Em busca de Zoe

Hey pessoas, tudo bem com vocês?

Fiz essa resenha há algum tempo (há uns dez meses *-*) e só agora decidi postá-la. É um livro da Alyson Noel, uma das autoras que mais me decepcionaram, mas decidi dar uma chance à Em busca de Zoe, e bem, eu gostei.

Titulo: Em busca de Zoe

Autora: Alyson Noel

Editora: Novo Século

Páginas: 248

Edição: 1

Lançamento: 2012

Sinopse: Já se passou um ano desde o brutal assassinato de sua irmã mais velha, Zoe, e Echo, uma adolescente de quinze anos, ainda tem de lidar com os efeitos desta tragédia. Seus pais parecem anestesiados, seus amigos seguem a vida, e um estranho primeiro ano de escola prova que ela jamais estará à altura da memória da irmã. Até que Marc, ex-namorado de Zoe, aparece com seu diário. No início, Echo não fica muito interessada pelo assunto, duvidando que haja algo no diário que ela ainda não saiba. Mas quando finalmente a curiosidade prevalece, ela começa a ler. A imersão no mundo secreto de sua irmã é tão grande que suas vidas começam a se confundir, forçando Echo a descobrir a verdade que se esconde na vida de Zoe para que possa enfim reconstruir a sua própria vida. Prepare-se para morrer de rir e chorar até não poder mais com este romance viciante de Alyson Noël, acompanhando a complicada relação entre duas irmãs, cuja ligação é forte o suficiente para continuar mesmo depois que uma delas já se foi. 

Eco perdeu sua irmã mais velha há mais de um ano, mas ainda não consegue aceitar o faro de que Zoe se foi. Ela não suporta que as pessoas fiquem olhando-a com pena, como se ela fosse uma pobre coitada que não tivesse mais vontade de viver, Eco odeia que fiquem falando dela pelas costas, mas agora que as aulas voltaram, é impossível não notar os alunos falando dela.

Eco não é como Zoe. Zoe era o tipo de garota que se encaixava no perfil “popular”, e Eco está mais para “o resto”.

Percebi que Eco não quer tentar ser feliz por causa de Zoe, porque Zoe não está lá com ela para celebrar seu aniversário, para ir á festas junto com ela, Zoe não está lá para namorar e para conhecer pessoas novas, e Eco se culpa por isso, mesmo que a culpa não seja dela. Eco não se permite sorrir ou sentir felicidade, pois acha que está sendo injusta com Zoe. Muitas pessoas passam por isso ao perder algum parente ou amigo próximo. Outro problema pelo qual Eco também passa, é o fato de que seus pais agem como desconhecidos, como se tivessem que morar juntos por obrigação, e não por serem uma família.

Não li o livro com expectativas, pois tinha acabado de terminar a série Os imortais, escrita pela Alyson, e digamos que a série não acabou como eu esperava. Não estava a fim de agüentar mais uma Ever, e pensei que a autora criaria uma personagem com a personalidade diferente da de Ever, esperava alguém mais estrovertida, e mais “viva”, mas acabei me deparando com outra versão da Ever. Eco não sabe o que dizer na maioria das vezes, age como boba, como se não tivesse vontade de fazer nada, nem mesmo conversar com seus amigos, e na maioria das vezes fica trancada dentro de casa, lendo o diário da irmã.

“Porque agora é como se não tivesse mais nenhum lugar seguro, nenhum lugar onde eu possa ser eu mesma sem a sombra constante da Zoe. Nenhum lugar onde eu possa recomeçar e seguir em frente” – página 22

Percebi também que Eco fica tentando ser Zoe o tempo todo, como se quisesse roubar as lembranças e o lugar de Zoe. Principalmente quando se trata de Marc, o cara que foi namorado de sua irmã. Como se Eco não tivesse vida própria, e quisesse reviver a vida de sua irmã.

Não leria o livro novamente. Claro que ele é divertido e tudo o mais, e a história flui super rápido, mas não agüentaria Eco novamente, já não basta ter agüentado Ever em cinco livros.

MilkMilks

Dryh Meira