Convergente

Olá pessoas, tudo bem com vocês?

Como eu coloquei Convergente na lista de Decepções Literárias de ontem, decidi postar a resenha dele logo, para mostrar o por quê do livro entrar para o primeiro lugar. Bom, a pior coisa de ter colocado Convergente na lista, é que eu esperava muuuuuuuito dele, muito mesmo, e acabou não sendo aquela coisa, e confesso que fiquei triste por tê-lo encaixado lá, pois a série deveria estar no Cinco Melhores Séries, não Cinco Decepções Literárias.

Para quem ainda não leu Divergente e Insurgente, recomendo que não leia essa resenha, pois pode conter spoillers.

Titulo: Convergente

Autora: Veronica Roth

Editora: Rocco

Páginas: 526

Edição: 1

Lançamento: 2014

Sinopse: Uma escolha irá te definir. E se todo o seu mundo fosse uma mentira? E se uma única revelação - assim como uma única escolha - mudasse tudo? E se o amor e a lealdade fizessem você fazer coisas que jamais esperaria? 

  “Confie em mim. Vá aonde eles mandarem”

Bom, não sei como vou dizer isso, mas a verdade é que Convergente me decepcionou, e muito. Não digo isso pelo final, que não foi lá muito bacana, mas pelo livro todo. Depois de ler os outros dois livros, que foram de incríveis á maravilhosos, esperava um final que encerrasse a série com chave de ouro, aquele final que deixaria o leitor pensando e pensando e relendo o livro, mas não foi isso o que aconteceu.

Depois de tudo o que aconteceu em Insurgente, apareceram os Leais, que queriam as facções de volta e tudo como era antes, e como já haviam os sem-facção, dá para se ter uma noção do que aconteceria. Não vou falar muito da história e do que acontece para não ter perigo de contar demais, mas vou falar dos personagens.

Tori aparece mais em Convergente (lembram-se dela? A tatuadora da audácia.), e fiquei feliz por isso. Apesar de tudo o que aconteceu antes, eu ainda gostava dela como personagem, e gostei de ela ter aparecido mais, mesmo que não tanto quanto gostaria.

Tris e Quatro não são mais os mesmos, na verdade, eles deixaram de ser quem eram inicialmente quando começaram a namorar, e isso atrapalhou em muito o “desenvolvimento” do livro. Sinto falta do Quatro de Divergente, e da Tris também. Eles parecem mais bobos e melosos agora que estão juntos, e não gostei nem um pouco disso.

Como em outros livros distópicos, temos o “lado de fora”, o que há fora da cerca ou muro, e em Convergente não foi diferente. Há uma cerca que separa Chicago de outras cidades, e não fiquei surpresa quando “descobri” que a tal Chicago era só mais um entre outros experimentos do governo para testar a sociedade e ver qual a melhor forma de controlá-la.

A leitura é cansativa, cheia de conversas e pouca ação, o que me desapontou bastante, pois já havia me acostumado com a ação maravilhosa de Divergente e Insurgente. Os personagens parecem não saber como devem agir, estão o tempo todo ou confusos ou ocupados com outras coisas.

Não imaginei que me decepcionaria tanto com esse livro, comecei a lê-lo assim que ele chegou, e mesmo tendo demorado mais do que o normal para terminá-lo, ainda achei que acabaria adorando-o, assim como os outros livros.

MilkMilks

Dryh Meira