1984

Oi, gente! Tudo bem? Como estão aproveitando o carnaval? Curtindo bastante, descansando ou até mesmo colocando as leituras em dia? Enfim, hoje vim comentar um pouquinho sobre o livro do George Orwell.



Título: 1984
Autor: George Orwell
Editora: Companhia das Letras
Páginas: 416
Edição: 1
Lançamento: 2009
Sinpose: Winston, herói de 1984, último romance de George Orwell, vive aprisionado na engrenagem totalitária de uma sociedade completamente dominada pelo Estado, onde tudo é feito coletivamente, mas cada qual vive sozinho. Ninguém escapa à vigilância do Grande Irmão, a mais famosa personificação literária de um poder cínico e cruel ao infinito, além de vazio de sentido histórico. De fato, a ideologia do Partido dominante em Oceânia não visa nada de coisa alguma para ninguém, no presente ou no futuro. O’Brien, hierarca do Partido, é quem explica a Winston que ‘só nos interessa o poder em si. Nem riqueza, nem luxo, nem vida longa, nem felicidade – só o poder pelo poder, poder puro.



Resenha:

 Esse é o segundo livro que li desse autor, que, acabou me animando bastante para conhecer as suas escritas, depois que conheci "A Revolução dos Bichos", inclusive, tem resenha aqui no blog. Sempre vi muita gente comentando a respeito desse livro e então decidi dar uma chance, porque para quem não sabe essa distopia escrita em 1949 — observando que a Segunda Guerra Mundial ocorreu entre 1939 a 1945 — a e acabou inspirando alguns reality shows, como o tão conhecido 'Big Brother', onde todos de determinada região são vigiados pelo governo totalitário, então liberdade de expressão e mente livre são totalmente proibidos, assim, a opressão é cada vez mais presente. 

 O cenário principal dessa obra é em Londres, e as teletelas são os principais mecanismos do governo para conseguir vigiar todas as suas atitudes e assim, tentar propor um lugar mais 'seguro' para os cidadãos, no entanto, esse lema do Partido que controla tudo de "estamos de olho em você" acaba deixando algumas pessoas um pouco confusas, porque é um pouco incerto se elas funcionam ou não, além disso, nota-se que elas estão colocadas em diversos locais públicos e principalmente nos locais privados como na própria casa dos moradores. 


"Num tempo de engano universal, dizer a verdade é um ato revolucionário."

 O protagonista desse livro é o Winston, ele trabalha no Ministério da Verdade, com intuito de propor um controle do passado, nesse sentido, os membros modificavam as histórias, mas precisamente editavam documentos (jornais, livros, entre outros), para assim garantir uma possível manipulação da população. Contudo, isso acaba fazendo um pouco de sentido para a nossa sociedade, foi uma das coisas que percebi durante as analogias que fiz. Além disso, outra coisa a ser observada é a criação até mesmo de uma língua para que controle o poder do pensamento da população, ou seja, são poucas palavras que iriam transmitir poucas informações. 

 Sem contar que, caso uma pessoa fosse contra aquela espécie de governo ou até mesmo os membros elitistas percebem mudanças faciais — expressão de desgosto — o indivíduo sumia na hora, todos os seus documentos seriam desaparecidos, fazendo com que tal nunca existisse naquela região. Crianças também eram treinadas para denunciarem os seus pais caso elas vissem algo de estranho nos seus comportamentos, ou se estivessem pensando em alguma coisa para atacar o regime. O livro em si, é divido em três partes e isso vai abordar a cada capítulo um pouco de cada sociedade, explicando como funciona cada região, o trabalho do personagem principal e sem contar em uma parte que relata os romances e se não me engano a partir da segunda parte vamos enxergar o personagem com uma mentalidade mais de indignação por toda aquela situação.

"Se a liberdade significa alguma coisa, será sobretudo o direito de dizer às outras pessoas o que elas não querem ouvir."

 Resumidamente, este livro me impressionou bastante por ser escrito em um século passado, mas que tem características ainda bastante presentes na sociedade contemporânea. Algumas pessoas também pode perceber as críticas presentes a determinados governos da época, então é algo que você deve ler, mas analisar profundamente cada detalhe. A edição que a Companhia das Letras preparou para os leitores está impecável, gostei bastante da capa em si e a diagramação está bem bacana, ademais, curti bastante os posfácios escritos por Erich Fromm (1961), Ben Pimlott (1989) e Thomas Pynchon (2003), todas as observações foram bem interessantes. Essa é uma leitura obrigatória para muitos dos vestibulares, mas não leiam apenas por causa de uma prova, leiam para ganhar um conhecimento maior sobre a política e enxergar a sociedade de forma mais cuidadosa. 


Até mais, pessoal!
 Lu 💜

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