A traidora do trono

Oiee pessoas!
Este é um livro que eu estava doidinha para ler quando finalizei o primeiro, mas acreditam que parei na página cem e empaquei? Deixei-o parado por um tempo então, até que voltei a sentir aquele comichãozinho e decidi lê-lo. Não consegui parar mais! Não bastasse a narração maravilhosa da autora, o desenvolvimento das personagens – que eu amo muito! – e a maneira como sempre somos surpreendidos, apareceram em A traidora do trono novas paixões literárias *-*

CONTÉM SPOILERS DE A rebelde do deserto

Título: A traidora do trono
Autora: Alwyn Hamilton
Tradução: Eric Novello
Editora: Seguinte (cortesia)
Páginas: 440
Edição: 1
Lançamento: 2017
Série: trilogia A rebelde do deserto, #2
Sinopse: Amani Al’Hiza mal pôde acreditar quando finalmente conseguiu fugir de sua cidade natal, montada num cavalo mágico junto com Jin, um forasteiro misterioso. Depois de pouco tempo, porém, sua maior preocupação deixou de ser a própria liberdade- a garota descobriu ter muito mais poder do que imaginava e acabou se juntando à rebelião, que quer livrar o país inteiro do domínio do sultão. Em meio às perigosas batalhas ao lado dos rebeldes, Amani é traída quando menos espera e se vê prisioneira no palácio. Enquanto pensa em um jeito de escapar, ela começa a espionar o sultão. Mas quanto mais tempo passa ali, mais Amani questiona se o governante de fato é o vilão que todos acreditam.

Resenha

“Bem-vindo à rebelião. [...] A gente se vira como pode.” – página 331


Uma traição fez com que Amani fosse vendida e enviada para os domínios do sultão, o que arriscava não somente sua vida – caso sua identidade como Bandida dos Olhos Azuis fosse revelada -, mas também a de todos que faziam parte da rebelião, afinal, ela não podia mentir caso lhe perguntassem algo. Mas como ela foi parar ali? O que aconteceu antes?
Alwyn começa o livro com Amani e seus companheiros em uma missão (perigosa, como sempre) para resgatar algumas pessoas, e logo depois - não vou falar os motivos e acontecimentos, of course -, como prisioneira do sultão, sendo obrigada a obedecê-lo e a viver em seu harém, junto a dezenas de mulheres invejosas que queriam destruí-la.

Uma das coisas mais legais nessa trilogia é a maneira como Amani lida com as situações: ela era uma garota do deserto que precisou fugir para sobreviver, e agora está lutando ao lado da resistência para derrubar o governo do sultão e colocar Ahmed no poder, e não bastasse isso, ainda é a chave para tudo: é uma das demdjis mais poderosas, a que tem acesso aos planos do sultão, aquela que, além de tudo, ainda lida com sentimentos do primeiro amor (olá, Jin), e que acaba carregando um grande peso nas costas sempre que alguma coisa dá errado. Afinal, ela é a Bandida dos Olhos Azuis!

Todas as mulheres do harém com permissão para entrar na festa estavam vestidas nas mesmas cores que eu, o branco e o dourado mirajins. Mas eu estava deslumbrante. Como uma escultura intocável de ouro que devia ser exposta em um palácio e admirada. Não havia sobrado nada da garota do deserto. Estava mais bonita do que nunca, mas me sentia artificial, como se fosse outra pessoa. Mas eu sabia quem era. Eu ainda era uma rebelde. – página 326

Como disse no começo da resenha, foi um pouco difícil me envolver com a história de primeira, demorei algum tempo e algumas páginas para me entender com o que estava escrito, mas assim que consegui, não pude mais parar de ler. Ficava tensa ao ver Amani presa no harém, cercada pelo inimigo, tendo que esconder sua identidade, descobrir maneiras de ajudar a rebelião e, ainda por cima, tentando descobrir como sair dali; ela era um fantoche nas mãos do sultão!

Gostei muito de ver que a Resistência, acima de tudo, evoluiu aqui: aquela faísquinha que existia em A rebelde do deserto virou uma fogueira e tanto aqui, e acredito fielmente que essa fogueira vai se desenvolver ainda mais no terceiro livro, que eu mal vejo a hora de ler, porque... QUE FINAL FOI AQUELE? O M G ! Fiquei pasma, sorrindo que nem idiota (porque a gente sempre fica assim quando nossas personagens favoritas se dão bem) e TREMENDO com a geniosidade da autora! Necessito da continuação, necessito saber o que vai acontecer com todo mundo, necessito ter mais de Amani, Jin, Ahmed, Sam, Rahim, Hala, djinnis e demdjis na minha vida!
Se você ainda não ousou se aventurar no deserto junto com Amani e Cia, só digo uma coisa: corre que dá tempo! Você não vai se arrepender, e de quebra vai se apaixonar pelo menos um pouquinho... E bem, assim como eu, vai entrar na onda de Amani e querer salvar o mundo!

Tinha passado minha vida inteira lutando. Para continuar viva na Vila da Poeira como a garota com uma arma. Para escapar da morte naquele beco sem saída. Para atravessar o deserto. A Bandida dos Olhos Azuis. Lutando por Ahmed. Pela rebelião. Uma nova alvorada. Um novo deserto. – página 150



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