos, mas ele só fuma quando sua família não está por perto, ou então fica lendo, e pensando no que os outros estariam fazendo naquele momento. Charlie parece ser um personagem bem estranho (na realidade ele é) mas é fácil gostar dele, mesmo que ele chore sempre e peça desculpas o tempo todo.

É um livro que eu leria novamente pois me mostrou coisas novas, principalmente como se sentir INFINITO.

MilkMilks

Dryh Meira