Resenha Glimmerglass

Titulo: Glimmerglass

Autora: Jenna Black

Editora: Universo dos livros

Páginas: 296

Edição: 1

Lançamento: 2011

Sinopse: Dana Hathaway ainda não sabe, mas vai acabar se metendo em apuros quando decide que é a hora de fugir de casa para encontrar seu misterioso pai na cidade de Avalon: o único lugar na Terra onde o mundo real e o mágico se cruzam. No entanto, assim que Dana põe os pés em Avalon, tudo começa a dar errado, pois ela não é uma adolescente comum – ela é uma faeriewalker, um indivíduo raro que pode viajar entre os dois mundos e a única pessoa que pode levar magia ao mundo humano e tecnologia a cidade de Faerie. . Não demora muito e Dana envolve-se no jogo implacável da política do mundo da magia. Alguém está tentando matá-la, e todos parecem querer alguma coisa dela, desde seus novos amigos e da família até Ethan, o lindo garoto com poderes fantásticos com quem Dana acha que nunca terá uma chance… Até ter uma. Presa entre esses dois mundos, Dana não sabe bem onde se encaixa ou em quem pode confiar, muito menos se sua vida um dia voltará a ser normal.

Resenha

“ Tive um pensamento ruim, não pela primeira vez, de que minha vida melhoraria muito se ela morresse num acidente de carro” – página 10

Mais um livro que conquista pela capa bonita. Realmente, só comprei esse livro pela capa, que por sinal é linda. Claro que, a sinopse encanta muitas pessoas, e conseguiu me encantar do mesmo jeito, e esse foi mais um dos motivos de eu ter lido Glimmerglass.

Dana é uma garota quase comum. Sua mãe é uma alcoólatra que esta sempre se metendo em confusões e arranjando problemas. Além de trabalhar e pagar a conta de água e de luz Dana está sempre se mudando. Isso porque sua mãe não quer que o pai a encontre.

Glimmerglass é o ponto onde dois mundos se encontram: Avalon, que é o reino de criaturas mágicas, mas onde alguns humanos moram, e o nosso mundo. A fronteira dos dois mundos é protegida pelo governo dos Estados Unidos e da Inglaterra. A magia só pode ser levada ao nosso mundo por Faerewalkers, e eles também podem levar tecnologia para Avalon. Mas há décadas não existem mais Faerewalkers, até que Dana chegou a cidade mágica e descobriu que era uma. Faerewalkers são seres humanos meio “mágicos” e são muito “ disputados” em Avalon.

Por causa dos problemas causados pela mãe, Dana faz uma viagem até Avalon, onde pretende encontrar seu pai. Mas como ela não sabia que era um dos seres mais poderosos do lugar, Dana imaginava que iria ter uma vida normal, uma vida que nunca teve, mas estava muito enganada. Desde o momento em que ela pisa na cidade, coisas ruins começam a acontecer, desde seqüestros aqui e ali, até monstros horríveis que pretendem matá-la.

O livro se mostra muito confuso no inicio, e foi bem difícil continuar a leitura não entendendo muita coisa. Primeiro, a autora não explica muito bem Avalon, então eu meio que fiquei “Hã?” tentando entender que mundo era aquele, como as pessoas entravam e saiam de lá, e como os seres de lá faziam magia. Segundo, eu não sei se isso é possível em outros países, mas creio que aqui no Brasil um menor de idade não poderia pegar um avião sozinho, poderia? Bem, no livro Dana viaja sozinha proutro lado do país.

Como em outros livros, lá em Avalon existem as castas, tem a corte, que é chamada de Faerie, que são compostas principalmente por duas rainhas (a rainha dos seelie e a rainha dos unseelies), os seelies, que são as “criaturas boas”, e os unseelies, que são consideradas “criaturas más”. Dana se classifica nos seelies.

Dana encontra várias pessoas que a querem morta, e também encontra pessoas que parecem amigas, mas que no fundo são inimigas. Apesar de tudo, consegui gostar de Dana, uma personagem muito bem pensada, corajosa, mas que ás vezes fica bem medrosinha, que confia nas pessoas, mas que ás vezes fica atenta a qualquer movimento que a ponha em perigo, Dana parece o tipo de personagem que todo autor coloca em seu livro, a garota frágil, mas que numa determinada parte do livro se mostra mais forte e mais corajosa que os demais personagens, não sei vocês, mas esse é o meu tipo preferido de personagem.

MilkMilks

Dryh Meira