The Risk

Oiee pessoas, tudo bem?

Título: The Risk

Autora: Elle Kennedy

Editora: Paralela (cortesia)

Páginas: 362

Edição: 1

Lançamento: 2019

Série: Briar U #2 – Spin Off de Amores Improváveis

Sinopse: Todo mundo diz que eu sou uma garota má. Deve ser porque faço o que bem entendo e não estou nem aí para o que os outros pensam de mim. Apesar disso, dormir com o inimigo não faz meu tipo. Como filha do técnico de hóquei da Briar, minha vida estaria arruinada se eu me relacionasse com um jogador de um time rival. E essa é a definição de Jake Connelly. Estrela e capitão do time de Harvard, ele é arrogante, irritante e atraente demais pra ser verdade. E o pior é que eu preciso que ele tope fingir ser meu namorado para que eu consiga meu tão sonhado estágio na HockeyNet. Mas é claro que aquele gostoso idiota não vai facilitar: para cada encontro falso… ele quer um pra valer. O que significa que estou em apuros. Isso de ficar saindo às escondidas com Jake Connelly não tem como dar certo. Embora esteja cada vez mais difícil resistir ao desejo e ao sorriso de Jake, me recuso a me apaixonar por ele. Esse é o único risco que eu não vou correr.

Resenha

Brenna Jensen sonha em trabalhar como jornalista esportiva, mas como filha do técnico Jensen, ela sabe muito bem que mulheres não são, muitas vezes, bem-vindas nesse círculo esportivo jornalístico. Almejando uma vaga de estágio na HockeyNet, ela acaba dizendo que não só conhece Jake Connelly, capitão do time de Harvard e, consequentemente, o inimigo, mas que ele coincide de ser seu namorado, o que acaba colocando-a em apuros: ela teria que sair com Jake em troca dessa farsa.

Mas qual o problema de sair com Jake? Bem, Harvard e Briar jogariam o campeonato e a vencedora se classificaria para os nacionais, o que não só torna Jake o inimigo do time, mas principalmente do pai rígido de Brenna. Como ela explicaria a ele estar saindo com a estrela do time rival? Claro que ela só havia mentido para ganhar algum crédito com o entrevistador misógino e cretino, mas seu pai não aceitaria assim tão fácil. Principalmente se ele soubesse que esses dois acabariam se apaixonando.

“Bom... eu não quis mencionar antes, porque achei que poderia ser inapropriado, mas... Jake Connelly...”
Hesito, considerando a insanidade. Puxo o ar, formulando rapidamente uma lista de prós e contras na minha cabeça. São tantos contras. Tipo, muitos mesmo. Os prós não parecem compensar os...
[...] Solto o ar de uma vez só. “É meu namorado.” – página 102

Eu simplesmente amo os livros da Elle! Não acho que exista uma palavra melhor para descrever o que sinto por todos os livros desta série e da anterior: amor. Amo a maneira como as personagens parecem não se gostar no início, mas no fundo se gostam; amo como se divertem juntas; amo como se ajudam, como estão lá pelas outras; e amo ainda mais como sempre acabam juntas no fim, superando todas as dores, todas as brigas e as tristezas pelas quais passaram durante a história. Eu amo a sensação de ler um livro divertido e apaixonante como este, como o que veio antes, o anterior e o anterior. Amo Elle Kennedy, e amo Jake e Brenna.

Jake sabe que no próximo ano após de formar, vai se mudar para o Canadá e jogar profissionalmente lá, mas ele não deixa que essa certeza abale seu jogo: ele dá o melhor de si e insiste para que seus jogadores façam o mesmo, mas fingir ser o namorado de Brenna acaba fazendo brotar nele sentimentos que ainda não conhecia: ele não sabe qual é a sensação de se apaixonar, o que pode ser um pouco assustador, principalmente para a estrela do time de hóquei de Harvard.

Já Brenna tem um histórico conturbado de paixões – ou paixão, no singular – o que faz com que esteja sempre com uma armadura, visando proteger a si mesma. Mas Jake parece ser o único a conseguir derrubar essas barreiras, o que faz com que ela tente afastá-lo, sem sucesso. Brenna sempre foi dona de si, sempre soube o que quis e sempre foi atrás de seus desejos e sonhos, mas sair e se apaixonar por Jake Connelly não estava nos seus planos, o que pode abalá-la um pouco.

Olho para os lábios dele. Não são carnudos, mas o inferior é levemente mais cheio que o superior. Não posso negar que quando tocaram os meus no show do fim de semana passado, eu quis mais. Quis um beijo de verdade. E ainda quero. Quero saber que gosto ele tem. Quero ouvir o som que ele vai fazer quando minha língua entrar em sua boca. – página 137

Além de ter adorado e me apaixonado pelo casal protagonista deste livro, também adorei os personagens secundários, e torço MUITO para que a autora escreva livros para todos eles, de maneira que essa série nunca acabe e eu possa me divertir e me apaixonar para sempre! Ainda fico impressionada de ver como a escrita de Elle é divertida, leve, romântica e hot ao mesmo tempo! Ela consegue pôr a dose perfeita de cada coisa, fazendo com que eu devore o livro sem nem perceber!

A risada dele aquece meu sangue. É profunda e rouca, e eu quero gravar para ouvir quando tiver vontade. O que é superesquisito e bastante perturbador. Estou começando a gostar da companhia do cara, o que me preocupa. Muito. – página 140

Estou ansiosíssima para saber quem serão os protagonistas do próximo livro desta série, e até hoje, ainda não consegui decidir qual dos livros de Amores improváveis e Briar U é o meu favorito; cada livro possui um romance apaixonante que se diferencia dos outros em algumas coisas, mas se assemelha em outras; cada um possui personagens femininas e masculinas independentes que correm atrás de seus sonhos e objetivos; cada um consegue me conquistar de um jeitinho, e eu não acho que consigo me cansar deles todos <3

Para mim, o beijo é a coisa mais intima que existe. Mais que sexo oral e penetração. Pode ser apenas o mero ato de bocas se tocando, línguas dançando. Mas um beijo, no fundo, é uma experiência emocional. Ou pelo menos para mim é. Qualquer um pode me dar um orgasmo, mas nem todo mundo consegue tocar minha alma. Um beijo pode fazer com que eu me apaixone por alguém. – página 183