Autora: Ann Jones
Editora: Novo Conceito
Edição: Bolso/1
Lançamento: 2011
Páginas: 416
Sinopse: Depois de cessado o bombardeio de
Cabul, Ann Jones, premiada jornalista e ativista dos direitos da mulher, partiu
para a cidade destruída esperando levar ajuda a um lugar a que os Estados
Unidos, seu país, só haviam levado destruição.Este é o relato cortante de uma
cidade lutando para erguer-se das ruínas. Trabalhando junto a uma infinidade de
empobrecidas viúvas de guerra, recapacitando professores de inglês de Cabul,
silenciados durante longo tempo, e inspecionando os presídios femininos da
cidade, Jones adentra uma ampla comunidade de mulheres forçadas a viver à
margem da sociedade: meninas-noivas fugitivas, prostitutas humilhadas, esposas
desprezadas, vítimas de estupro. Nas ruas e nos mercados, ela ouve a versão
afegã dos supostos benefícios trazidos pela queda do Talibã e aprende que
considerar as mulheres como seres humanos inferiores é a norma, não uma
aberração de um governo ostensivamente repressor.
Resenha
Esse livro mostra a
verdade por trás de tudo, mostra a realidade da vida num dos países mais
violentos do mundo todo, esse livro mostra como é o Afeganistão, lugar onde
vivia a Al-Qaeda, onde vivia Osama Bin Laden.
A autora fala
especificamente de uma cidade chamada Cabul, mas ela também fala do país todo.
Lá o ar é muito
poluído, tão poluído que os pulmões começam a doer, e respirar fica muito
difícil.
Lá os homens são
prioridades, mulheres não podem sair de casa durante uma guerra sem estar
acompanhada por um homem. Mulheres são presas sem nem ter cometido um crime.
Essa sim é uma vida dura.
Aqui no Brasil, no
passado, as mulheres lutaram por direitos iguais, mas lá, elas nem sonham em
fazer isso, pois acham que merecem ser tratadas dessa forma.
Quando lia esse livro,
ficava pensando “Nossa, mas porque elas não fazem isso... Nossa, mas porque lá tudo
é assim?” Mas lembrei, que nem tudo é tão fácil. As mulheres não têm poder
suficiente para conseguir igualdade social... E apesar desse lugar ficar lá do
outro lado do mundo, fiquei até com raiva disso tudo.
A autora também conta sobre governadores e
políticos antigos do país, guerras e conflitos, e principalmente, na época em
que ela viajou para lá, dos bombardeios do EUA... Tudo bem que os Estados
Unidos queria ajudar e tudo mais, mas não é isso o que parece. Porque, tudo bem,
tem muita gente se matando lá e tudo o mais, só que bombardeando não vai
ajudar, só vai piorar, porque mais pessoas vão morrer... A autora visitou
prisões femininas, onde mulheres que eram maltratadas por seus maridos fugiram
de casa, e foram presas por ter escapado... What?!...Se fosse aqui no Brasil, o
marido talvez já estivesse preso...Mas, fazer o que né?
Quando se pensa em
Afeganistão, Paquistão, Cazaquistão ( tudo com tão) Iraque, e tal, as pessoas,
na maioria das vezes, imaginam crianças, jovens e adultos segurando metralhadoras
e atirando em tudo o que se vê pela frente, mas não é bem assim,Apesar de ser
uma Zona de guerra, esses lugares também tem, de uma forma diferente, uma
beleza inigualável...Como essa paisagem aqui :
Esse é um livro bem interessante, mas chegou uma hora, ele se tornou muito cansativo, e eu acabei deixando ele de lado para ler outro livro, e isso raramente acontece. Mas apesar disso tudo o livro é muito bom.
MilkMilks
Eu apostaria minhas fichas no livro e leria com certeza,me pareceu interessante.
ResponderExcluirAbraço!
Bruno
http://oexploradorcultural.blogspot.com
Nao curto livros com esse tema... Acho que nao leria, ainda mais por ficar cansativo como vc disse... Esse eu passo
ResponderExcluirBjokas
Flavia - Livros e Chocolate
Ainda,não li adorei sua sinceridade, mas tem uma história interessante
ResponderExcluir2/5 só?? Geralmente esses livros contando dias e dores de Cabul são maravilhosos.. fiquei curiosa em saber pq tu achou cansativo. Me vem sempre a Cidade do Sol. Se tiver oportunidade quero ler.
ResponderExcluir