Resenha Morte e vida de Charlie St Cloud

Titulo: Morte e vida de Charlie St.Cloud

Autor: Ben Sherwood

Editora: Novo Conceito

Páginas: 296

Ano de lançamento: 2011

Edição: 8

Sinopse: Um coração dividido entre dois mundos. Em uma pacata vila de pescadores da Nova Inglaterra, Charlie St. Cloud cuida dos gramados e monumentos de um antigo cemitério onde seu irmão mais jovem, Sam, está enterrado. Após sobreviver ao acidente de carro que tirou a vida de seu irmão, Charlie recebe um dom extraordinário: ele consegue enxergar, conversar e até mesmo brincar com o espírito de Sam. É neste mundo místico que entra Tess Carroll, uma cativante mulher treinando para navegar sozinha ao redor do mundo em um veleiro. O destino faz com que seu barco seja apanhado por uma violenta tempestade, trazendo-a assim para a vida de Charlie. Sua bela e incomum ligação os leva a uma corrida contra o tempo e a uma escolha entre a vida e a morte, entre o passado e o futuro, entre apegar-se ou deixar o passado para trás – e a descoberta que milagres podem acontecer se nós simplesmente abrirmos nossos corações.

Resenha

Charlie St Cloud perdeu seu irmão mais novo, Sam, em um acidente de carro quando ainda era adolescente, e desde que atravessou para o outro lado, e depois voltou, ele consegue enxergar espíritos de pessoas que morreram.

Já tinha visto o filme antes mesmo de ler o livro, e pela primeira vez em muuito tempo, achei o filme melhor que o livro.

Por causa da morte de Sam, a mãe de Charlie se mudou para outra cidade, e ele ficou morando com os vizinhos até se formar e ter uma “vida própria”. Quando Charlie morreu, ele estava entre os dois mundos, e prometeu a Sam que nunca iria abandoná-lo, mas acabou ressuscitando, enquanto Sam atravessava. Por causa dessa promessa, os dois irmãos estavam confinados a se encontrar todos os dias ao pôr do sol em um canto escondido do cemitério, onde havia um lago e uma floresta, com uma trilha.

O que mais encanta ao ler esse livro, é que apesar de tudo, Charlie continuava encontrando Sam todos os dias, não saia de casa, não curtia a vida, nem se divertia, durante 13 anos eles se encontraram no mesmo lugar, jogaram beisebol e nadaram no lago.

E para conseguir sobreviver, Charlie trabalhava em covas e arbustos no cemitério onde seu irmão fora enterrado, vendo espíritos indo e voltando.

Até que Charlie conhece Tess, uma garota que sonhava em dar a volta ao mundo com seu barco, mas que esteve no meio de uma tempestade horrível. O pai de Tess morreu há algum tempo, e desde então, ela tenta se comunicar com ele através do mar, pois ele era pescador. Tess não foi uma personagem que me conquistou, aquele jeito de durona e orgulhosa até irritava ás vezes, é daquele tipo que pensa “Eu quero, eu posso eu faço” e pra falar a verdade ela só foi me agradar lá no fim do livro.

Já Charlie e Sam me conquistaram na primeira página do livro, além de irmãos, eles eram também melhores amigos, nunca se separavam, faziam travessuras e brincadeiras juntos, mas por causa do acidente que matou Sam, Charlie começou a se distanciar das pessoas, ele nunca se perdoou.Esse não é o único livro em que o personagem principal tem o dom de ver espíritos e almas de pessoas mortas, mas foi o mais real que eu já li, mesmo assim não foi um livro que me agradou cem por cento, tinham muitas partes em que eu queria parar de ler.  Mas tirando essas partes em que o livro ficou cansativo, é uma leitura boa, tem algumas partes engraçadas em que eu me pegava rindo como uma boba, e algumas tristes, que me arrancavam lágrimas dos olhos. Mas também tem certas coisas das quais eu não gosto muito, como essa falação toda de milagres e Deus. Para ser sincera não acredito nessas coisas, e quando vejo num livro ou alguém falando disso fico irritada. Nada contra quem acredita, afinal, todos tem o direito de ter sua opinião.

MilkMilks

Dryh Meira